Projeto:
Motor
movido a AR COMPRIMIDO(MOTOAR).
Projetista:
Damião Severino de Medeiros.
Endereço:
AR
COMPRIMIDO é ar sob pressão QUE PODE SER utilizado para gerar força-motriz para
deslocar uma peça móvel, acionar um mecanismo, tornando-se uma fonte de energia
simples e versátil, já que a substancia empregada, no caso Ar, GÁS, para
produzir forças não é CONSUMIDO NO TRABALHO, mas simplesmente TRANSFERIDO entre
dois recipientes, e nessa operação produz-se força motriz. Ao inverter-se o
movimento ou circulação do AR comprimido, o que pode ser feito com um mecanismo
simples, o mesmo TRABALHO será realizado sem renovar-se a substancia,
enquadrando-se como uma lógica mecânica. O funcionamento de qualquer motor
consiste em utilizar-se a pressão de um gás para mover as peças móveis de
metal, no caso os pistões do motor. O Ar atmosférico (N78+O21+)é o gás mais
abundante na Natureza e pode ser facilmente armazenado, sob pressão, em um
recipiente fechado que dispõe de uma
válvula de entrada/saída de AR. Podemos empregar o AR Comprimido de muitas
formas para acionar um motor: o motor à explosão(petróleo, álcool, gás natural)
é uma delas.
Recife-PE, 1.984.
Justificativa:
A
idéia de construir um MOTOR A AR COMPRIMIDO nasceu em 1.984 quando a humanidade
buscava uma fonte de energia alternativa para substituir o petróleo e, como
parte dessa mesma humanidade, EU não estava alheio à extinção propalada aos
Quatro ventos pela mídia. Até hoje, 2.008, o petróleo não acabou, mas agora já
se sabe que a queima de petróleo, pelos motores do progresso, é a principal
causa da extinção da vida na Terra. Existem dezenas de fontes de energias de
domínio público – solar, eólica, elétrica, atômica, química, escassas ou
dispendiosas e por isto não são alternativas para substituir o petróleo,
biodíesel, álcool, Etc. Causa-me estranheza que a comunidade científica da
Terra não tenha buscado “a solução” do problema na segunda fonte de energia
natural mais abundante da Terra – O AR – vácuo(ausência de ar) e AR COMPRIMIDO,
regido pela mecânica dos fluidos tão conhecida.
Analisamos
as máquinas hidráulicas e pneumáticas que é mecânica dos fluidos, todas
eficientes, eficazes na transferência de forças, apesar da simplicidade do
mecanismo. Por analogia sabemos que UM MOTOR é uma combinação de máquinas que
operam coordenadamente para se ter no final um trabalho contínuo do motor. A
diferença entre máquina e motor é que na máquina temos uma força e no motor
temos uma potência mecânica. Potência é força e movimento, no tempo. Observamos
que o motor à explosão é uma fonte de energia gerada pelo AR COMPRIMIDO.
Este
texto contém informações que justificam a viabilidade de uma fonte de energia a
AR COMPRIMIDO; embora denominado MOTOAR, estamos mostrando apenas o princípio
de funcionamento, sem nos deter em dados como: atrito, resistência do material,
inércia, acionamento, lubrificação, potência, Etc.Em 1.985 quando apresentamos
(protocolado) esta IDÉIA no INPI, por intermédio do ITEP – Instituto Tecnológico
de Pernambuco, Engenho do Meio – Recife, esperávamos que teríamos, em breve, um motor a ar comprimido funcionando,
mas somente em 2.008 tomamos conhecimento de um motor a ar comprimido em
automóveis, na França e na Índia; foram
24 anos (2.008-1984) para que outra pessoa descobrisse a viabilidade de
um motor a ar comprimido, certamente em uma versão diferente, mas com o mesmo
princípio.
NE/BR,
Ano XXIV da Idealização do Motor a Ar Comprimido,
MOTOAR.
Estudo comparativo.
