As Plantas.
Xiquexique.
O popular xiquexique, nome científico
Pilocereus gounellei e nome indígena ”sodoro” é um cacto de região pedregosa,
composto de raízes, caule(ramos) e espinhos; os ramos são prolongamento do caule.
É adaptado a clima seco com índice de chuvas de 200 a 500mm ao ano, verão de 8 a 10 meses de Sol intenso.
Não é por acaso que o xiquexique é planta típica da caatinga; a caatinga não
tem solo e por isso é semiárido. O chão que aparece na caatinga é o subsolo
pedregoso com pedras miúdas, cortantes, irregulares ou lajedos(rocha-matriz)
emergentes; o índice de chuvas do sertão nordestino já foi de 300mm a 800mm ao
ano, média de 550mm e por isso o xiquexique escolheu a caatinga do sertão para
nascer e viver, mas o xiquexique não nasce em outras áreas do sertão, onde tem
solo orgânico/mineral; nessas áreas que tem solo, como é o caso do cerrado,
vales, chãs de serras o xiquexique só nasce se tiver um lajedo. No lajedo faltam
2 elementos naturais – solo orgânico e água, mas o xiquexique acumula água em
seu corpo durante o período chuvoso e suas raízes cabeleiras se agarram ao lajedo e assim vive. Também no
agreste o xiquexique só estabelece onde não há solo. O xiquexique não é um
cacto comum nos desertos que, como se sabe, tem oferta de chuvas abaixo de 300 mm ao ano e o terreno é
arenoso.O xiquexique já foi a planta mais abundante da caatinga do sertão mas
deve desaparecer de cena até meados do Século XXI, por dois motivos: 1)vem
sendo usado como ração do gado(na seca e no verão); 2) a oferta de chuvas está diminuindo no
sertão nordestino.O corpo do xiquexique se compõe de até 90%de água, com miolo
de amido embutido em um cilindro lenhoso, e este, envolto em uma polpa
gelatinosa. O xiquexique é muito pobre em minerais, glicídios, lipídios,
vitaminas suprindo menos de 10% das necessidades nutritivas dos animais; para
que o gado possa comer o xiquexique o sertanejo eliminava os espinhos
queimando-os em coivaras, no tempo que ainda havia lenha na caatinga, o que
representa duas agressões ambientais; hoje os espinhos do xiquexique são
queimados com fogo do maçarico alimentado por gás butano(gás de cozinha). O
miolo do xiquexique, predominantemente amido, é nutricionalmente
insignificante; todavia, foi nos anos de seca, comida de gente; na seca de 1877 a 1.879 quando o índice
de chuvas no sertão variou de 200
a 300mm ao ano, insuficiente para se fazer agropecuária,
morreram de fome mais de 600 mil nordestinos; a maioria morreu comendo
xiquexique assado. Como acontece com todas as plantas o xiquexique investe
60%dos nutrientes minerais, colhidos do chão, no sistema de reprodução – flor e
fruta; a flor aparece com as primeiras chuvas do ano, mas se não houver
continuidade das chuvas a flor seca, morre e não gera fruta. A fruta do
xiquexique tem cor grená (cor de vinho), é saborosa e tem muitas sementes. 96%
das células do vegetal (e do animal) são constituídos de gases da atmosfera –
hidrogênio, oxigênio, nitrogênio e gás carbônico, mas o xiquexique só tem
acesso a esses gases trazidos pelas
chuvas, de modo que no verão o xiquexique fica sem esse suprimento vital. O
grande número de espinhos do xiquexique já não contribui para diminuir a
evaporação de água do seu corpo. O xiquexique está morrendo pelas duas causas
citadas neste texto.
A Jurema.
