terça-feira, 29 de novembro de 2016

UPAPV (parte)

Convenções: 1) Nordeste Amazônico; 2) zona da mata; 3) semiárido; 4) litoral; 5) área úmida (2.000 mm de chuvas ao ano). E evolução da seca de 1.970 a 1.984  = 300 a 400 mm de chuvas ao ano.

Desenvolvimento – Texto preciso e conciso.
a)  Transferir água doce excedente no Nordeste Amazônico para acabar com a escassez de água doce no Nordeste semiárido;
b)  Captar e distribuir 600m³ de água doce, por segundo;
c)  Compatibilidade de um canal de água doce no litoral de água salgada; e no sertão de água salobra/salgada.
d)  Descrição:

1)  custos; 2) benefícios; 3) disponibilidade da água doce; 4) necessidades; 5) distribuição (critérios); 6) transferência da água do canal para o sertão – fonte de energia, mecanismos, força natureza; 7) área irrigada – lavoura e pasto para o gado; 8) abastecimento das cidades do litoral e do semiárido; 9) Dupla, tripla utilidade do canal.

(A): Transferir água doce excedente no Nordeste para acabar com a seca cultural no semiárido.
1)  água doce desperdiçada no Mar, diariamente (média) pelos rios Gurupi, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Mearim, Itapecuru, Parnaíba e São Francisco – 400.000.000 m³ ou 4.600m³ de água doce por segundo;somando-se com a água dos rios temporários= 4.000.000.000m³/DIA.

1)      Área em situação de semiaridez (em 1.994) – sertão 500.000 km², com inverno inferior a 500 mm ao ano, água subterrânea salobra, ou salgada (80%), água salobra/salgada em 60% dos açudes, barragens; uma seca de 3 em 3 anos (até 400mm de chuvas) que pode durar 3 anos; semiárido artificial criado pelas agressões ambientais de 1.950 a 2.000 – 375.000 km²; litoral seco – da foz do rio Parnaíba a Touros no RGN, mais de 800 km de extensão, onde a água subterrânea é salobra, ou salgada e apenas dois rios  parcialmente perenizados – Jaguaribe/Orós, Açu/Armando Ribeiro Gonçalves;

3)  Volume de água doce necessário para reverter o processo de desertificação, neutralizar a salinidade da água salobra, viabilizar o desenvolvimento do litoral seco, fomentar a agricultura irrigada e formação de pasto para o gado bovino, caprino, ovino... 600 m³ de água doce, por segundo ou 51.840.000 m³/dia.

(B): Captação e distribuição da água doce:
Captar a água doce da foz do rio (água que seria desperdiçada no Mar, transformada em água salgada) para injetar água doce (transfusão) no litoral e semiárido.

A curto Prazo

Ligar a foz do rio São Francisco à foz do rio Parnaíba, por intermédio de um canal assentado no litoral, com 1.571 km de extensão, captando, nos dois rios, 600 m³/segundo, abastecendo-se o litoral e, com a força motriz das ondas do Mar, empurrar a água para o sertão, através de 30 lances de canos PVC 50 cm  de diâmetro.
1)      Captar a água doce na foz de um rio é aproveitar a água doce no Mar – é a única forma de se utilizar a água doce, sem provocar degradação ambiental;

2)      O rio corre para o Mar – os rios caudalosos do Nordeste têm a foz no litoral nordestino;


3)      O canal poderia conter o avanço do Mar nas terras emersas, mas, em princípio, o canal seria instalado a 200 metros da água do Mar, exatamente para não sofrer com a maré cheia, COM FAIXA PARA O LAZER. O canal pode ser enterrado no litoral;

4)  O litoral é a área mais densamente povoada do Nordeste e vai haver problemas no abastecimento de água, até 2.010, entre a foz do rio Parnaíba e a foz do rio São Francisco.


Um comentário:

  1. Texto preciso e conciso de UPAPV - Um Projeto de água para Um Projeto de Vida, idealizado não só para resolver os problemas sociais, ambientais, ecológicos e econômicos do Nordeste Brasileiro, mas também SERVIR de modelo, ensinamentos de um PROJETO de engenharia eficiente e eficaz em cada item da proposta, exemplo para as universidades e institutos da Terra, principalmente para a engenharia BR que durante muitos anos tentou resolver o problema da escassez de água DOCE no NE executando ideias e obras que SÓ CONCORRERAM PARA AGRAVAR O PROBLEMA.

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