quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Que contradição científica.

Açude é usado para conter impactos

Cerca de 200 litros de água por segundo serão poupados do Sistema Gavião/Riachão, que abastece a RMF

01:00 · 30.11.2016 por Lêda Gonçalves - Repórter
A água do reservatório começa a ser injetada na rede da cidade de Maranguape e distritos de Sapupara e Amanari ( FOTO: CARLOS GIBAJA E MARCOS STUDART/ GOV. DO CEARÁ )
A Barragem do Açude Maranguapinho, importante no controle de cheias de rio do mesmo nome, passa a ser estratégica entre as ações para evitar o colapso no abastecimento de Fortaleza e Região Metropolitana. A sua água, até então barrada, começa a ser injetada na rede da cidade de Maranguape e distritos de Sapupara e Amanari. São mais 200 litros por segundo que suprirão moradores, agropecuária e industriais do município, fazendo com que essa mesma quantidade, representando quase um reservatório de médio porte, seja poupada do Sistema Gavião/Riachão - que abastece a Região Metropolitana de Fortaleza -, beneficiando 104 mil pessoas.
Para isso, o governador Camilo Santana acionou, na manhã desta terça-feira, a estação de bombeamento do Sistema Adutor da Barragem. "Está dentro das medidas anunciadas em julho para reduzir em 20% o consumo de água do sistema integrado de abastecimento até a próxima quadra chuvosa", disse. Segundo ele, é mais uma ação que o Ceará faz para diminuir a quantidade de água transportada do Açude Castanhão para a Capital diante do período de escassez. "Aproveitamos a barragem do Maranguapinho e construímos uma adutora, um investimento de quase R$ 4 milhões. Mais de 85% do seu volume está reservado e proverá Maranguape".
Faz parte, garante, do conjunto de ações que inclui reúso de água, lavagem de filtros da ETA Gavião e perfuração de poços no Pecém no sentido de minimizar a situação da água e proporcionar uma melhor oferta para a população.
Custos
Além de 3,8 km de adutora de 400 mm, foi construída uma Estação de Bombeamento no local (na parede do reservatório, entre os municípios de Maranguape e Maracanaú). No total, foram investidos R$ 3,8 milhões pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos do Ceará (Cogerh). As águas terão como destino a estação de bombeamento já existente em Maranguape, seguindo para a Estação de Tratamento de Água (ETA) da cidade, onde serão tratadas e, posteriormente, distribuídas pela Cagece para os sistemas de Maranguape, Sapupara e Amanari.
De acordo com as informações do presidente da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), João Lúcio Farias, outras intervenções foram e estão sendo feitas, como a reversão do Canal do Trabalhador, que passou a operar sentido Fortaleza/Sertão e a utilização de reserva subterrânea. Ele destaca o potencial do Maranguapinho para garantir a segurança hídrica. "É um açude que sangra com facilidade, ele sempre sangrou mesmo nesses cinco anos de seca, é um reservatório muito eficiente".
FIQUE POR DENTRO
Maranguapinho tem 84% da sua capacidade
O Açude Maranguapinho tem capacidade para acumular 9,35 milhões de metros cúbicos e atualmente tem 7,9 milhões m³ (84,4% da sua capacidade de reserva). As obras da sua barragem foram concluídas em 2013 e, no ano de 2015, a Cogerh passou a monitorar o açude na perspectiva de um aproveitamento para o incremento da oferta hídrica da RMF. Construído com o objetivo principal de controle de cheias, o manancial deveria ser esvaziado no fim da quadra chuvosa. Contudo, com os prognósticos apontando para mais um ano de seca em 2016, decidiu-se, ainda em 2015, manter o açude cheio.

Duas medidas principais.

contra seca

NOTÍCIA0 COMENTÁRIOS


Reunião da Comissão Especial da Assembleia Legislativa do Ceará de monitoramento das obras de transposição do Rio São Francisco, ontem, traçou linhas inicias para elaboração da agenda de trabalho para enfrentamento da crise hídrica no Estado. Presidida pelo deputado estadual Carlos Matos (PSDB), que também está à frente da comissão, representantes de diversas entidades e instituições definiram pontos a serem trabalhados e incorporados em relatório preliminar para o Governo do Estado.

De acordo com Carlos Matos, o relatório preliminar deve ser dividido em quatro componentes: “obras estruturantes emergenciais e atitudes emergenciais” e “obras estruturantes e atitudes estruturantes”.