A jurema, nome científico Pithecolobium tortum é uma leguminosa de
espinhos que aparece nos terrenos de cerrado e de caatinga. No solo de cerrado
ela pode passar dos 10
metros de altura, mas na caatinga a jurema adulta não
passa de 3 metros
de altura. Por ser uma leguminosa os sistemas de reprodução, os grãos, vêm
condicionados no elemento “vagem”, que no Nordeste é popularmente chamado de
“vage” ou “bage”. A jurema se adapta muito bem aos semiáridos já que seu
principal alimento é o nitrogênio do Ar Atmosférico, que não falta; mas não é
planta de deserto porque exige oferta de chuvas acima de 300mm ao ano e só
nasce onde tem solo orgânico com espessura acima de 30cm. Mesmo durante o verão
a jurema permanece com folhas, liberando-as por caducidade, em 8 dias, e
recuperando-as em igual período. As folhas da jurema é alimento predileto dos
caprinos e de outros gados. A floração acontece antes ou durante a primeira
chuva do ano. Nas raízes da jurema, leguminosa, há bactérias nitrificadoras que
colhem o nitrogênio do Ar Atmosférico através das folhas; o nitrogênio entra
nas folhas passa (na seiva) pelos ramos, galhos, caule e chega às raízes;
quando o nitrogênio é atraído nesse processo vêm os outros gases, inclusive o
oxigênio para a demanda energética da planta; a planta também libera oxigênio
na atmosfera. Nas matas nativas do cerrado do sertão e do agreste a jurema
representa menos de 1% dos elementos vegetais ao nível de árvore, mas com a
devastação da mata nativa a jurema representa, hoje, 90% das árvores e
arbustos. Na caatinga a jurema representava mais de 40% das árvores, mas vem
sendo cortada para lenha e carvão. A caatinga do sertão além de não ter solo de
sedimentação recebe, a exemplo de todo o sertão, média de 400mm de chuvas, com
tendência a baixar para 300mm ao ano, condição de deserto, quando então a
jurema morrerá mesmo sem moto-serra, machado, foice, fogo.No agreste há solo
orgânico/mineral em 70% da área, o índice de chuvas é maior(500mm ao ano) do
que no sertão, mas a agropecuária paleolítica eliminou a vegetação nativa,
arrancou o solo, reduziu a oferta de chuvas para média de 400mm ao ano e por
isso a jurema está tomando conta do agreste. Para alimentar os caprinos a
jurema deve ser podada a uma altura de 1m do chão de modo a permitir o acesso
desses animais ao alimento, no caso, as folhas. A jurema apresenta um
inconveniente para o gado: seus espinhos ferem profundamente o couro dos
animais o que é ruim para a comercialização do couro. Com os assentamentos do
INCRA no semi-árido, onde os assentados não conseguem produzir alimentos, a
jurema está sendo cortada para a extração de lenha para os fornos das olarias,
fornos das padarias e para se fazer carvão; com o clima agredido por vários
séculos a jurema precisa de 4 a
6 anos para se recuperar dessa agressão. Por ser uma leguminosa a jurema
beneficia outras plantas a sua volta; se acabarem com a jurema no semiárido
outras plantas desaparecerão, o que significa desertificação em toda plenitude.
Os índios da Paraíba e RGN faziam uma bebida alucinógena colocando a raiz da
jurema de molho em água(infusão), usada nos rituais da tribo, em festas, mas há
notícia de que os pagés e curandeiros empregavam essa bebida como anestésico em cirurgias. Ao
queimar indiscriminadamente a jurema o homem do semi-árido coloca sua própria vida
em xeque-mate.
Quixabeira.
Nome científico Bumelia Sartorum
é uma árvore do cerrado nos Estados BA, SE, AL, PE, PB, RN, CE, e PI. Não
aparece nos cerrados do Maranhão e provavelmente não existe nas Regiões Sudeste
e Centro-Oeste. A quixabeira não nasce na caatinga porque a caatinga não tem
solo. A quixabeira chega a 20m de altura e uma copa com 20 m de diâmetro. A madeira é
muito dura, mesmo quando verde, mas não serve para móveis e peças de
carpintaria já que o caule e os ramos estão repletos de nós onde se formou
espinhos. Essa madeira é boa para estacas de cercas tendo em vista a
durabilidade quando seca e enterrada. Os ramos têm muitos espinhos grossos e
compridos que mais parecem prolongamentos dos ramos. As folhas são miúdas,
espessas, de pele verde com clorofila, mas recheada de um líquido denso e
leitoso, viscoso, usado pelos caçadores para captar, com o visgo, pequenas aves
e pássaros que ficam grudados, pelos pés, nessa pasta leitosa extraída do corpo
– caule,ramos, folhas da quixabeira. A
quixaba, fruto da quixabeira, é preta reluzente e recheada de um líquido
leitoso de sabor adocicado apreciado por
toda a fauna nordestina. A quixabeira renova a folhagem uma vez por ano entre
outubro e dezembro, período em que também acontece a floração, mas para a
floração é preciso ter alguma chuva nesse período do ano, do contrário a
floração será drasticamente reduzida. A flor da quixabeira exala um perfume
inebriante, inconfundível, que se propaga com o vento por quilômetros de
distância. A infusão da casca da quixabeira cura dores, luxações, infecções. Os
índios empregavam essa infusão para curtir a pele extraída dos animais, couro que se transformava em calçado
e roupa , e mais recentemente em sapatos e roupa dos vaqueiros do Nordeste. Há
narrativas de mumificação de animais e partes do corpo humano nesse “preparo”
com a casca da quixabeira. Isto nos permite afirmar que o corpo da quixabeira é
antibiótico.