Um motor a ar
comprimido funciona baseado em leis da mecânica dos fluidos(Boyle-Mariotte e leis de conservação dos gases).Fluido é toda
substância capaz de escoar e tomar a forma do recipiente, lei comum aos
líquidos e os gases nas máquinas hidráulicas e pneumáticas, ambas mecânica dos
fluidos. O Motoar acionado por ar comprimido (gás) é pneumático, mas poderia
ser hidráulica (líquido), lembrando que o Ar pode ser gás ou líquido; podem-se
empregar outros gases e outros líquidos para acionar o mecanismo de um motor.
A mecânica dos fluidos obedece ao princípio de PASCAL e
sua aplicação se justifica tomando por base o funcionamento de dois tubos
comunicantes. A mecânica dos fluidos utiliza os líquidos em movimento para
gerar pressão para acionar um mecanismo (motor) e utiliza os gases, comprimidos
por um mecanismo, para gerar força, lembrando que independentemente da pressão
as partículas dos gases estão sempre em movimento, ou seja, gerando
força-motriz. Para aumentar a força do AR aumenta-se a pressão ou diminui-se o
recipiente; é isto que acontece com o vento que tem a força (aceleração do
deslocamento) aumentada com o aumento da temperatura e com o aumento da pressão
atmosférica. A pressão dos gases e dos líquidos pode e deve ser convertida,
adequadamente, para gerar força em uma máquina ou potencia em um motor
(conjunto de máquinas). A máquina hidráulica ou pneumática gera força-motriz de
um impulso, e o motor, combinação de máquinas, gera impulsos mecânicos
sucessivos, com as máquinas (que o compõem) gerando impulsos em cadeia (sucessivos),
no tempo. Normalmente a palavra “hidráulica” é relacionada com a “água”, mas há
máquinas hidráulicas acionadas por outros líquidos; as hidroelétricas funcionam
pela pressão da água corrente de um rio perene, mas não podem ser chamadas de
máquinas hidráulicas porque o funcionamento consiste de impulsos contínuos,
sucessivos, enquanto tiver água corrente; também não poderiam ser chamadas de
motor hidráulico; o motor, no caso, é a água corrente do rio. Os macacos
hidráulicos empregados para suspender o automóvel para a manutenção, é uma
máquina constituída de 2 tubos comunicantes, onde um dos tubos armazena óleo
(líquido) e o outro tubo depende do ar comprimido(gás) injetado no tubo por um
êmbolo acionado externamente, manualmente, o que significa uma máquina hidráulica
e pneumática; quando um fluido se
movimenta no interior de 2 tubos comunicantes de volumes e áreas diferentes, o
movimento em um dos tubos se reflete no outro tubo; os tubos comunicantes constituem
uma peça sólida(de metal, por exemplo), mas a força motriz gerada no conjunto
depende do movimento de gases, de líquidos ou combinados: gás/líquido. No
macaco do automóvel se aplicarmos (com o êmbolo) 2 quilogramas-força(injeção de
ar) no tubo pequeno essa força se reflete no tubo grande(com óleo)fazendo o
êmbolo subir, levantando o automóvel de 10 toneladas ou mais; assim estamos
combinando duas forças mecânicas – do mecanismo e dos fluidos(óleo e ar). A lei
de Lavoisier anuncia: ...... nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
No caso do macaco hidráulico (e outras máquinas) do automóvel o homem aplicou
uma pequena força(injeção de ar) no tubo pequeno para ter uma grande força no
tubo grande, graças a diferença de volume entre os 2 tubos comunicantes,
entretanto para que o macaco levante o automóvel é preciso que o homem acione o
êmbolo(injeção de ar) dezenas de vezes, ou seja, forças sucessivas como se
fossem várias máquinas gerando impulsos no tempo; força “F” + tempo(ou
velocidade) é igual a potência, energia.
Neste caso precisamos de tempo (segundos)/ (velocidade)para multiplicarmos a
força. Potencia é um trabalho (força) no tempo (normalmente dados em segundos).
