sexta-feira, 30 de novembro de 2018

É culpa exclusiva do OME


É triste, mas é verdade. A terra aqui fica ruim, mesmo que chova no chão; a chuva que cai hoje aqui, amanhã não tá aqui não; mesmo que chova um dilúvio, a água vai logo embora; a chuva não traz benefício, não mata a sede, ou a fome; é muita chuva que cai, em pouco tempo a água some, mas não é culpa de Deus, é culpa exclusiva do OME.
Gosto
Comentar
Comentários
  • Damião Medeiros Tanta lida pra tão pouca vida; a Bíblia cita que Matusalém viveu mais de 900 anos, e conta-se que ele nunca construiu uma casa para morar, e quando lhe perguntavam por que de não ter uma casa? Ele respondia que a vida é curta, e não justificava investir nela: pra que tanta lida pra tão pouca vida? Estamos há 26 anos produzindo informação científica, inédita, utilizando essa área chamada de semiárido NE como laboratório de pesquisa, e divulgação maciça das informações no BR e no Exterior desde 1.994, porém a seca avança mais mais, atingindo o BR por inteiro.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

A ignorância atravanca


A ignorância atravanca o progresso (Chico Anísio); o CEARÁ continua brigando com a água, como forma de manter a seca, em status;Pesquisadores estudam transferir água do rio Parnaíba para Fortaleza
O estudo simulou a transferência de água por tubulações subaquáticas e analisou a viabilidade da proposta
09:44 | 22/05/201823901FacebookTwitterGoogle+
Barco no meio do rio Parnaíba
(Foto: Cassio Moreira/Codevasf)
Transferência de água por meio de tubulações subaquáticas: essa tem sido uma das formas de lidar com a escassez de recursos hídricos em grandes cidades do mundo. Pesquisa realizada por grupos da Universidade Federal do Ceará e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) investigou a viabilidade de um projeto como esse para quatro cidades: Fortaleza, Dalian (China) e Tel Aviv/Gaza (Israel/Palestina). Em comum, todas estão em regiões semiáridas e ficam localizadas próximo a grandes rios.
No caso de Fortaleza, o projeto prevê a transposição de águas do rio Parnaíba, em um trajeto de cerca de 400 quilômetros, com instalações no fundo do mar. A pesquisa, publicada recentemente na revista internacional Water, aponta viabilidade econômica na proposta, apesar de algumas restrições.
A obra seria baseada em sistemas de suporte e ancoragem no fundo do mar, com a linha de tubulação sempre no mesmo nível (para garantir um mínimo custo energético).
Como explica o coordenador do projeto, Prof. Daniel Albiero, do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal do Ceará (UFC), para reduzir o custo energético com o bombeamento da água, seria construída uma pequena estação eólica afastada da costa, entre Parnaíba e Camocim. A definição do local da usina foi feita com base em pesquisas sobre espaços na região com melhores condições de ventos.
esquema de tubulações para funcionamento da tranposição de água do rio parnaíba para Fortaleza
O sistema de tubulações subaquáticas seria o responsável por levar a água do rio Parnaíba à capital cearense (Foto: Divulgação/Daniel Albiero)
Evitando evaporação
Diferentemente das aduções terrestres (como a que transfere águas do Castanhão ou a futura transposição do São Francisco), o projeto subaquático driblaria um dos maiores problemas do abastecimento hídrico no semiárido: a perda de volume pela evaporação.
Com canais abertos, sujeitos à incidência direta do sol, gasta-se água para transferir a própria água, algo que não aconteceria com tubulações no fundo do mar. No Ceará, estima-se um índice de evaporação médio de 2 mil milímetros por ano.
Três fatores influenciaram a escolha do rio Parnaíba como fonte para a transferência de água. O primeiro foi a vazão média do rio, de 763 m³/s, suficiente para suprir as necessidades de Fortaleza em qualquer situação. O projeto, no entanto, prevê tubulações com vazões que variam entre 9,3 m³/s e 13 m³/s, considerando-se todas as estações. A estimativa é que a cidade utilize em torno de 9,3 m³/s em situações normais, valor que pode ser reduzido significativamente em tempos de escassez hídrica.
“A adução de água terrestre como a que hoje é feita no Castanhão é muito mais cara do que a adução subaquática que estamos propondo”.
O segundo fator foi a qualidade da água, apropriada para o consumo. Para evitar qualquer problema com água salobra (uma vez que o rio deságua no mar), o sistema seria instalado ainda na foz, mas em uma área longe da costa.
