Exmo.
Senhor Prefeito de Santana do Matos RN.
De 15 a 21 do corrente estive nesse
município, precisamente no Distrito de Santa Tereza, me reencontrando com meus
familiares e amigos, quando, na oportunidade criamos, naquela localidade, três
plantios de hortaliças no processo revolucionário “tanque retentor de água
subterrânea”, a redenção do NE; no sábado, dia 15 estive na sede desse
município visitando a feira livre e os mercadinhos, e verifiquei nos citados
comércios que não havia, sequer, um produto da terra, apesar desse município
ter uma área territorial de 1.420 km²; pouca gente vendendo e pouca gente
comprando, quando a população do município passa de 17.000 habitantes;
Nasci em Açu-RN, mas fui registrado como
filho natural de Santana do Matos, onde sobrevivi como agricultor e garimpeiro de 1.945 (nasci em 1.943) a
1.960, que é a terra da minha mãe; meu avô paterno é o fundador de São José do
Seridó-RN, que tem o nome de Joaquim Loló, que também possuía propriedade em
Santana do Matos e em Rui Barbosa. Sou pesquisador dos problemas (e solução)
socioambientais do NE, desde 1.990, com trabalhos publicados no BR e no
Exterior;
A cerca de 4 anos fiz contato com o
presidente da câmara de vereadores de Santana do Matos, um cidadão chamado
Washington, tentando convencê-lo a me receber oficialmente para desenvolver um
projeto inteligente de captação e armazenamento de água das chuvas(já conhecido
inclusive na África), sem sucesso, provavelmente porque a informação científica
lhe parece estranha, e choca-se com sua intelectualidade;
Dia 17 do corrente dei conhecimento do meu
trabalho em Santa Tereza, às seguintes instituições de Santana do Matos: câmara
de vereadores, sindicato dos trabalhadores rurais, rádio Timbaúba FM e
secretaria de agricultura.
Cópias destes documentos estão sendo
encaminhados à Câmara dos Deputados, MMA, MIN, Comando do Exército, e
organizações internacionais que cuidam da vida na Terra.
Minha expectativa é de que, diferentemente de
outras autoridades omissas e irresponsáveis de Santana do Matos, V. Exa. tome uma posição clara, (e pública) precisa e
compatível com a importância da semente (ideia) que foi plantada, por mim, em
Santa Teresa, em outubro de 2.011, e assim possamos proporcionar, de fato,
qualidade de vida para essa gente.
Estou à disposição do Governo Municipal de
Santana do Matos-RN para outros esclarecimentos.
Com os meus protestos de elevada estima e
distinta consideração,
Damião
Medeiros, responsável, ciente e consciente.
Nunca na História da Humanidade Um TRABALHO de Educação Ambiental teve o alcance social, educativo, político, administrativo, ético, moral como Este; é, provavelmente, o mais amplo trabalho de Ecologia e Meio Ambiental,em língua portuguesa, mas com certeza é o único que aborda com precisão e autenticidade os problemas socioambientais do Nordeste Brasileiro.
ResponderExcluirO município de Santana do Matos - sertão RN já foi o maior território municipal do RN, e hoje ainda tem 1.420 km²; a exemplo de todos os municípios do sertão e agreste RN surgiu da criação de gado bovino, ovino e caprino; da lavoura de subsistência e algodão; o algodão do RN, algodão mocó de fibra longa, foi extinto no RN com o surgimento da larva do besouro bicudo que suga a seiva do algodoeiro desde o caule, passando pela folha e casulo, e nenhum veneno (inseticida) conseguiu eliminar a praga, que provavelmente foi geneticamente modificado por concorrentes estrangeiros do algodão para ser imune aos venenos, inclusive os venenos são importados pelos mesmos concorrentes do algodão. Com a perda do algodão 70% da produção agrícola do RN desapareceram; também desapareceu o sisal (agave) da economia RN; o terceiro golpe se deu a partir de 1.970 quando no sertão e no agreste RN a oferta de chuvas diminuiu drasticamente, com 3 a 4 anos seguidos com oferta de chuvas reduzida em 40%; a média de chuvas no sertão de caatingas era de 500mm ao ano, e no agreste era de 700mm ao ano; no tempo de El ñino a oferta de chuvas era de 300mm ao ano, e no tempo de La ñina passava de 1.000mm ao ano; entre El ñino e La ñina tinha-se no agreste sertão chuvas de 500 a 600mm ao ano; na Década de 60 tivemos 6 anos com oferta de chuvas entre 300 e 400mm; na década de 80 7 anos com média de 250 a 350mm; na década de 90 6 anos com média de chuvas de 250 a 350mm ao ano; com esse volume de chuvas as plantas nativas deixam de receber o suprimento de 65% de água, murcham, secam, morrem; somente o feijão macassar consegue se reproduzir com 240 litros de água por m², com limitações; Outros vetores negativos, com a redução na oferta de chuvas: 1) a umidade do ar baixou; 2) aumentou a intensidade de luz solar e CALOR; 3) aumentou a evaporação de água do chão, dos açudes, dos corpos de animais, dos corpos de vegetais; 4)o solo NU endureceu, limitando a drenagem de água para os lençóis subterrâneos; 5) aumento a erosão eólica e pluvial; 6)os ventos ficaram arredios e secos; Mas com a redução na massa de cobertura vegetal em Santana do Matos surgiu outra agravante: uma mina de material atômico-nuclear passou a emitir, irradiar grande quantidade de energia nuclear prejudicial principalmente para os animais, incluindo o Homem, com muitas formas de cânceres.
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