“Esse é o resumo das ópera, mas estamos discutindo ações concretas: novas fontes hídricas, caminhões pra dessalinizar (que custam US$ 800 mil e dessaliniza água de poços de maneira móvel); perfurar poços rasos nos aluviões do Interior; duplicar a perfuração de poços. Há um conjunto de soluções possíveis que vamos pensar”, disse o parlamentar.

Conforme explica Ramon Rodrigues, secretário-executivo de recursos hídricos do Estado, “estamos no quinto ano de seca” no Ceará, o que “requer ação muito grande do governo, federal e estadual” para manter o nível de abastecimento. “Aqui trataremos dessas questões e colocaremos que o Estado fará uma série de ações emergenciais que dão resultado”, afirma Ramon Rodrigues.

Durante a audiência, Carlos Matos relembrou a necessidade de se declarar estado de calamidade pública. O relatório da Comissão Especial deve ser elaborado até o dia 10 de fevereiro, quando será lançado e entregue ao governador Camilo Santana (PT). A próxima reunião acontecerá dia 6 de dezembro. (Daniel Duarte)

Reforma Agrárida.




Educação Ambiental tem endereço e referência.




Educação ambiental ABCXYZ




terça-feira, 29 de novembro de 2016

A seca paga com juros e correção de atitude.

Sem leite e com sede

A morte assombra a bacia leiteira de Pernambuco. Em 2012, primeiro ano de seca prolongada no Estado, o gado foi dizimado. A praga da cochonilha de carmim destruiu a palma e deixou o rebanho com fome. Duzentas e cinquenta mil cabeças de gado morreram, espalhadas em cemitérios a céu aberto. Em 2016, a morte tem outra face. O gado, que antes padeceu de fome, agora sofre de sede. E perde produtividade. A produção do leite despencou, obrigando pecuaristas a se desfazer do gado. A luta é para manter o bicho vivo. Sem água, tem sido difícil.
A vaca caída, coberta de carrapato. Doente, sem forças, dali só aguenta mais dois dias, no máximo. A cena, num sítio do município de Cachoeirinha, é um golpe na esperança do criador de gado. Para fugir da fome e da sede, muitos produtores resolveram levar o rebanho para a Mata Sul de Pernambuco, onde a oferta de água é mais abundante. Era para ser solução. Virou armadilha. A diferença extrema de clima (seco no Agreste e úmido na Mata) deixou o gado exposto a doenças, como a verminose, e ao ataque de carrapatos. A saída foi trazer os bichos de volta. No retorno, a morte continuava à espreita.
Vaca caída no chão
A pior seca dos últimos 60 anos tem imposto ao rebanho pernambucano tantas provações que só ter fé não dá conta. “É uma danação. A gente tem passado por um aperreio tão grande que perde o prumo. Fica traumatizado. É só morte, morte. O cheiro de desgraça tá enganchado na gente”, desabafa o produtor José Amaro Braulindo, dono da vaca comida pelos carrapatos. Ele já perdeu três animais na volta do rebanho da Zona da Mata. O bicho fotografado pela reportagem era o quarto a cair, em duas semanas. “E tem mais dois no mesmo caminho”, diz, numa mistura de lamento e desesperança.
Como manter o gado de pé e produtivo sem água e insumos para alimentá-lo? A situação é dramática. Em cinco anos de seca consecutiva, a produtividade chegou a cair em torno de 45%. Em 2011, o rebanho do Estado produzia 2,5 milhões de litros de leite por dia. Hoje essa produção é de 1,4 milhão de litros de leite/dia. A perda está relacionada a dois fatores diretos. Primeiro, à redução do próprio rebanho. Depois, a dificuldade de alimentar o gado com uma ração de qualidade.
Como manter o gado de pé e produtivo sem água e insumos para alimentá-lo? A situação é dramática. Em cinco anos de seca consecutiva, a produtividade chegou a cair em torno de 45%. Em 2011, o rebanho do Estado produzia 2,5 milhões de litros de leite por dia. Hoje essa produção é de 1,4 milhão de litros de leite/dia.
carrapatos grudados no couro da vaca
2012 foi um divisor de águas para a bacia leiteira do Estado. O mais grave dos anos de estiagem, levando em conta perdas, morte de animais e queda da produção. Em 2011, último ano sem seca em Pernambuco, o cenário era promissor. Tempos de fartura. O Estado vinha de oito invernos regulares, pasto cheio, verdão no horizonte. Não havia com o que se preocupar. Foi quando a história mudou e mudou radicalmente. O ano de 2012 chegou e trouxe com ele a estiagem. Fez pior. Trouxe a praga da cochonilha de carmim, importada do Sertão. Foi a morte. Da palma e do próprio gado, que, sem ter o que comer, sucumbiu.
carcaça de cavalo
“A quebra de paradigma nos assustou. Sempre enfrentamos secas, grandes secas, mas nunca estivemos tão despreparados. Havia um ambiente confortável, garantido pela regularidade das chuvas e não nos preparamos. Quando a cochonilha entrou no Agreste, pegou todos os criadores de gado de surpresa. Uma tragédia”, diz Erivânia Camelo, gerente-geral da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro). O saldo foi devastador: o rebanho pernambucano perdeu, entre os anos de 2012 e 2013, 500 mil animais, considerando, mortes, abate e venda, principalmente para os Estados do Maranhão e do Pará.
“Nunca conseguimos recuperar esses bichos. É tecnologia que se perdeu e que não volta mais ao nosso Estado”, afirma Erivânia. O tamanho hoje do rebanho pernambucano, após cinco anos de estiagem, é de 1,9 milhão de cabeças de gado. Bem distante dos 2,5 milhões de animais que existiam em 2011. Recuperar esses números parece ser uma realidade ainda improvável. Com a permanência da estiagem, a perspectiva é de mais perdas.
“O nordestino é um guerreiro. Sair da situação de 2012 e chegar aonde estamos hoje... Somos todos heróis".
Romildo Albuquerque Bezerra, produtor de leite