O fator mais importante, porém, foi a proximidade do rio com a capital cearense. “A questão da distância é primordial, pois, como mostramos na avaliação econômica, o principal componente de custo é a tubulação de concreto. Quanto menor a distância, melhor”, explica o Prof. Albiero.
VIABILIDADE ECONÔMICA
O estudo aponta um custo de US$ 250 milhões para o projeto. Segundo o professor, considerando-se gastos de construção de barragens e canais, custo energético e questões de desapropriação em obras como a do Castanhão, um projeto de adução subaquática teria um ônus menor.
“A adução de água terrestre como a que hoje é feita no Castanhão é muito mais cara do que a adução subaquática que estamos propondo”, afirma.
O problema maior está no custo da água bruta que seria entregue à Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece). Atualmente, a Cagece paga US$ 0,0355 por metro cúbico de água. A tarifa, uma decisão do próprio Governo, é bem mais barata do que nas outras cidades: em Dalian, o custo da água é US$ 0,079, mais que o dobro do de Fortaleza, e em Tel Aviv/Gaza, US$ 0,35, quase 10 vezes mais caro.
As baixas tarifas praticadas no Ceará poderiam inviabilizar o empreendimento. “Para evitar aumento (de tarifa), propusemos uma solução sustentável, que é utilizar o potencial eólico offshore do Ceará com essa usina eólica pequena”, explica o professor. “O excedente de energia, aliado à nossa geração distribuída já regulamentada, pode garantir a viabilidade do projeto, deixando o valor do metro cúbico o mesmo.”
Pesquisa
Além de Fortaleza, o estudo também avaliou obras de adução para Dalian, na China, a partir do rio Huanghe, e para Tel Aviv/Gaza, em Israel/Palestina, a partir do rio Nilo, no Egito. Em ambos os últimos casos, a viabilidade econômica se mostrou interessante, considerando-se os custos das operações e o retorno em relação ao preço da água nas regiões.
Um caso de adução subaquática citado como exemplo de sucesso pela pesquisa se deu na Turquia. Tubulações de 80 quilômetros de extensão foram construídas saindo do país e chegando até a República Turca de Chipre do Norte, Estado que ocupa uma porção da ilha de Chipre, no mar Mediterrâneo. Para os pesquisadores, esse exemplo tornou as obras subaquáticas uma opção mais realista para a transferência de água.
.....................................................................
DEPOIS DE 400 ANOS DA MALDITA SECA, E APESAR DAS INÚMERAS tentativas infrutíferas PARA erradicar A SECA: TRANSFERIR ICEBERGS DA ANTÁRTICA PARA O CE; CHUVA ARTIFICIAL; BUSCAR ÁGUA EM MARTE; DESSALINIZAR A ÁGUA DO MAR, TRANSPOSIÇÃO DO RSF, O CEARENSE CONTINUA NA CONTRA-MÃO QUANTO AOS RECURSOS HÍDRICOS, ESTUPIDAMENTE EXPLICADO NA POSTAGEM DE UM JORNAL CE, EM FOCO: copiando tecnologia estranha, inutilizar uma das mais seguras fontes de água doce NE - a foz do rio Parnaíba, a 66km do CE, DESPERDIÇANDO diariamente no Mar, no mínimo 40 milhões de m3 de água doce. Com as fotografias faremos os comentários abalizados; parece que as autoridades CE estão dopadas, ou com cabeças OCAS, ou ainda, cabeças recheadas de estrume intelectual e não tem espaço para assimilar informação científica; assim, afogados em água, morre-se de sede e fome sem razão. Enquanto houver progresso de ignorância e extravagância o Nordeste nunca dará certo. Que filhos de éguas burros!
Comentários
  • Damião Medeiros Foto 1 com o Delta foz do Rio Parnaíba a 66 km do CE, desperdiçando atualmente no Mar 45 milhões de m3 de água; o vídeo mostra a CAPA de Um Projeto de Água para Um Projeto de Vida, a única transposição de água de rios que atende a todos os requisitos técnico/científicos, com eficiência e eficácia na função de transferir água do excesso para a escassez; 2 documentos que nos dar aval científico para essa Postagem, que será transcrita em desemebrasil.blogspot.com
    Educação Ambiental
    DESEMEBRASIL.BLOGSPOT.COM
    Educação Ambiental

Planos B e C


Se o plano do abastecimento de água caducou, FAIOU, é Hora, agora, de se conhecer o plano B, buscar o Plano C, já que a vida não pode esperar.PIRANHAS
Data Cota Média (m) Vazão Média(m3/s) Chuva (mm) do Açude Armando Ribeiro Gonçalves, no Rio Piranhas/RN.