Juazeiro.
Nome científico Zizyphus joazeiro é uma árvore de cerrado, não nasce na
caatinga, mas é natural das várzeas dos rios e riachos temporários do sertão
nordestino; árvore de grande porte, precisa de solo profundo rico em nutrientes
minerais e matéria orgânica. Suas raízes são compridas com algumas salientes em
cima do chão para gozar dos benefícios dos gases atmosféricos. O juazeiro perde e ganha folhas em determinado período
do ano, mas está sempre enfolhado. O juazeiro é todo verde – caule, ramos,
folhas, prova de que é bem suprido com clorofila. A floração acontece todos os
anos com as primeiras chuvas do ano. O fruto do juazeiro, o juar é apreciado
por aves, pássaros, gado bovino, caprino, suíno, eqüino, ovino, muar; pode-se
dizer que a parte comestível do juazeiro é a fruta, já que a folha verde é
amarga e a folha seca perde todos os nutrientes; a densidade da folhagem do
juazeiro proporciona uma sombra excelente para o gado do semiárido se proteger
do Sol intenso. Provavelmente não há doenças para o juazeiro, podendo viver 200
anos. A casca do juazeiro é xampu para os cabelos e dentrifício da higiene
bucal, que, friccionada em água doce produz espuma que limpa e perfuma,
inclusive eliminando microorganismos. O juar tem sabor adocicado e ao mesmo
tempo amargo, lembrando o açúcar dietético. O índio do sertão empregava a casca,
a folha, a fruta em sua farmacopéia, mas não ficaram informações sobre as curas
proporcionadas por essa planta.
Mandacaru ou cardeiro.
Nome científico Cereus jamacaru é um cacto de cerrado e das várzeas dos
rios e riachos do semi-árido. Só nasce onde tem solo orgânico/mineral, solo de
sedimentação com espessura superior a 20/30cm e portanto não nasce na caatinga.
O mandacaru não é planta da zona da mata e também não é encontrado no nordeste
amazônico, mas isto não significa dizer que não possa ser plantado nessas
áreas. Está adaptado a clima quente, ventilado, com oferta de chuvas de até
1.200mm ao ano. O homem nordestino chama-o de “cardeiro” por causa da grande
quantidade de água armazenada no seu corpo. O cardeiro tem até 8 fileiras de espinhos montadas em abas
salientes. No verão de 8 meses do semi-árido o cardeiro vem sendo empregado como
ração do gado, porem com poucos elementos nutritivos para os animais; 60% dos
nutrientes colhidos do chão e do Ar atmosférico pelo cardeiro são investidos no
sistema de reprodução flor e fruta. O cardeiro nasce em desertos onde o índice
de chuvas é superior a 300mm ao ano, desde que tenha solo argiloso rico em nutrientes. O
cardeiro foi levado do deserto seco do Chile para Israel onde é cultivado por
causa da sua fruta saborosa, nutritiva, volumosa, bonita. O cardeiro é
medicinal em doenças dos rins e provavelmente é antibiótico. A flor do
mandacaru tem forma cônica, grande, tem pétalas brancas, e aparecem quando a
umidade do Ar atmosférico aumenta; a umidade média do Ar no sertão é de 70% e o
mandacaru tem mais de 80% de água no
corpo, de modo que a flor aparece quando a umidade do Ar passa dos 80%, o que
normalmente acontece com a primeira chuva do ano. O mandacaru deve ser extinto
no semi-árido até o ano 2.050 porque está sendo empregado intensamente como ração
do gado e também o índice de chuvas está baixando nessa área, tornando-se um
clima hostil para essas plantas que escolheram esse lugar para nascer e viver
de acordo com os elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas.
Facheiro.