Outro exemplo de multiplicação de forças a partir de
trabalho X tempo: a energia elétrica da nossa casa tem 220 volts, mas o
televisor ligado na energia exige mais de 20.000 volts para levar a imagem à
tela; a potencia elétrica é voltagem(V) vezes corrente (amper) e nessa lei o
aumento da voltagem significa redução da amperagem (A); isto é possível com a
combinação de componentes ou circuitos eletrônicos, que no caso seriam máquinas
multiplicando força. Já sabemos que os pistões de um motor à explosão são acionados
(movimentam-se) pelo ar comprimido resultante da queima do combustível dentro da câmara dos pistões. O combustível
líquido é injetado na câmara do pistão em forma de gás, enquanto que uma
centelha elétrica vinda da bateria provoca a explosão, gerando Ar comprimido.
Podem-se ter ar comprimido em um reservatório de AR para injetá-lo diretamente
nas câmaras dos pistões do motor, dispensando-se o combustível e o fogo da
bateria elétrica.
O pneu do automóvel quando cheio de ar comprimido é
uma máquina pneumática (mantém o automóvel suspenso no ar) que funciona,
teoricamente, por tempo indeterminado (se não houver vazamento, furos na câmara
de ar); o Ar é comprimido na câmara de ar por um compressor ou com uma bomba de
ar manual, que é trabalho (forças sucessivas) produzindo potencia= força x
tempo. Poderíamos continuar mostrando dezenas de máquinas hidráulicas e
pneumáticas onde o princípio de funcionamento é sempre o mesmo, mudando apenas
a combinação de peças que constituem a máquina. Já vimos que o MOTOAR é uma
combinação de máquinas que transferem forças entre si e os impulsos sucessivos
das máquinas produzem potência= energia.
Energia = E= mc2;
A transformação de energia para energia é algo
corriqueiro em nosso dia a dia. Exemplo: energia elétrica pode ser energia eólica
(ventilador); energia eólica pode se converter em energia elétrica (gerador de
eletricidade). Isto se chama reciprocidade de transformação energética. No caso
do MOTOAR a reciprocidade de energias acontece dentro do mesmo conjunto (ver a
figura principal) com reservatórios (XY) com ar comprimido, pistões “ef” e êmbolo
LMN. As câmaras EF, os reservatórios de ar XY, as câmara 1,2,3,4 de LMN são
tubos comunicantes, no tempo. O êmbolo móvel LMN se movimenta no respectivo cilindro
(ou câmara), de acordo com a diferença de pressão do AR em XY, tornando-se,
portanto, um sistema comunicante mecânico, o que representa um GRANDE AVANÇO
Tecnológico, que nos permite anunciar teoricamente: o Ar comprimido é injetado
somente uma vez nos reservatórios XY e a transferência de ar entre as câmaras X,Y,E,F,LMN1234
é feita alternadamente, sucessivamente, a partir do primeiro movimento(torque)
produzido externamente, manualmente, ao abrir-se uma das válvulas “r,s”. Alguém poderia imaginar que
estamos propondo um motocontínuo, que na realidade é apenas adequação de peças
mecânicas e leis da mecânica dos fluidos. Convem salientar que o FUNCIONAMENTO
DO MOTOAR É JUSTIFICADO MATEMATICAMENTE e, como veremos, matemática Não mente.
DESCRIÇÃO.
Observe a figura principal:
Corte transversal do Motor a Ar Comprimido (MOTOAR).