HISTÓRIA DEIXADA PARA TRÁS

Plantação de palma
Sem ter como alimentar o gado, o jeito é deixar para trás a história de uma vida inteira e mudar de profissão. Esse tem sido o caminho de muitos produtores de leite, principalmente os menores, que não conseguem arcar com os custos para matar a sede dos bichos. Muito menos comprar insumos como milho e soja (ricos em proteína e energia), essenciais na alimentação do gado. Para se ter uma dimensão da alta que esses produtos atingiram no mercado, a saca de milho, que, em 2012, era comprada a R$ 18, hoje é vendida a R$ 62, quase quatro vezes mais cara. A soja segue o mesmo caminho. A saca do produto custa hoje o dobro (R$ 90) do que custava há quatro anos.
O avô, o pai, várias gerações da família de Denildo Souza dos Santos cresceram e se criaram cuidando de gado e produzindo leite, no município de São Bento do Una. Após acumular dívidas e ver a produtividade do rebanho cair, o produtor desistiu de continuar no ramo. Vendeu as vacas, bezerros e agora tenta a sorte transportando e vendendo água. “Não aguentei mais a seca. Melhor se desfazer do gado do que viver nessa luta sem fim. A ração cara, a água difícil de achar. Era isso ou ver os bichos morrendo na minha porta. Não suportei mais”, desabafa.
Em Venturosa, o produtor Romildo Albuquerque Bezerra, cuja família também tem larga tradição em leite e queijo, diz que a conta não fecha. A despesa com o gado é cada vez mais alta. Nos últimos oito meses, ele viu sua produção de queijo, que era de 14 toneladas por mês, cair para uma média de 9,5 toneladas mensais. “Tudo em função da seca, da falta de água e de alimento.” O produtor acredita que criar gado no Agreste seco tem sido um ato de bravura. “O nordestino é um guerreiro. Sair da situação que enfrentamos em 2012 e chegar aonde estamos hoje... Somos todos heróis. Agora é preocupante. Se não chover, acredito que o nosso rebanho não vai sobreviver”, afirma. O maior receio do produtor é de que 2017 seja mais um ano de estiagem severa. Será uma nova sentença de morte para o gado pernambucano. O rebanho que escapou da fome pode não escapar da sede.