Nome científico Cereus facheiroa, tem várias subfamílias, entre as quais
Lonchocarpus xilopia, Ligustrifolia. É cacto de solo e clima de cerrado
brasileiro, mas a espessura do solo não deve ser maior que 80cm, já que o
facheiro tem raízes cabeleira que fica na flor da terra; a caatinga do sertão
não tem solo e por isso o facheiro só nasce nos cerrados, nas abas e na chã das serras, nas várzeas do riachos e
rios. O facheiro tem pouca água no corpo se comparado ao xiquexique e cardeiro; o facheiro é comum nos
desertos secos, o que comparado a outros cactos do sertão nordestino é mais
adaptado ao clima seco e solo raso. O facheiro é um dos cactos que tem mais
espinhos no seu corpo, provavelmente porque tem pouca água e deve controlar a
evaporação da água por intermédio dos espinhos. Todas as plantas captam água do
chão, mas o cacto tem mecanismos biológicos para captar a umidade do Ar
Atmosférico, principalmente à noite quando
a umidade do Ar é alta suficiente
para criar o “sereno da noite” que umedece a planta; essa umidade também é
devida à baixa temperatura à noite;.observa-se nos cactos que grande parte das
raízes cabeleiras são superficiais para assim captar água e gases da atmosfera,
principalmente o nitrogênio do Ar, principal nutriente das plantas. O facheiro
floresce em determinado época do ano, normalmente em dezembro, com o início da
estação chuvosa no semiárido, mas se não houver continuidade das chuvas a flor seca e não haverá fruta para a
reprodução. O facheiro é um cacto que atinge 15 m de altura nos cerrados.
Quando seco a parte lenhosa do facheiro é boa de fogo para iluminação (facho) à
noite, mantendo a labareda acesa por muito tempo, daí porque o nome “facheiro”
– facho de luz que os índios usavam para iluminar a sua maloca, mas também para
as caçadas à noite.
Importância das plantas.
De acordo com Gn 1,11 os primeiros seres vivos criados por Deus foram as
plantas; isto é, algas com fotossíntese e clorofila. De acordo com Gn 2,5 não
existem matas e florestas sem a água no estado líquido que vem das chuvas o que
significa dizer que o Reino Vegetal se desenvolve em temperatura de 5ºC a 80ºC
que é o gradiente de temperatura para evaporação de água e formação de chuvas;
por outro lado a planta é o único ser vivo AUTÓTROFO, ou seja, sintetiza água,
gases e nutrientes minerais em matéria orgânica, o que significa, também, que o
vegetal é a nutrição dos seres vivos (inclusive de si mesmo). Se atentarmos
para o fato de que os 4 Elementos da Natureza são: Gn 1,3 – energia luminosa e
calorífica do Sol; Gn 1,7 Atmosfera; Gn 1,11-12 – solo orgânico mineral; Gn 2,5
chuvas – água no estado líquido; que cada um desses 4 elementos naturais tem
variáveis atmosféricas que dependem da cobertura vegetal nas terras emersas da
Terra para manter o equilíbrio, a harmonia com a vida estabelecida, chega-se à
conclusão que o vegetal é a razão da existência da Natureza no Planeta Terra; a
cobertura vegetal é responsável pela incidência e reflexão da luz Solar na
terra e temperatura no chão – 1° elemento; responsável pela formação e
integridade do solo – 2º elemento; responsável pela umidade do ar, pressão
atmosférica, direção e intensidade dos ventos – 3º elemento; é responsável pela
umidade do chão, pela presença das fontes de água, manutenção da água nos
reservatórios de superfície porque controla a evaporação, evita a fuga da água
no chão, e portanto, as plantas são responsáveis pela formação de nuvens e
formação de chuvas. Para o Homem a planta é o alimento, o remédio, a respiração
(oxigênio, gás carbônico – ar puro), a casa, a cama, o vinho, o lápis, a tinta,
o papel, a aguardente, a mesa, o assento, o chapéu, a roupa, e sua última
morada – o caixão fúnebre.
Nunca se ouviu falar que uma mata
ou floresta tenha sofrido algum dano por conta dos elementos vegetais que as
compõem. O vegetal é absolutamente comprometido com os 4 Elementos da Natureza
e suas variáveis atmosféricas.