O conjunto é um cilindro horizontal tendo nas
extremidades 2 cilindros verticais mais estreitos formando um “U” longo.Nos
dois cilindros(ou câmaras) EF estão alojados os pistões “ef” semelhantes, em
tudo, aos pistões e câmaras dos motores a explosão, com a biela na parte de
cima. No centro do conjunto, no cilindro maior, está o êmbolo móvel LMN que
divide o conjunto em duas partes X e Y; o embolo LMN se desloca dentro do seu
cilindro XY e esse movimento é limitado pelas divisórias VZ formando, por
tempo, 2 ou 4 câmaras 1,2,3,4; X, Y, E, F e LMN 1,2,3,4 são tubos comunicantes
que permitem o movimento(sem aceleração)contínuo do MOTOAR, o que significa
dizer que não haverá reabastecimento de AR. Observar que XY são comunicantes
entre si, exclusivamente pela ação do êmbolo móvel LMN, ou seja, são
comunicantes mecanicamente sem a transferência imediata de ar entre eles; o
reservatório de ar Y é comunicante com a câmara “f” quando se abre a válvula
“s”. X é comunicante com “e” quando se
abre a válvula “r”; a câmara “e” é comunicante
com duas câmaras de LMN pelas válvulas abm; a câmara “f” é comunicante com duas
câmaras de LMN pelas válvulas cdn. As câmaras 2 e 4 desaparecem com o
deslocamento de LMN para a esquerda X; as câmaras 1 e 3 desaparecem com o
deslocamento de LMN para a direita Y; quando
LMN vai para esquerda o AR das câmaras 2 e 4 vai pelas válvulas “ghu”
para Y; quando LMN vai para a direita o ar das câmaras 1 e 3 vai para X pelas
válvulas “ijt”;
Para abastecer XY com ar comprimido injeta-se o AR
pelas válvulas “PQ e para que LMN fique exatamente no centro(equilíbrio)é
injetado o mesmo volume de ar em X e Y. O início da ação do MOTOAR acontece
quando se abre uma das válvulas “ r ou s”; esse movimento(abrir a válvula r ou
s) é chamado de TORQUE do motor(no automóvel seria o motor de arranque); as
bielas EF são dentadas para tracionar carretas dentadas comuns a um eixo(que
não aparece na figura) que corresponde a o virabrequim ou cambota dos motores à
explosão, onde será coletada o trabalho x tempo = potencia=energia mc2;
a gangorra ABC é submetida a um movimento de um pistão “ef”(um de cada vez) de
modo que um pistão sobe empurrando A (ou C) para cima enquanto o outro pistão é
forçado a descer pela força do movimento da gangorra. O pistão de carga(ef)
sobe, tracionando o virabrequim automaticamente quando se abre r ou s; quando o outro pistão
vai descendo(pela força da gangorra) a válvula ”m” ou “n” joga o AR nas (duas)
câmaras de LMN que estarão vazias com o deslocamento de LMN; essa alternância
na transferência de AR entre as 8 câmaras XYEFLMN 1234, em momentos(tempos)
diferentes e sucessivos é que permite o funcionamento do MOTOAR por tempo
teoricamente indeterminado, sem reabastecimento de AR. Convem lembrar que a
transferência de AR entre as câmaras EF e LMN 1234 é espontânea (na prática e
na teoria) até 75% do AR de E ou F, e os 25% restantes são empurrados,
forçosamente, pelo movimento da gangorra ABC, o que é um inconveniente; a
capacidade volumétrica de cada câmara de LMN é muito maior do que a capacidade
volumétrica de EF, lembrando que o diâmetro do cilindro de LMN é de 16cm e de “EF é de 10cm. Isto é, o volume de cada
câmara de LMN é(calculado) 4 vezes em E ou F, o que significa dizer: as
pressões são inversamente proporcionais ao volume em cada câmara(tubo comunicante).
Vamos entender o funcionamento elementar do Motoar com
o mecanismo composto por 2 bexigas e uma torneira de passagem do desenho anexo
a este texto. Inicialmente a bexiga pequena está cheia de AR com PV=70x20=
1.400kg/cm e a bexiga grande está vazia, mas sua capacidade volumétrica é de
140cm³. Comparando-se esse modelo com o Motoar, quando 2 câmaras de LMN estão vazias(mas com toda a
capacidade volumétrica) representando duas bexigas vazias ligadas(abm, ou cdn) a uma das câmaras E ou F cheia de ar, representando
uma bexiga cheia de ar; metade do AR da
câmara E vai entrar pelas válvulas ab na câmara vazia LMN1, e o restante do ar,
50% vai ter metade do AR entrando espontaneamente em LMN3, ou seja, 50% em LMN1
+ 25% em LMN3 = 75%, ficando 25% em “E”. A capacidade volumétrica de X ou de Y
é, pelas dimensões, de 11.557,5cm³; e da câmara “e” ou “f” é de 785cm³.