29/11 -1.20 620 0.0
28/11 -1.06 653 0.8
27/11 -1.09 646 7.1
26/11 -0.98 671 0.0
25/11 -1.31 596 0.0
24/11 -1.25 609 0.0
23/11 -1.06 653 0.0
22/11 -1.04 657 0.0
21/11 -1.02 662 0.0
20/11 -1.04 657 0.0
19/11 -1.09 646 0.0
18/11 -1.27 605 0.0
17/11 -1.23 613 0.0
16/11 -1.09 645 0.0
15/11 -1.20 620 0.0
14/11 -0.83 709 0.0
13/11 -1.05 655 0.0
12/11 -1.03 658 0.0
11/11 -1.08 649 0.0
10/11 -1.23 614 0.0
09/11 -1.04 657 0.0
08/11 -1.04 657 0.0
07/11 -1.04 657 0.0
06/11 -1.05 654 0.0
05/11 -1.05 654 0.0
04/11 -1.14 636 0.0
03/11 -1.29 600 0.0
02/11 -1.27 605 0.0
01/11 -1.05 654 0.0
31/10 -1.05 654 0.0
30/10 -1.01 663
Data/ Volume/média-m3/s-chuvas.
Rio Piranhas(PB)/Açu(RN) e Açude Armando Ribeiro Gonçalves.
O Piranhas nasce na Serra do Bongá, município de Bonito de Santa Fé, estado da Paraíba, com o nome de rio Piranhas, denominação que leva até adentrar o estado do Rio Grande do Norte pelo município de Jardim de Piranhas. Só recebe o nome de Piranhas-Açu ao passar pela Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no município potiguar de Itajá. Completando seu percurso, recebe águas das cheias na região das lagoas do Piató, Ponta Grande e do Queimado, indo desembocar no litoral norte do estado do Rio Grande do Norte, em forma de estuário, próximo a cidade de Macau RN.
Piranha-vermelha deu nome ao rio.
Drenando ao todo 43.681,50 km², é a maior bacia hidrográfica do estado do Rio Grande do Norte, onde ocupa 17.472,6 km², ou um terço do território estadual, assim como da Paraíba, onde banha 26.208,9 km², ou seja, mais da metade do território. Seus principais afluentes são o Espinharas, o Picuí e o Seridó, todos rios sertanejos e temporários. Além disso, são , onde são encontrados 1.112 açudes que "sangram" no Piranhas.
A bacia estava sujeita a períodos de seca no passado, quando seu fluxo chegava a desaparecer e as populações recorriam a cacimbas cavadas no leito seco, de onde retiravam a água para o consumo doméstico e da pecuária. Contudo, tais períodos de seca sempre foram intercalados por anos de chuvas diluvianas, quando o rio transborda e leva destruição às comunidades ribeirinhas. Uma dessas grandes enchentes ocorreu em 1974, quando a cidade de Carnaubais foi inundada e toda a população obrigada a mudar-se para um terreno mais elevado do município, onde se decidiu edificar uma nova cidade.
Poluição
Hoje, o Piranhas-Açu está poluído, segundo estudos feitos por órgãos de defesa ambiental. As causas são a falta de saneamento adequado nas cidades ribeirinhas, cujo esgoto acaba chegando ao rio, assim como a poluição proveniente de empresas agrícolas que, criminosamente, lançam produtos químicos nas águas, além dos despejos de dejetos animais por parte de matadouros] Órgãos federais, como o Ibama, tem aplicado multas e fechado estabelecimentos. O rio ainda está num avançado processo de assoreamento, também em virtude de práticas agrícolas irresponsáveis e da retirada de areia para a construção civil.
O represamento de suas águas, através do Açude de Coremas-Mãe d'Água, o maior da Paraíba, e a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior do Rio Grande do Norte, permitiu a perenização do rio e a formação no baixo curso de um grande lago capaz de acumular dois bilhões e quatrocentos milhões de metros cúbicos de água, de onde parte uma rede de adutoras que abastecem de água potável a população de dezenas cidades da Paraíba e do Rio Grande do Norte, além de canais que asseguram a irrigação de terras férteis com o cultivo de frutas na região.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves
Localização
Conselho Açu
São Rafael,
Bacia hidrográfica
Rio Piranhas-Açu
Curso de água
Rio Piranhas-Açu
Dados gerais
Utilização Abastecimento e Irrigação
Inauguração 1983
Características da barragem
Tipo
Aterro, Terra zoneada
Cota do coroamento 2.540,00 m
Características da albufeira
Capacidade total 2.400.000.000,00 m³
Note Bem: trata-se de um Açude, já que a PAREDE é de terra; Barragem tem parede de cimento/armado, com o sangradouro sobre a parede.