NB: os dados a seguir não são
religião, mas, sim, comparativos com a origem da Terra e origem do Homem na
Terra, em trabalhos científicos e no livro chamado Bíblia (Gn), com a sequência
absolutamente lógica e cronológica da origem dos 4 Elementos da Natureza, das
Eras Geológicas e na origem do Homem; Quanto à origem do Homem a Bíblia cita em 2 tempos diferentes,
coincidentemente como está na ciência humana sobre a espécie humana: Gn 1,26;
Gn 2,7; em Gn 6-1-4 é confirmado a
existência do Homem antes da espécie Adão Eva.
A Atmosfera com água em forma de
vapor e 12 gases foi criada(Gn 1,7) a partir da criação da massa orgânica vegetal,
na realidade algas verdes que processam a clorofila, há 3 bilhões de anos (Gn 1,12). A porcentagem
atual dos gases da atmosfera foi condicionada com a criação de vegetação
rasteira, relva, há 2,5 bilhões de anos (Gn 1,24). As chuvas provenientes da
água condensada (nuvens) na atmosfera, com temperatura de 5ºC a -5ºC foram
criadas há 2 bilhões de anos e conforme Gn 2,5 isto aconteceu depois que o Céu
e a Terra já estavam prontos, ou seja, criadas no 6° dia de trabalho, antes do
7º dia(*) destinado ao descanso de Deus; depois da chuva foi criado o Homo
Erectus(Gn 1,26), há 1,5 milhão de anos – “Quando Deus criou a chuva não havia sobre a
terra nenhuma árvore e arbusto e não havia o Homem agricultor (Homo Sapiens)”,
que só foi criado há 7.520 anos ou 5.508AC. (Gn 2,7) A ÁRVORE do CONHECIMENTO
citada por Deus em Gn 2,9 e17, acessível
ao Homo Sapiens, e a ÁRVORE da Vida Eterna citada na Palavra de Deus em Gn 2,9
e 3,22, inacessível ao Homo Sapiens(sabe que), foram criadas entre 100.000 e
50.000 anos.(*)o dia de Deus tem milhões de anos.
A cobertura vegetal é essencial
na formação do clima na terra, ou seja, para o equilíbrio das variáveis
atmosféricas dos 4 elementos da Natureza e como as variáveis atmosféricas são
interdependentes, a cobertura vegetal é responsável pelo ciclo da água, ciclo
dos gases atmosféricos, ciclo do Ar atmosférico (e dos ventos), ciclo do solo,
ciclo alimentar, ciclo da vida.
A planta nasce, vive, se reproduz
e morre. A planta tem tudo o que o homem precisa para viver: 1.450 gramas de alimentos
por indivíduo humano, ao dia; 5
a 6m³ de oxigênio para cada indivíduo humano, por dia,
na pressão atmosférica de 1,2kg/cm², preparado por 100 a 120m³ de massa vegetal
viva(verde, com clorofila, fotossíntese) que ocupa uma área de 1.000m²; para
cada doença física e mental do Homem existe um ou mais remédios no corpo dos
vegetais. A tecnologia do Homem estaria a serviço da vida se fosse capaz de
extrair seu alimento e remédio do corpo da planta sem ter que desMATAR, como
acontece com as fruteiras e sementeiras de
longa vida que frutificam(safrejam) durante vários anos, alimentando o homem e
outros animais. Para recuperar as áreas desmatadas, criar e manter o Solo,
plantam-se primeiramente as árvores e arbustos(com maior massa vegetal por
área) que tem, nos corpos vegetais, alimentos – frutas e sementes, depois
planta-se gramíneas a exemplo da cana-de-açúcar que tem vida longa, lembrando
que as plantas concorrem entre si com água, nutrientes minerais, ventilação,
Luz Solar. Considerando que o homem come carne, ovos, leite, mel, peixe, massa
orgânica produzida pelo corpo animal, deve-se também planejar o “cultivo “de
vegetais para alimentar os animais produtores de alimentos para o homem. A
tecnologia do homem já tem recursos para controlar a Luz solar, os ventos,
preparar o solo, condicionar a temperatura e, fundamentalmente, captar e
armazenar água DOCE das chuvas para a UTILIZAÇÃO no abastecimento doméstico e
produção de alimentos (agropecuária). Para ter
ao alcance(próximo) do aparelho respiratório o oxigênio da respiração
aeróbica, deve-se prever(e manter) para cada pessoa, uma massa vegetal junto à
residência (casa) do homem, de 600m³, lembrando que o vegetal expele o oxigênio
na Atmosfera durante o dia(com luz do Sol), mas à noite o vegetal tira oxigênio
da atmosfera para a demanda energética, cerca de 20% do oxigênio liberado pelo
vegetal durante o dia de Sol..O vegetal também inspira o gás carbônico de nossa
expiração animal, cujo volume é igual ao volume de oxigênio expirado.A
qualidade de vida( e longevidade) do Homem é proporcional à massa vegetal que
produz seu alimento e fornece o oxigênio da respiração, lembrando que o homem é
o único ser vivo que pode ser racional e
portanto é responsável, também, pela
qualidade de vida dos outros seres vivos.