Compare com a situação sugerida no conjunto de 2 bexigas
e uma torneira de passagem:PEVE=PFVF=PXVX:2=PYVY:2.
Para entrarmos diretamente nos cálculos matemáticos do
funcionamento do Motoar vamos criar mais figuras com os tempos do motoar, que chamaremos de estado 3-4
e estado 5-6. O estado 3-4 é quando a
câmara F está cheia de ar e seu pistão “f” está no topo da câmara; o pistão “f”
só desce ao fundo se a câmara F for esvaziada jogando o ar em LMN 1 e 3; o ar
de F passa pela válvula “n” e através da mangueira plástica(ou cano) entra
inicialmente em LMN 1 e depois em LMN 3, até 75% do AR sair de F; quando a
válvula “s” abriu-se para encher F o êmbolo
LMN foi para a direita(com a saída de ar de Y) aumentando a capacidade
volumétrica de X, o que significa menor pressão P e também eliminando as
câmaras 1 e 3 que jogam o AR em
X(facilitado com menor pressão e maior volume em X) e fazendo com que 2 e 4
tenham a capacidade volumétrica dobrada, mesmo estando vazias do movimento do
estado 5-6 anterior. O movimento máximo de LMN é limitado pelas divisórias VZ,
quando as polias L e N se chocam com V e Z, e corresponde a 12,5cm de
deslocamento. Os cálculos do MOTOAR obedecem a PEVE=PFVF=3.925kg/cm= PVLMN;
P=pressão em kg/cm², V= volume em cm³. O valor adotado experimentalmente em E
ou F cheia de ar é 3.925kg/cm. Vamos criar 3 estados 1-2, 3-4, 5-6, sendo que o
estado 1-2 é representado pela figura principal(ver figura) que teoricamente só
acontece uma vez; a capacidade volumétrica de E ou F é de 785cm³ e adotamos
5kg/cm² de pressão. 785x5=3.925kg/cm. A pressão nas duas câmaras cheia de ar em
LMN é, calculado com o funcionamento do motoar, 3.925: VLMN= 3.925:5.025=0,78kg/cm²;PX=PY=PXVX:VX=PYVY:VY;
PXVX=PYVY=2PEVE=2PYVY=2x3.925=7.850kg/cm. VX=VY=11.557,5cm³;
No estado 1-2(inicial)
a pressão= PX=PY= 7.850:11.557,5=0,675kg/cm²;
A área, AX=AY=(pi)r2= 3,1416x8²=201cm²,
onde o raio “r” é metade do diâmetro(16cm)
O volume V, VX=VY= a área de 201cm² vezes a distância
da polia L ou N até à parede interna vertical
do cilindro, que na figura principal, estado 1-2, é 57,5cm, hx=hy= 57,5cm,
logo,
201x57,5=11.557,5cm³. Observe que na figura principal
LMN está no centro do conjunto. O comprimento do conjunto U é de 161cm,as
paredes tem 3cm de espessura e o êmbolo LMN tem 40 cm ; 161- 40+6= 115:2=57,5cm;
quando LMN se desloca para um lado(com a saída de AR de X ou Y) essa distância
vai para 51,25cm e 63,75cm. A quantidade de AR PV = PXVX=PYVY= 0,675x11.557,5=7.850kg/cm.
A variação da capacidade volumétrica com a saída de AR de X ou Y é área (201)
vezes deslocamento de LMN, ou seja, 201x12,5=2.512,5cm³(cresce ou diminui em X
ou Y)
Nos cálculos das câmaras de LMN; VX+VY=11.557,5+11.557,5=23.115cm³.