O AÇUDE Armando Ribeiro Gonçalves, ou também chamado de Barragem de Açu é o segundo maior reservatório de água construído pelo DNOCS, com capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos. Está localizada no Rio Piranhas (também chamado Rio Açu), entre as cidades de Assu e São Rafael, no Rio Grande do Norte.
Começou a ser construído em 1980, pelo Governo Federal, concluído em 1.983, administrado pelo DNOCS.
Controvérsias de contaminação
Há possibilidades de haver contaminação desta barragem em virtude da exploração da mina de ferro Jucurutu, por uma empresa concessionária, localizada na Serra do Bonito ou Cabeço do Bonito;
O Moinho da empresa exploradora encontra-se na base da mesma Serra, com amplas possibilidades dos resíduos serem lançados no açude Armando Ribeiro.
Há denúncia das Prefeituras das cidades de Janduís e Assu no sentido de que a mesma barragem esteja contaminada com bactérias cinanofíceas, tornando a água imprópria para o consumo humano; a maoria das cidades próximas ao Rio, ou dos seus afluentes, da PB ao RN não tem esgotos, e o esgotamentos das fossas putrefatas vão finalmente para a bacia do Piranhas/Açu, maior depressão do terreno. HÁ informações, não oficiais, que na bacia do Rio tem minérios atômico/nucleares, incluindo Urânio.
Informações instáveis: o rio Piranhas/Açu é perenizado, apenas, em ¼ do curso no Estado PB, e em 1/5 do curso do rio no Estado RN, condição interrompida entre os anos de 2.013 e 2.020, já que a oferta de chuvas, em toda bacia do rio será reduzida em 50%, e o AÇUDE toma um volume de água (das chuvas) insignificante, podendo secar até o ano 2.020.
Em 2.016 a bacia do Piranhas-Açu recebeu média de 400 a 500mm de chuvas, de janeiro a junho/16, mas devido a evaporação descomunal (e outras perdas) tem perda de 1 cm de lâmina de água, por DIA, até dezembro/16 chegará a menos de 19% de sua capacidade de armazenamento, com racionamento de água em metade do RN.
Por conta da alta concentração de cloreto e nitrato de sódio na bacia hidrográfica do rio Açu, mesmo com o açude cheio com água das chuvas, incorpora 80 elementos químicos e orgânicos estranhos à água, criando um líquido SALOBRO, em que nenhum “tratamento” pode torná-lo potável.
Rio é um CAMINHO de água corrente; na Terra existem rios caudalosos, perenes e temporários; rio seco, e/ou poluído é MORTO; os rios do semiárido que passam mais de 1.000 dias sem água corrente no seu leito SÃO MORTOS.
Gosto
Comentar
Comentários
  • Damião Medeiros O Açude Armando Ribeiro Gonçalves construído de 1.980 a 1.983 foi idealizado para abastecer metade do RN durante 2.000 anos, imaginando-se que a oferta de chuvas m sua bacia hidrográfica seria de média de 600mm/ano, com 2 anos por década com El nino de 300mm/ano, porém a partir da década de 80 a média de chuvas baixou 40%, inviabilizando, assim, a captação e armazenamento de água das chuvas no chão, à céu aberto em açudes, barragens, barreiros; é hora, e agora, de se buscar planos alternativos para o abastecimento de água de 80% do RN;
  • Damião Medeiros O mapa 1 o açude Armando Ribeiro Gonçalves dentro de um retângulo; mapa 2 mostra que na bunda do elefante - zona da mata, tabuleiros de areia e dunas de areia tem, pelas características climáticas-atmosféricas-geológicas-geográficas,-relevo-pluviosidade-terreno um grande aquífero de água, em condições de se adequar para captar e armazenar água das chuvas para abastecer todo RN, sugerido no mapa 3; esse seria o plano B, mas felizmente, ainda há o plano C.
  • Damião Medeiros A interpretação do quadro que informa as condições hídricas do açude Armando Ribeiro Gonçalves entre 30/10 e 29/11/18 preocuparia qualquer pessoa com o mínimo de racionalidade, e causa estranheza que nem o governo, nem a comunidade acadêmica RN se deram conta da catástrofe hídrica em andamento..
Escreve um comentário...