No Brasil a degradação ambiental
começa com a eliminação da cobertura vegetal para os campos de lavoura, de
pastagem do gado, e para a extração de madeira e lenha. A cobertura vegetal
nativa deveria ser preservada em 60%,o que evitaria uma transformação brusca no
clima. A eliminação da cobertura vegetal é decisiva para alterar todos os 4
Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas. Com relação ao solo que
gera e mantém a vida a transformação imediata com a eliminação da vegetação,
flora, é: a fauna é expulsa da área ou eliminada diretamente pela agressão; o
solo desprotegido é arrancado pelo arado do trator, da capinadeira e pela
erosão; o solo desprotegido (sem vegetação) recebe alta intensidade de luz
Solar eliminando os seres vivos e alterando a composição da matéria orgânica
morta vegetal e animal que integram o solo; tudo isto representa mudança na
cor, textura e porosidade do solo, tornando-o impermeável para a água das
chuvas e impenetrável pelas raízes das plantas e consequentemente não há
formação e manutenção dos lençóis de água subterrânea. A eliminação da
cobertura vegetal no Nordeste Brasileiro, onde o clima é naturalmente frágil,
tem conseqüências imediatas no clima. A eliminação da cobertura vegetal no
Brasil tem duas linhas de ação: desmatamento, quando as árvores são cortadas
com moto-serra, machado, foice para a extração de madeira e para abrir espaço
para o desenvolvimento de pasto para o gado; neste caso as árvores cortadas
brotarão surgindo novos galhos a partir do tronco, desde que as variáveis
atmosféricas não sejam afetadas com o desmatamento, e o solo não seja eliminado
pela erosão; DEFLORAMENTO, estupro, quando a vegetação é derrubada(popularmente
chamada “brocação”), toca-se fogo em toda a madeira da área ficando apenas os
troncos queimados das árvores que futuramente serão arrancados pela raiz e
queimados(novamente). O DEFLORAMENTO é muito comum no Nordeste já que a
vegetação é secundária (0,02 a 0,2 de massa vegetal por m²) – pequena e
raquítica, não servindo como madeira (na visão do homem local). As
conseqüências das queimadas para o clima na Terra são desconhecidas até mesmo
para a (chamada?) comunidade científica que até agora não descobriu que toda
planta tem alimentos para o Homem; que a extinção da vida na Terra está intimamente
ligada ao que essa comunidade científica chama de desenvolvimento sustentável;
que a cobertura da Terra foi criada há 400 milhões de anos para condicionar os
4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas às necessidades da vida
diversificada(todas as formas de vida). Se o desmatamento é realmente
necessário, faz-se, em médio prazo, a compensação dessa agressão transformando
em pó(triturar) toda a madeira colhida do desmatamento, incorporando essa massa
orgânica ao solo, como forma de voltar ao pó, o que é do pó(solo) como quer e
manda Mãe-natureza. A cobertura vegetal é o quinto Elemento da Natureza.
Com o atual nível de desmatamento
do Nordeste não se deve arrancar uma só árvore; racional é plantar-se ou invés
de se (des) matar.
Quem conhece o problema conhece a solução.
Conscientização e democratização da ciência
ambiental.
Conscientização e Democratização da Ciência Ambiental - O SENTIDO DA VIDA NO RUMO DA RAZÃO.
ResponderExcluir1) Foto aérea de cima (chã) da serra de Santana, 700m, Tenente Laurentino Cruz-RN, 1.999, vendo-se as nuvens sobre o sertão( e cidade) de Florânia-RN; 2) chama a atenção o VERDE e exuberância da vegetação no pé da Serra Branca, um aglomerado de 3 grandes pedras, em São Rafael-RN, mostrando que as árvores recebem permanentemente água, até com o sereno da noite precipitado na pedra impermeável; com um mm de chuvas já tem água garantida no tronco das árvores. 3) Ciclo Alimentar, ou nutricional da Vida na Terra; concepção lógica e real.