A crise na bacia leiteira de Pernambuco

O primeiro ano de seca prolongada em Pernambuco foi um divisor de águas para a bacia leiteira do Estado. O mais grave em termos de perdas, morte de animais e queda da produção leiteira
A praga da Cochonilha de Carmim dizimou as plantações de palma da região
250
mil cabeças de gado morreram
Com a ausência da palma para alimentar o gado, os produtores experimentam, pela primeira vez, a cana-de-açúcar na ração. Foi o que salvou boa parte dos animais
500
mil animais foi o saldo da perda total, incluindo, além das mortes, o abate, e a venda, principalmente, 

UPAPV (parte)


C): Compatibilidade de um canal de água doce para o litoral de água salgada e o semi-árido com 80% de água salgada:
1)  a vida de água doce se estabelecerá no litoral, melhorando o ambiente; a fauna e a flora expulsas no sertão, pela água salgada, serão restabelecidas; com a transfusão de água doce, a água salgada/salobra perde a salinidade – mesma concentração de sal para maior volume de água. Há também o fator suprimento;

2)  Conduzir a água excedente em um lugar, pra outro onde ela é deficitária, dento da mesma região física e política, sem provocar danos à flora ou á fauna, nem degradar os bens naturais;

3)  Construir um caminho e um depósito de água doce de  314.200.000 m³, utilizando, na construção, material abundante no próprio meio,onde o canal é instalado;

4)  Conduzir e armazenar água doce entre dois pontos (fozes dos rios são Francisco e Parnaíba) para suprir a deficiência de água doce EM TODO O PERCURSO de 1.571 km;

5)  Conduzir a água doce através de um terreno nivelado que não interfere na correnteza da água nem exige melhoramentos do solo;

6)  Conduzir água a uma distância de 330 km do Mar para cobrir uma área de 350.000 km², atingindo-se, com os  canos, a cota 150, no divisor de águas, no centro do sertão;

7)  Utilizar a força motriz, descomunal no nordeste, das ondas do mar, força da natureza, disponível em toda a extensão do canal, para conduzir a água do canal para o sertão. Há, também, outras fontes de energias no Nordeste;
8)  utilizar a água doce na foz dos rios, junto ao Mar, conduzindo-a pelo litoral SEM ÁGUA DOCE e rebatendo-a para o sertão e agreste secos, transformar 200.000 km² de terras secas em terras férteis e úmidas;

9)  Um caminho e um depósito de água doce que pode abastecer, simultaneamente, 1.000.000 de quilômetros quadrados  em 8 Estados do Nordeste;

10)       mostrar ao Mundo como aproveitar a água doce da terra impedindo-a de transformar-se em água salgada, viabilizando, assim, a Vida nas terras emersas.

(D): Descrição.
1)  Custos: o material para a construção do canal de pedras, areia lavada, água doce, estão a menos de 10 km do litoral; a pedra calcária, para a fabricação de cimento, está no sertão; o ferro será empregado, apenas, na confecção da tampa do canal. O canal é uma obra rústica que não exige mão de obra especializada. Se o canal é “enterrado” a vala para instalação do canal é cavada na areia do litoral; Os custos dessa obra serão inferiores aos de uma rodovia ou ferrovia construídas em terrenos acidentados, com aterros e cortes (da mesma dimensão);

 2)Benefícios: nenhuma outra obra trás tantos benefícios. É a redenção do Nordeste; 3)Disponibilidade da água doce:na foz do Rio São Francisco e Parnaíba – 2.700 x 86.400 = 233.280.000 m³/dia.No canal 1.571.000 x 50 x 4= 314.200.000 m³;4)Necessidade da água doce no litoral e semi-árido:
-Efetivo humano.....40.000.000 – 20 litros de água/dia, por indivíduo;
-gado (produção de ração).......50.000.000 :1.000 x 20= 1.600.000 m³/dia.
-Total/dia 51.600.000 m³(complemento ao período chuvoso)
5) aceleração da água do canal (celeridade):
-correnteza exigida – volume (m³)/seg.= 600.= 3m/seg.
Área do canal (m²) 200.  
6)Força da natureza leva água ao semiárido:
-a água doce do canal, junto do Mar, cota 5 ( base a 5m acima do nível do Mar) vai ser empurrada até o sertão, na cota 150, em 30 lances de canos de  50cm e 330km de extensão; no litoral coberto pelo canal 1.571:30  + ou -  1 lance de canos a intervalo de 53km; A força motriz das ondas do Mar, no Nordeste, poderia levar, por pressão, a água do canal,  á cota 1000 que é a maior altitude do relevo nordestino; há outras fontes de energia no NE.
7)Distribuição da água no semiárido:
a)  População humana da cidade e do campo – 50 litros de água/dia, por indivíduo; a população humana está, sempre, junto dos rios.
b)  Irrigação nas várzeas dos rios secos.

