As Plantas tem tudo a ver com a vida de todos nós outros.Educação ambiental.
Um monte de macambiras arrancadas pelo pecuarista para alimentar o gado; depois de muitos dias exposta ao Sol, a macambira perde água das folhas e deve ser queimada para eliminar os espinhos que tem nas auréolas das folhas; Ao queimar, a macambira perde muita água do corpo, e com a fuga da água perde nutrientes e matéria orgânica nutritivos para os animais, no caso, o gado; já que todo corpo da planta é alimento, o pecuarista deveria empregar mecanismos para triturar tudo, ainda verde, natural; normalmente o pecuarista nordestino bota fogo diretamente na planta, queimando tudo; a queimada é prejudicial em vários aspectos: 1) outras plantas, do meio, também morrem; 2) com a queima do corpo da macambira há perda considerável de água, de nutrientes; 3) as queimadas eliminam a vegetação e consequentemente eliminam a fauna (que ainda resta no semiárido); 4) tem os malefícios ao clima; a presença de macambira em uma área do semiárido, foi, para os índios locais, sinal da presença de roedores - preás, punarés, mocós, caças, alimentos; Os animais - roedores, aves, lagartos, pebas, tatus utilizam a macambira, não como fonte direta de alimentos, mas principalmente como abrigo, proteção contra predadores; O rizoma da macambira, irmã do abacaxizeiro, pode ser alimento da gente; os gosto não é bom, nem o odor é agradável como no abacaxi, mas é nutritivo, e pode ser ingerido cru.
Postado por Damião Medeiros às 03:49
Postado por Damião Medeiros às 03:49
Educação ambiental.
Em que situação a macambira foi viver; uma pequena depressão do lajedo acumulou terra trazida pelo vento; na terra tem muita adubação dos excrementos dos animais que transitam no lajedo; a água das chuvas precipitadas no lajedo escorre para essa depressão, acumulando-se, umedecendo o solo por muito tempo no verão; a Macambira é a única planta nesse espaço por que foi a única que conseguiu propagar sua semente (apresentada na postagem anterior), que poderia ter chegado aqui nas fezes de um animal, ou uma "muda" transplante trazida de outra parte do lajedo pela água das chuvas; já não há segredo nos 2 processos de reprodução da macambira.
Postado por Damião Medeiros às 03:25
Educação ambiental;
Postado por Damião Medeiros às 03:25
Educação ambiental;
Flor da macambira; A macambira é planta da família das bromeliáceas prima ou irmã do abacaxizeiro, ambas bem adaptadas à baixa oferta de chuvas ( 300 a 500mm) do semiárido; a macambira e o abacaxizeiro são, pelo seu aspecto, mais próximos biologicamente dos cactos; armazenam muita água no rizoma e nas folhas; com exceção das raízes, o corpo do abacaxizeiro e-ou da macambira são repletos de espinhos, naturalmente com a mesma função de reduzir a evaporação da água do corpo; a reprodução das bromeliáceas é feita pela "muda" da parte superior do rizoma que contém as folhas, mas a fotografia mostra, na realidade, outra forma de reprodução da macambira, comum também no abacaxizeiro; são sementes envoltas em um recipiente que, a exemplo das frutas, contém água, seiva e nutrientes para a germinação da semente, mesmo que as condições ambientais não sejam favoráveis, o que é mais comum já que a floração acontece no verão, sem chuvas. Existem bromeliáceas adaptadas a ambientes úmidos, mas a macambira e o abacaxizeiro não gostam de muita água e estão adaptados a terrenos pedregosos e lajedos; Os terrenos pedregosos do Nordeste são ricos (e inesgotáveis) de nutrientes minerais e são favoráveis a infiltração de água das chuvas entre os seixos, ou nas brechas dos lajedos. O rizoma, parte comestível das bromeliáceas, seria na realidade o CAULE por função e direito.
Postado por Damião Medeiros às 03:12
Educação ambiental
Postado por Damião Medeiros às 03:12
Educação ambiental
A fotografia mostra o plantio de abacaxi no município de Ielmo Marinho, em fevereiro de 2.013; Ielmo Marinho é agreste RN, mas como está conectado à zona da mata RN (S. Gonçalo do Amarante) goza, nessa parte, de benefícios climáticos que a parte do município mais afastada da zona da mata não tem; A área da fotografia próxima da zona da mata; Ielmo Marinho é conhecido no RN como a terra do abacaxi; o abacaxi é da família das bromeliáceas, primo ou irmão da macambira e ambas são muito bem adaptadas a semiaridez, já que o rizoma, parte comestível do abacaxi e da macambira, armazena muita água com pouca umidade do solo; a oferta de chuvas de 2.012 nessa área do abacaxi foi suficiente para mantê-lo vivo, e sua decadência tem provavelmente dois fatores a considerar; doenças; e/ou deficiência de nutrientes minerais no solo, a mais provável; para colher os nutrientes do solo, no verão de solo seco, a planta (todas) liberam água do corpo no solo, em torno das raízes; possivelmente o abacaxizeiro da fotografia liberou toda água do corpo neste mister, sem sucesso; a deficiência de nutrientes no solo também causa doenças; por outro lado, é bom ressaltar que o prolongado verão, sem chuvas, de 2.012/13 concorre para aumentar a intensidade de luz solar, , intensidade de ventos secos (baixa umidade) que tiram toda água dos corpos de vegetais (e de animais); vamos conhecer também a macambira para comparar seu comportamento diante das mesmas condicionantes climáticas.
Postado por Damião Medeiros às 02:44
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