quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Mostrar a seca no meio da água é mesmo uma missão espinhosa.

Educação ambiental.

Na postagem anterior vimos uma área verde com muito alimento para o gado, resultante das chuvas recentes no semiárido; a fotografia acima foi feita na mesma área, no mesmo dia - 22-04-2.013 da postagem anterior; esta área da fotografia recebeu as mesmas chuvas da área (contígua) da postagem anterior, mas não há pasto para os ovinos comerem; é aqui que o conhecimento científico difundido por dsoriedem.blogspot.com  se torna imprescindível para a COMPREENSÃO da vida; esta área, cercada para a criação de ovinos está desmatada (aparte aberta)há mais de 30 anos, e todos os anos o proprietário da terra preparava o roçado para a sua lavoura de subsistência; PREPARAR o roçado significa arrancar toda e qualquer planta pela raíz, e QUEIMAR; depois que a terra se esgotou para a agricultura a área vem sendo usada para a criação de ovinos e caprinos que comem as plantas antes que germinem; conclusão; não há sementes de plantas para germinar; não há pasto, COMER.

Educação ambiental.

A vaca  do semiárido NE já encontra alimento verde gerado com as chuvas de 2.013; as chuvas precipitadas nesta área do agreste RN chegam a 64mm em 8 precipitações, mas as sementes do pasto, alimento do gado, só germinaram a partir dos 24mm de chuvas em 13-04-2.013, reforçados (continuidade) pelas baixas precipitações do dias 19 e 20 do corrente, suficientes para umedecer uma camada de solo aonde estão as sementes enterradas; dependendo do número de animais versus área, é provável que nenhuma desta plantas visíveis na fotografia venham a se reproduzir; outro elemento que pode concorrer para a não reprodução é se passar 20 dias sem chuvas (sem continuidade), considerando-se que a evaporação de água do solo é 3,5L/m²/dia; Conclusão: todos os anos tem chuvas no semiárido para TUDO, mas falta CONHECIMENTO científico para captar e armazenar essa água doce em qualquer lugar, tal qual vem das nuvens, sem fuga, sem perda, sem......COM:....

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Educação ambiental.

Para alguns as chuvas chegaram tarde no semiárido, e nem tudo é flores; o cacto mandacaru ou cardeiro está morrendo no semiárido NE,  não por falta de chuvas, pela seca, mas pela agressão do Homem local ao extrair sem dó nem piedade os seus galhos para alimentar o gado; O cardeiro seria um dos cactos mais adaptados à escassez de chuvas no semiárido, nasce onde tem solo de sedimentação, e portanto não nasce na caatinga, mas todos os anos, no verão que pode durar até 11 meses, seus galhos são cortados para ração do gado; normamente o cardeiro morre quando durante 3 anos seguidos tem seus galhos arrancados, e assim perdendo muita água pelos "cortes" no seu corpo, e reduzindo a fotossíntese; até o ano 2.050 o cardeiro será extinto no semiárido NE, mesmo por que a oferta de chuvas está reduzida, limitando a criação de pasto para o gado, restando (por enquanto) o cardeiro como opçãode ração; observando-se atentamente a fotografia vemos um cacto enorme no fundo; trata-se do facheiro que não serve de alimentos para o gado, e portanto está isento da foice do homem, podendo viver dezenas de anos no semiárido, mesmo com o atual regime de chuvas.

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