-Lavoura permanente – fruticultura e extrativos (algodão),  cana-de-açúcar;
-De pequeno ciclo – legumes e cereais;
-Pasto (ração) para o gado;
-Um litro de água doce/dia para 4 m² de área.(para manter a umidade do solo após a estação chuvosa)


E) A Conclusão.
Com a transfusão de água doce para o sertão de água salobra/salgada a flora e a fauna de água doce vão ser restauradas; com a manutenção da cobertura vegetal nas várzeas dos rios do semi-árido(200.000km²), lavoura e pasto do gado, reduz-se a evaporação de água do solo, mantendo-se a. umidade; evita-se a erosão e lixiviação; controla-se os ventos e a temperatura; protege-se o solo dos raios ultravioletas do Sol.
A cobertura vegetal das várzeas dos rios (20%) traz benefícios para as caatingas e  cerrados circundantes, melhorando a oferta de chuvas na área.
Com água doce abundante no semiárido a produção de alimentos é suficiente já que há outros bens favoráveis - Luz Solar, Ar Atmosférico e solo agrícola, tirando essa incumbência do Rio São Francisco, que estará salvo do assoreamento que o mata, e assim, pode continuar sua missão precípua de produzir energia elétrica para o Nordeste.
As várzeas dos rios secos do semiárido, com água doce abundante, têm tudo para celeiro do Brasil.
Com a injeção de água doce no semiárido - 50.000.000m³/dia, a água salobra vai Ter a salinidade reduzida porque isto é o inverso do processo que transforma água doce em água salobra.
Os 30 lances de canos de 50cm de diâmetro totalizam um diâmetro de 15m e uma área circular de 176,7m² para conduzir 50.000.000m³ de água doce do canal litorâneo para o interior do semiárido, por dia de 24 horas. O dia tem 86.400 segundos, o volume de água deslocado, por segundo é 50.000.000:86.400=578, 7m³ por segundo, que na área circular de 176m² são 3,27 metros por segundo - celeridade da água.
O volume de água no canal cheio é de 314. 200.000m³ e o volume de água utilizada no abastecimento das cidades e na irrigação de lavoura é 51. 840. 000m³ por dia.
Apresentamos, neste texto, a 2ª opção para se acabar a famigerada seca cultural nordestina. De fato, é patente, que todos os dias desperdiçam-se no Mar do Nordeste, em média, 4.000.000.000m³ de água doce, suficiente para lavar toda a Região e produzir alimentos para os 60.000.000 de nordestinos. Só por isso podemos afirmar que a seca nordestina é  falsa, ou melhor, é fruto do analfabetismo cientifico brasileiro.


UPAPV (parte)

Em LONGO PRAZO (se necessário)
O canal seria estendido ao Maranhão, no litoral, para captar a água dos outros rios caudalosos do Nordeste (Tocantins, divisa MA/TO, por exemplo); estendido na direção da Bahia para distribuir água no semiárido SE/BA, mas também para captar a água doce nas fozes de rios da zona da mata baiana, provavelmente poluídos.
5)  Litoral é um terreno nivelado, em cota única, que não interfere no movimento (correnteza) da água no canal nivelado, e o escoamento (sem aceleração) acontece em obediência às leis da mecânica dos fluídos:

a)  todo fluído é capaz de escoar;
b)  o fluido sempre toma a forma do seu recipiente;
c)  a água é um fluido de baixa viscosidade e grande massa específica;
d) a coluna d água já exerce pressão de escoamento. Para acelerar a correnteza da água no canal, empregam-se dispositivos eletrônicos acionados pela força motriz das ondas do Mar; das correntes marítimas; da energia solar e da eólica;

6)  O litoral é um terreno que suporta grande peso, sem deformação, areia sobre pedras; no litoral não há obstáculos naturais (a força da água do Mar não permite). O canal pode ser lançado em uma vala cavada na cota 10(acima do nível do Mar);

7)  Pelo litoral o canal contorna os obstáculos do maciço nordestino, podendo-se levar a água ao sertão, até a cota 150, em 330 km de canos lançados em umas das várzeas de rios secos, terreno compacto, de inclinação suave, protegido das enchentes casuais. O material usado na construção do canal: pedras, cimento, areia lavada e ferro; a pedra e a areia estão a 5 km do Mar, em toda extensão do litoral; o calcário, para fabricação de cimento é a pedra mais abundante no sertão; o ferro vai, apenas, para a tampa do canal.

