segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Educação ambiental;
Olhando-se atentamente na fotografia há uma área aberta verde, no meio da da vegetação ressequida, de cor cinza, preta; a tomada fotográfica foi feita em 21-02-2.013, e tem como causa a precipitação pluviométrica de 12L/m² de chuvas em 19/02/13, e 5L/m² de chuvas em 20/02/13, ou seja, 17 litros de água das chuvas por metro quadrado, ou ainda, 17mm de chuvas; isto significa dizer que os 17mm de chuva umedeceu uma camada do solo onde estavam as sementes de plantas que germinaram, produzindo o verde-cana da fotografia, transformando o ambiente; sabendo-se que no ambiente não há vestígios das chuvas de 2.012; que não há vestígios das chuvas (10mm) dos dias 12 e 13 de janeiro de 2.013, pode-se afirmar que a água doce no NE faz milagres; em nenhuma outra região do Brasil as sementes enterradas no chão poderiam germinar com apenas 17 milímetros de chuvas; Para nós que fazemos dsoriedem.blogsopt.com, único material de Educação ambiental científica na Terra, não é apenas as chuvas que proporcionaram esse milagre da vida: os outros elementos naturais - energia luminosa e calorífica do Sol; gases da atmosfera; solo orgânico mineral (da fotografia) do semiárido nordestino, estão na medida certa, IMPAR no Brasil, para a proliferação da vida; com apenas 20mm de chuvas a massa orgânica vegetal no semiárido é multiplicada por 3; com 500mm de chuvas em 150 dias, 1/5 da oferta de chuvas na Amazônia Brasileira, a vida no semiárido se multiplica por 6; captando-se e armazenando-se 10% dos 400mm de chuvas (média) que cairão no semiárido NE em 2.013 não haveria a seca; exemplo: o semiárido tem 890.000 km²; reservando-se 10% dessa área - 89.000 km² para captar e armazenar água doce, pura, diretamente das nuvens, no período das chuvas, extirparia-se a famigerada seca cultural nordestina; e Aí não é milagre - é ciência exata da Natureza ao alcance de todo ser racional;
Educação ambiental.
Mandiocal verde em pleno verão sem chuvas, mostrando que a planta dispõe de formas de armazenamento de água; de fato o tubérculo, raízes da mandioca tem muita água que a mantém verde (caule e folhas) durante o verão; além da farinha e da fécula (goma) o índio fazia uma bebida alcoólica (fermentada), o que levou o governo brasileiro a tentar fazer biocombustível da mandioca, ideia fracassada por razões que não cabem ser apresentadas aqui; O nortista e o nordestino são os povos que mais comem (comiam) a farinha de mandioca, mas a goma continua sendo apreciada por todos; A mandioca só ficou conhecida na Europa e na África depois do descobrimento do Brasil; os povos indígenas das Regiões Sul e Sudeste não conheciam a mandioca, ou não a aproveitavam como alimento; Existem outros tipos mandiocas, além da macaxeira, nativas no Nordeste; a maniçoba, que na realidade é uma árvore com raízes tuberosas, da família da seringueira (lactínea) e a "manipeba" um arbusto maior que a mandioca, com tubérculos(raízes) enormes, com muita massa para farinha; Enquanto a mandioca e macaxeira estão prontas para a colheita (dos tubérculos) com 6 meses de vida na zona da mata e Nordeste Amazônico, e 8 meses, ou 1 ano de vida no restante do NE, a MANIPEBA cresce durante vários anos; é provável que o tubérculo da manipeba tenha o mesmo veneno cianeto da mandioca, sendo necessário todo o tratamento para tornar-lo comestível; Quanto à maniçoba, até suas folhas são tingui para o gado, portanto com outras substâncias venenosas no corpo; Há notícias de que na seca de 1.877 a 1.979 o nordestino comeu farinha do tubérculo da maniçoba e manipeba; o caule e galhos da mandioca e macaxeira são chamados de "maniva", sendo uma das formas de reprodução, mas ambas tem sementes; a maniva da mandioca e da macaxeira é passado em forrageira para alimento do gado, mas suas folhas são a parte mais nutritivas da planta, sendo empregada como alimento de gente na África, e provavelmente em alguma parte do NEBR; um dos inconvenientes do cultivo da mandioca e macaxeira é que elas esgotam rapidamente os solos; como no NE não se faz a reposição dos nutrientes minerais utilizados pela lavoura, o plantio da mandioca, seguidamente por 3 anos, é capaz de esgotar totalmente o solo; No solo argilosos de massapê da zona da mata, ou no barro "de louça" do agreste e sertão, a cova para o plantio (maniva) da mandioca e macaxeira é feita no terreno molhado, colocando-se estrume de gado, não só para fertilizar, mas para manter a terra fofinha para o desenvolvimento das raízes; no agreste e sertão plantam-se mandioca no aristo, terreno arenoso (mostrado na fotografia), o que facilita o desenvolvimento da raiz, mas por outro lado o arisco é muito pobre em nutrientes minerais; a Agricultura Científica tornaria viável o cultivo de tubérculos nativos no NE para substituir o trigo no pão;
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