domingo, 15 de setembro de 2024

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 A Arma que produz VIDA e não mata.Nas caatingas (sem solo) não existem brejos, porque a infiltração (drenagem) de água das chuvas na caatinga é de 5% para 500mm de chuvas ao ano, ou 25L/m², insuficiente para criar grandes lençóis de água subterrânea, que saturados, aflorariam nas depressões do terreno, criando fontes de água, ou olhos d`água.

Todos os rios do NEBR nascem de uma fonte de água, brejo, que aflora (nas nascentes do rio) em altitudes com mais de 300m acima da cota da foz do rio no Mar; o volume de chuvas no sertão de caatinga é naturalmente limitado (no máximo) em 1.200mm ao ano por causa da caatinga, que por não ter SOLO, a a parca massa de cobertura vegetal, 5º Elemento da Natureza (devido seu comprometimento com a presença da água doce no seu LUGAR) não contribui como atrativo das chuvas; de fato os brejos do sertão surgiram quando a oferta de chuvas era de 1.200mm ao ano no ano de La ñina, 400mm ao ano no ano de El ÑINO, e nesse intervalo de tempo entre os dois fenômenos(de até 11 anos) chuvas de 500 a 700mm ao ano, inclusive na caatinga; as caatingas, uma infinidade de clareiras em 8 dos 9 Estados do NE somam 250.000 km² numa região de mais de 1,5 milhão de km² (1/6), de modo que outras partes do NE, inclusive agreste e sertão, recebiam melhor oferta de chuvas; os brejos de altitude surgiram nos planaltos e serras PORQUE 90% da água da chuva precipitada nas chãs das serras se infiltram no terreno arenoso da chã, como é o caso da serra de Santana que até 1.950 tinha centenas de brejos de altitudes entre Currais Novos e Florânia-RN; também comum nas serras de PB, PE, CE, PI, MA, BA; a serra de Santana tem 500 a 700m de altitude, recebia por ano, em média 700 litros de água das chuvas por m², ou seja, uma lâmina de água de 70cm de espessura drenada sob pressão (das chuvas) no terreno ( o miolo da serra é recheado de pedras fracionadas) infiltrada velozmente pela força de gravidade, aflorando logo abaixo da chã da serra, vazando na fratura do lajedo submerso, criando os olhos de água, o brejos aos milhares, água que escorria serra á baixo intermitentemente; essas chãs de serras tem hoje grande densidade demográfica; na chã da serra de santana há duas cidades – Tenente Laurentino Cruz e Lagoa Nova; com a chá totalmente desmatada em todas essas serras, o índice de chuvas foi reduzido nos Últimos 50 anos; o terreno exaustivamente explorado pela agropecuária, do FOGO, endureceu, limitando a drenagem de água; perfuraram milhares de poços tubulares nas chãs das serras, extraindo-se a água dos lençóis que formava os brejos; No sertão e agreste NE existem dezenas de cidades e povoados com o nome de “OLHO d`ÀGUA de” por causa dos brejos, que já não existem. A redução na oferta de chuvas no sertão e agreste NE se deve ao desmtamento bestial, que consequentemente aumentou a evaporação, reduziu a umidade do ar e do chão; o vento ficou seco, a intensidade de luz solar aumentou, concorrendo decisivamente para a redução da oferta de chuvas, eliminou as fontes de água, e todos os rios, antes temporários, secaram; NB: temporário: tem água corrente no leito no tempo das chuvas; seco: passam-se até 5 anos sem ter água corrente no leito do rio; quer mais?


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