8)  Para conduzir água do canal (litoral) para o sertão, ou acelerar a correnteza da água do canal, a força motriz das ondas do Mar é aplicada em duas versões: gerar energia elétrica para as bombas, ou aplicar a força motriz em um dispositivo de compressão, semelhante a um compressor de ar;
9)  Um canal de dupla utilidade. O canal pelo litoral tem duas funções: conduz a água do excesso para a escassez e armazena a água em toda extensão de 1.571 km, sem perda por evaporação no Ar ou infiltração no solo.

10)       O Canal assentado no leito da praia, ou enterrado, terá, nos dois casos, uma base acima do leito dos rios que o abastecem (Parnaíba e SF); neste caso, deve-se levantar, com uma barragem, a lâmina d água do rio, para que permita introduzir, por gravidade, a água no canal;
11)       Tripla utilidade do canal. O canal, pelo litoral, é um caminho e um depósito de água de 1.571 km de extensão, 50 m de largura, 4 metros de altura, quase em linha reta, assentado em terreno plano, poderia receber, em seu teto, uma rodovia, ímpar no mundo, ligando 5 Capitais nordestinas, dezenas de cidades litorâneas, um visual fantástico, com segurança, economia, encurtando distancia, com alto retorno financeiro com o turismo;

12)       a tecnologia empregada no canal é do domínio público, desde os primórdios da Humanidade. Não há desapropriação de terras, como aconteceria em outras áreas.

13)       Pelo litoral, o canal é uma obra definitiva, caso um dos rios venha a morrer, com a degradação ambiental de 4º mundo. Necessitamos de 51.840.000 m³ de água doce, por dia, enquanto os rios do Nordeste desperdiçam, no Mar, 400.000.000 m³ de água doce/dia.

14)       Pelo litoral o canal pode ser estendido a todos os (9) estados nordestinos. Todos têm seu mar;
15)       os rios temporários do sertão, agora, rios secos, já não recebem água em suas várzeas. Isto permite o lançamento de canos, em 30 rios secos, sem obstáculos, atingindo-se o divisor de águas – base do maciço nordestino, na cota 150;

16)       Existem centenas de rios temporários com a foz no litoral. A escolha dos 30 rios, para os 30 lances de canos, depende da necessidade de água para abastecer as cidades ribeirinhas e irrigação das várzeas desses rios. Ao atingir a cota 150, a água volta em caneletas de tijolos/caliça, irrigando as várzeas dos rios com cota inferior a 150, por gravidade.

Semiárido em 4 tempos





UPAPV (parte)

Convenções: 1) Nordeste Amazônico; 2) zona da mata; 3) semiárido; 4) litoral; 5) área úmida (2.000 mm de chuvas ao ano). E evolução da seca de 1.970 a 1.984  = 300 a 400 mm de chuvas ao ano.

Desenvolvimento – Texto preciso e conciso.
a)  Transferir água doce excedente no Nordeste Amazônico para acabar com a escassez de água doce no Nordeste semiárido;
b)  Captar e distribuir 600m³ de água doce, por segundo;
c)  Compatibilidade de um canal de água doce no litoral de água salgada; e no sertão de água salobra/salgada.
d)  Descrição:

1)  custos; 2) benefícios; 3) disponibilidade da água doce; 4) necessidades; 5) distribuição (critérios); 6) transferência da água do canal para o sertão – fonte de energia, mecanismos, força natureza; 7) área irrigada – lavoura e pasto para o gado; 8) abastecimento das cidades do litoral e do semiárido; 9) Dupla, tripla utilidade do canal.

(A): Transferir água doce excedente no Nordeste para acabar com a seca cultural no semiárido.
1)  água doce desperdiçada no Mar, diariamente (média) pelos rios Gurupi, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Mearim, Itapecuru, Parnaíba e São Francisco – 400.000.000 m³ ou 4.600m³ de água doce por segundo;somando-se com a água dos rios temporários= 4.000.000.000m³/DIA.

