terça-feira, 29 de novembro de 2016

UPAPV (parte)

Em LONGO PRAZO (se necessário)
O canal seria estendido ao Maranhão, no litoral, para captar a água dos outros rios caudalosos do Nordeste (Tocantins, divisa MA/TO, por exemplo); estendido na direção da Bahia para distribuir água no semiárido SE/BA, mas também para captar a água doce nas fozes de rios da zona da mata baiana, provavelmente poluídos.
5)  Litoral é um terreno nivelado, em cota única, que não interfere no movimento (correnteza) da água no canal nivelado, e o escoamento (sem aceleração) acontece em obediência às leis da mecânica dos fluídos:

a)  todo fluído é capaz de escoar;
b)  o fluido sempre toma a forma do seu recipiente;
c)  a água é um fluido de baixa viscosidade e grande massa específica;
d) a coluna d água já exerce pressão de escoamento. Para acelerar a correnteza da água no canal, empregam-se dispositivos eletrônicos acionados pela força motriz das ondas do Mar; das correntes marítimas; da energia solar e da eólica;

6)  O litoral é um terreno que suporta grande peso, sem deformação, areia sobre pedras; no litoral não há obstáculos naturais (a força da água do Mar não permite). O canal pode ser lançado em uma vala cavada na cota 10(acima do nível do Mar);

7)  Pelo litoral o canal contorna os obstáculos do maciço nordestino, podendo-se levar a água ao sertão, até a cota 150, em 330 km de canos lançados em umas das várzeas de rios secos, terreno compacto, de inclinação suave, protegido das enchentes casuais. O material usado na construção do canal: pedras, cimento, areia lavada e ferro; a pedra e a areia estão a 5 km do Mar, em toda extensão do litoral; o calcário, para fabricação de cimento é a pedra mais abundante no sertão; o ferro vai, apenas, para a tampa do canal.

8)  Para conduzir água do canal (litoral) para o sertão, ou acelerar a correnteza da água do canal, a força motriz das ondas do Mar é aplicada em duas versões: gerar energia elétrica para as bombas, ou aplicar a força motriz em um dispositivo de compressão, semelhante a um compressor de ar;
9)  Um canal de dupla utilidade. O canal pelo litoral tem duas funções: conduz a água do excesso para a escassez e armazena a água em toda extensão de 1.571 km, sem perda por evaporação no Ar ou infiltração no solo.

10)       O Canal assentado no leito da praia, ou enterrado, terá, nos dois casos, uma base acima do leito dos rios que o abastecem (Parnaíba e SF); neste caso, deve-se levantar, com uma barragem, a lâmina d água do rio, para que permita introduzir, por gravidade, a água no canal;
11)       Tripla utilidade do canal. O canal, pelo litoral, é um caminho e um depósito de água de 1.571 km de extensão, 50 m de largura, 4 metros de altura, quase em linha reta, assentado em terreno plano, poderia receber, em seu teto, uma rodovia, ímpar no mundo, ligando 5 Capitais nordestinas, dezenas de cidades litorâneas, um visual fantástico, com segurança, economia, encurtando distancia, com alto retorno financeiro com o turismo;

12)       a tecnologia empregada no canal é do domínio público, desde os primórdios da Humanidade. Não há desapropriação de terras, como aconteceria em outras áreas.

13)       Pelo litoral, o canal é uma obra definitiva, caso um dos rios venha a morrer, com a degradação ambiental de 4º mundo. Necessitamos de 51.840.000 m³ de água doce, por dia, enquanto os rios do Nordeste desperdiçam, no Mar, 400.000.000 m³ de água doce/dia.

14)       Pelo litoral o canal pode ser estendido a todos os (9) estados nordestinos. Todos têm seu mar;
15)       os rios temporários do sertão, agora, rios secos, já não recebem água em suas várzeas. Isto permite o lançamento de canos, em 30 rios secos, sem obstáculos, atingindo-se o divisor de águas – base do maciço nordestino, na cota 150;

16)       Existem centenas de rios temporários com a foz no litoral. A escolha dos 30 rios, para os 30 lances de canos, depende da necessidade de água para abastecer as cidades ribeirinhas e irrigação das várzeas desses rios. Ao atingir a cota 150, a água volta em caneletas de tijolos/caliça, irrigando as várzeas dos rios com cota inferior a 150, por gravidade.

Um comentário:

  1. Os 16 itens supra citados são absolutamente lógicos; De fato, descrevemos a ideia de Uma obra de engenharia de PONTA, que atende a todos requisitos técnico/científicos, principalmente pela UTILIZAÇÃO da água nas fozes dos rios, ou seja, onde a água doce seria transformada em água salgada no Mar, lembrando que o volume de água doce da Terra é, hoje, de 2,7% da água da Terra, sendo que mais de 70% dessa água estão no estado sólido nas calotas e geleiras e vão se incorporar á água salgada do Mar até o ano 2.200 EC.

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