3) Para reduzir a salinidade da água subterrânea injeta-se água doce das chuvas no lençol subterrãneo até saturar; aumento de água doce significa redução no teor de sal; isto é o que acontece nos açudes do semiárido: à medida que o açude vai secando, reduzindo o volume de água, o teor de sal vai aumentando; durante o período das chuvas, á medida que o açude vai recebendo água das chuvas a salinidade vai diminuindo; A própria Natureza ensina ao Homem como reduzir a salinidade da água no semiárido; considerando-se que o Homem bebe, come e respira água doce, deve seguir esses ensinamentos como forma exclusiva de viver no semiárido.
4) o solo do semiárido NE é um dos mais variados em cor, textura, porosidade e fertilidade; das áreas exaustivamente exploradas pela agricultura, em 200 anos, há duas que as atividades agropecuárias não conseguiram esgotar, e nem provocar erosão (extração do solo) - são as várzeas dos rios que são praticamente planas, com inclinação suave, e as chãs das serras do sertão; pelo 1/8 do semiárido NE são os rios e suas várzeas; pelo menos 1/20 do semiárido são as chãs das serras, áreas totalmente planas, solo arenoso profundo, onde se faz agricultura (quando tem chuvas) como é o caso de todo o maciço nordestino; a serra de Santana no RN, de Cerro-corá a Florânia-RN, tem uma chã com mais de 100km², e apesar de semiárido, tem no RN um dos maiores plantio de fruteiras - cajueiros, mangueiras, jaqueiras, pinheiras, goiabeiras, Etc. A fertilidade do solo é praticamente a mesma, exceto onde se planta mandioca exaustivamente, já que essa cultura tira muitos nutrientes do solo, mas como o solo das chãs das serras tem 20 ou mais metros de espessura, basta revirar o solo (com arado do trator) que a fertilidade corresponde.
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