sábado, 30 de março de 2013
Educação ambiental.
Caixa que armazena o lixo líquido salgado extraído do poço tipo cacimbão, ou poço amazônico; quando esse poço foi escavado, há cerca de 30 anos, a água tinha baixa salinidade, servindo inclusive para o abastecimento doméstico local, e até para se beber no verão; nessa várzea (do riacho) terras mais férteis do semiárido, a vegetação nativa tem mais 0,3m³/m² de volume de massa, área de cerrado com árvores de médio porte;como acontece em toda essa área, durante 200 anos o homem vem plantando todos os anos (quando chove), e sempre prepara a terra eliminando toda a vegetação, arrancando-a pela raiz e tocando fogo; a fumaça e fuligem vão para atmosfera onde se torna núcleo do ácido nítrico NHO3; quando chove o ácido nítrico que está entre a nuvem e o chão é rebocado para o chão pela água da chuvas, que ao chegar na terra encontra as cinzas da madeira queimada que tem grande concentração de sódio, um dos poucos minerais que constituem os corpos das plantas (e de outros corpos vivos) que se mantém inalterado com o calor de 300% das coivaras, fogueiras e queimadas, e assim formando o nitrato de sódio; as várzeas dos rios e riachos são as maiores depressões da área, para onde escorre toda cinza das partes ALTAS DO TERRENO. Com o salitre, nitrato de sódio abundante no terreno das várzeas, a água das chuvas cria duas novas condições de salinidade: parte do salitre é levado pela enxurradas, normalmente para os açudes construídos no riacho; outra parte é empurrada para baixo, podendo chegar ao lençol subterrâneo, mas no melhor das hipóteses aumentando a espessura do solo salinizado; de fato, a seca nordestina é um desastre ambiental criado pelo Homem, que não conseguindo evoluir, cientificamente (apesar de frequentar universidades, doutores) continuam destruindo o Nordeste em nome do envolvimento insustentável; é inconcebível que em pleno Século XXI o Homem não seja capaz de investigar essa informação, e assim buscar formas inteligentes de se reverter o processo de destruição, e fazer o Nordeste BR dá certo; Se o Brasil não descobrir uma forma de PARAR a seca nordestina, esse fenômeno catastrófico vai contaminar todo o País, e o território BR se transforma em um grande semiárido, e depois, deserto; é mais fácil destruir do que construir?
Educação ambiental.
No centro da fotografia se ver uma clareira (sem vegetação) de cor branca; trata-se do lixo líquido salgado extraído do poço tubular a catavento das postagens anteriores; como se pode ver claramente, por onde esse lixo salgado escorre não nasce vida, e junto ao caminho desse lixo só nasce a grama pirrichil nativa de terreno salinizado, única planta adaptada a essa salinização do solo e da água; esses poços tubulares escavados no semiárido são problemas, transformando uma área semiárida em deserto sem vida.
Educação ambiental.
Com relação à postagem anterior, vendo-se no fundo da fotografia a torre do catavento sobre o poço tubular, e mais próximo, nesta fotografia, um filete do líquido extraído pela bomba de sucção do catavento e lançado em cima da terra; de tão salgado, não evapora, e por onde passa não nasce vida; o poço e seu lixo líquido é a única fonte de líquido em uma raio de 2 km, mas para cada 10 km² do semiárido existe um trambolho deses destruindo o ambiente; o gado bovino bebe esse lixo, mas o Homem tem de receber água em carro pipa; o gado bovino é tolerante a ingerir sal, cloreto de sódio como forma e neutralizar a ação de minerais em excesso na alimentação natural, no caso o pasto que nasce com as chuvas, o que não é o caso, agora; nesta situação ambiental do semiárido o sal, cloreto de sódio, agride os órgãos internos do animal bovino, particularmente os rins; quanto ao nitrato de sódio, maior porcentagem nesse lixo liquido, os efeitos degradantes são maiores do que o cloreto de sódio.
Se não há ciência, não há tecnologia nessas obras.
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