1)      Área em situação de semiaridez (em 1.994) – sertão 500.000 km², com inverno inferior a 500 mm ao ano, água subterrânea salobra, ou salgada (80%), água salobra/salgada em 60% dos açudes, barragens; uma seca de 3 em 3 anos (até 400mm de chuvas) que pode durar 3 anos; semiárido artificial criado pelas agressões ambientais de 1.950 a 2.000 – 375.000 km²; litoral seco – da foz do rio Parnaíba a Touros no RGN, mais de 800 km de extensão, onde a água subterrânea é salobra, ou salgada e apenas dois rios  parcialmente perenizados – Jaguaribe/Orós, Açu/Armando Ribeiro Gonçalves;

3)  Volume de água doce necessário para reverter o processo de desertificação, neutralizar a salinidade da água salobra, viabilizar o desenvolvimento do litoral seco, fomentar a agricultura irrigada e formação de pasto para o gado bovino, caprino, ovino... 600 m³ de água doce, por segundo ou 51.840.000 m³/dia.

(B): Captação e distribuição da água doce:
Captar a água doce da foz do rio (água que seria desperdiçada no Mar, transformada em água salgada) para injetar água doce (transfusão) no litoral e semiárido.

A curto Prazo

Ligar a foz do rio São Francisco à foz do rio Parnaíba, por intermédio de um canal assentado no litoral, com 1.571 km de extensão, captando, nos dois rios, 600 m³/segundo, abastecendo-se o litoral e, com a força motriz das ondas do Mar, empurrar a água para o sertão, através de 30 lances de canos PVC 50 cm  de diâmetro.
1)      Captar a água doce na foz de um rio é aproveitar a água doce no Mar – é a única forma de se utilizar a água doce, sem provocar degradação ambiental;

2)      O rio corre para o Mar – os rios caudalosos do Nordeste têm a foz no litoral nordestino;


3)      O canal poderia conter o avanço do Mar nas terras emersas, mas, em princípio, o canal seria instalado a 200 metros da água do Mar, exatamente para não sofrer com a maré cheia, COM FAIXA PARA O LAZER. O canal pode ser enterrado no litoral;

4)  O litoral é a área mais densamente povoada do Nordeste e vai haver problemas no abastecimento de água, até 2.010, entre a foz do rio Parnaíba e a foz do rio São Francisco.


Alienados.



segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Nunca é tarde!

Lá, como cá, o OME continua na idade das trevas com relação ÁS Leis da Natureza, ciência exata.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, participou neste domingo (27), do ritual indígena da dança da chuva em um pequeno vilarejo aimara perto da ca
TRIBUNADONORTE.COM.BR
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Comentários
Damião Medeiros Com relação á seca NEBR: os livros de geografia BR não SABEM, registram, mas não custa nada uma LUZ: O Rio Parnaíba, único rio perene e temporariamente caudaloso, genuinamente nordestino; tem vazão média de 300m³ por segundo; em sua foz no Mar (PI/MA) DESPERDIÇA diariamente 86.400 x 300= 25.920.000m³ = vinte e cinco milhões novecentos e vinte mil metros cúbicos de água;
Damião Medeiros PASMEM! A foz do rio Parnaíba estar a 60 km da divisa com o Ceará, em estado de penúria e secura; essa água DOCE DESPERDIÇADA no MAR de água salgada não traz qualquer benefício para a vida no Mar, nem contribui com a melhoria do clima, e daria para ACABAR com a escassez de água no CE, PI e RN se fosse retida nas terras emersas, ou rebatida pelo litoral na direção PI e na direção CE.
Damião Medeiros Embora a engenharia BR ainda não saiba, o litoral é terreno nivelado em cota única; a água é um FLUIDO de grande massa específica, baixa viscosidade; todo fluido toma a forma do seu recipiente; Com um canal pelo litoral, a partir da foz do Parnaíba (nas duas direções PI/CE) a água escorreria nas duas direções do canal nivelado, sem qualquer dispêndio de energia, chegando ás extremidades, com o tempo; o litoral é a área mais densamente povoada do NE; entre CE e RN estar o litoral mais SECO do BR (menor índice de chuvas e nenhuma foz de rio perene);
Damião Medeiros Atenção Cearenses: não morram de sede, nessa ignorância: A foz do Parnaíba estar e menos de 60 Km do CE; até com uma cuia (ou cabaça) pode-se tirar água da foz do rio Parnaíba, lançar a água no canal, que com o tempo a água chegará em Fortaleza; mas se quiserem acelerar a correnteza (celeridade)da água no canal o Mar do CE tem 2 fontes de energia inesgotável: as ondas do Mar e uma corrente Marítima.
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