Em LONGO PRAZO (se necessário)
O canal seria estendido ao Maranhão, no litoral, para
captar a água dos outros rios caudalosos do Nordeste (Tocantins, divisa MA/TO,
por exemplo); estendido na direção da Bahia para distribuir água no semiárido
SE/BA, mas também para captar a água doce nas fozes de rios da zona da mata
baiana, provavelmente poluídos.
5) Litoral é um terreno
nivelado, em cota única, que não interfere no movimento (correnteza) da água no
canal nivelado, e o escoamento (sem aceleração) acontece em obediência às leis
da mecânica dos fluídos:
a) todo fluído é capaz
de escoar;
b) o fluido sempre toma
a forma do seu recipiente;
c) a água é um fluido
de baixa viscosidade e grande massa específica;
d) a coluna d água já
exerce pressão de escoamento. Para acelerar a correnteza da água no canal, empregam-se
dispositivos eletrônicos acionados pela força motriz das ondas do Mar; das
correntes marítimas; da energia solar e da eólica;
6) O litoral é um terreno que suporta grande
peso, sem deformação, areia sobre pedras; no litoral não há obstáculos naturais
(a força da água do Mar não permite). O canal pode ser lançado em uma vala
cavada na cota 10(acima do nível do Mar);
7) Pelo litoral o canal contorna os obstáculos do
maciço nordestino, podendo-se levar a água ao sertão, até a cota 150, em 330 km de canos lançados em
umas das várzeas de rios secos, terreno compacto, de inclinação suave, protegido
das enchentes casuais. O material usado na construção do canal: pedras,
cimento, areia lavada e ferro; a pedra e a areia estão a 5 km do Mar, em toda extensão
do litoral; o calcário, para fabricação de cimento é a pedra mais abundante no
sertão; o ferro vai, apenas, para a tampa do canal.
8) Para conduzir água do canal (litoral) para o
sertão, ou acelerar a correnteza da água do canal, a força motriz das ondas do
Mar é aplicada em duas versões: gerar energia elétrica para as bombas, ou
aplicar a força motriz em um dispositivo de compressão, semelhante a um
compressor de ar;
9) Um canal de dupla utilidade. O canal pelo
litoral tem duas funções: conduz a água do excesso para a escassez e armazena a
água em toda extensão de 1.571
km , sem perda por evaporação no Ar ou infiltração no
solo.
10) O Canal assentado no leito da praia, ou
enterrado, terá, nos dois casos, uma base acima do leito dos rios que o
abastecem (Parnaíba e SF); neste caso, deve-se levantar, com uma barragem, a
lâmina d água do rio, para que permita introduzir, por gravidade, a água no
canal;
11) Tripla utilidade do canal. O canal, pelo
litoral, é um caminho e um depósito de água de 1.571 km de extensão, 50 m de largura, 4 metros de altura, quase
em linha reta, assentado em terreno plano, poderia receber, em seu teto, uma
rodovia, ímpar no mundo, ligando 5 Capitais nordestinas, dezenas de cidades
litorâneas, um visual fantástico, com segurança, economia, encurtando
distancia, com alto retorno financeiro com o turismo;
12) a tecnologia empregada no canal é do
domínio público, desde os primórdios da Humanidade. Não há desapropriação de
terras, como aconteceria em outras áreas.
13) Pelo litoral, o canal é uma obra
definitiva, caso um dos rios venha a morrer, com a degradação ambiental de 4º
mundo. Necessitamos de 51.840.000
m³ de água doce, por dia, enquanto os rios do Nordeste
desperdiçam, no Mar, 400.000.000
m³ de água doce/dia.
14) Pelo litoral o canal pode ser estendido a
todos os (9) estados nordestinos. Todos têm seu mar;
15) os rios temporários do sertão, agora,
rios secos, já não recebem água em suas várzeas. Isto permite o lançamento de
canos, em 30 rios secos, sem obstáculos, atingindo-se o divisor de águas – base
do maciço nordestino, na cota 150;
Os 16 itens supra citados são absolutamente lógicos; De fato, descrevemos a ideia de Uma obra de engenharia de PONTA, que atende a todos requisitos técnico/científicos, principalmente pela UTILIZAÇÃO da água nas fozes dos rios, ou seja, onde a água doce seria transformada em água salgada no Mar, lembrando que o volume de água doce da Terra é, hoje, de 2,7% da água da Terra, sendo que mais de 70% dessa água estão no estado sólido nas calotas e geleiras e vão se incorporar á água salgada do Mar até o ano 2.200 EC.
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