Área – a mesma de XY= 201cm²(embolo ajustado no
cilindro). No momento inicial do estado 1-2 cada câmara de LMN tem 40-L-V-M-Z-N=40cm-(3x5+
4x6,25) distância e largura das polias e das divisórias VZ, com o deslocamento
de LMN em 12,5cm; duas câmaras de LMN desaparecem e as outras duas terão,cada
uma, 12,5 cm
de comprimento; as 4 câmaras correspondem a uma capacidade volumétrica de 25 x
201=5.025cm³ e duas câmaras(vazias) tem capacidade volumétrica de 5.025cm³
A pressão em LMN é
PEVE ou PFVF= 3.925 : 5.025=0,78kg/cm². Nos estados 3-4 e 5-6 a quantidade de AR nas
câmaras de LMN é a mesma de PEVE ou PFVF=3.925kg/cm, em duas câmaras(1,3 ou
2,4).
Cálculos para EFef:
Pressão P adotada 5kg/cm²; área 3,1416x52=78,54cm².
O diâmetro de E ou F é 10cm. O Volume V=VE=VF= área.h= 78,5 x 10=785cm³; “h” é o deslocamento do pistão E ou F=10cm.
A quantidade de ar é PV=PEVE=PFVF(câmara cheia)=
5x785=3.925kg/cm.
A pressão de ar em XY obedece ao valor da pressão que
se deseja nas câmaras E ou F, que é a potencia do motoar; a pressão em qualquer
uma das câmaras é inversamente proporcional ao volume V de AR. X ou Y tem
V=11.557,5cm³ e EouF tem 785cm³.
A aceleração do Motoar é feita aumentando-se a
velocidade de subida/descida do pistão “e” ou “f” em 10cm de deslocamento. Se
não houver atrito do pistão com a parede da sua câmara a velocidade seria a
mesma celeridade do Ar, que é de 30 metros por segundo (depende da pressão com
relação ao volume da câmara). Se o percurso do pistão é 10cm a celeridade seria de 0,10:30= 0,003segundos.
Para concluir os cálculos vamos dividir o Motoar em 4
tempos.
A partir da figura principal
Estado 1-2, com transição para a ação do pistão F,
estado 3-4:
Do lado X a pressão é P1, volume V1, altura h1, Ar -
P1V1
Do lado Y a pressão é P2, o volume é V2, altura h2, ar
-P2V2
Estado 3-4, ação do pistão de carga F
X – P3,V3,h3 P3V3
Y
P4,V4,h4,P4V4
No estado 1-2 da figura principal o AR está, apenas,
em XY, introduzido pelas válvulas PQ com um compressor de ar ou bomba de ar. No
início do Estado 3-4 tem ar em XY, na câmara “e”; terminando o estado 3-4 o AR
estará em XY, em “f”(com a abertura da válvula s); a câmara “e” estará vazia
porque seu ar vai para as câmaras 2 e 4 pelas válvulas abm.
Estado 5-6 ação do pistão de carga E:
Lado X - p5,
v5,h5, P5V5
Lado Y – p6,v6,h6 P6V6.
No Estado 5-6 o ar está em XY, em “e”,2,4LMN já estão
vazias, “f” já expeliu seu ar para as câmaras 1 e 3 de LMN(como se fosse uma
cunha) lembrando que para o ar entrar nas câmaras LMN elas estavam vazias porque
mandaram seu ar para X ou Y através do
eixo de LMN. Compare o estado 3-4 com a situação do estado 1-2 da figura
principal para notar que houve mudança no comportamento do ar, porque o estado
3-4 é definitivo. Observar também que o Ar das câmaras 2 e 4 vem do cilindro E,
(que veio de X), mas foi expelido em Y, invertendo o sentido de movimento do
AR, provando com mais este recurso que o Motoar vai funcionar sem
reabastecimento de AR, graças a performance do mecanismo idealizado.
Estado 7-8;
p7,v7,h7,P7V7; p8,v8,h8 P8V8.
Cálculos do estado 1-2, com saída de ar para Ff,
estado 3-4.
V1=A1.h1=201x51,25=10.301,25cm³.
P1=P1V1:V1=7.850:10.301,25=0,762kg/cm²
P1V1=PXVX-PEVE=7.850-3.925=3.925kg/cm;h1= V1:A1 volume
dividido por área ou 10.301,25:201=51,25 cm, mas “VZ” na figura principal já impõem
que LMN tenha deslocamento de 12,5cm; hX+hY=115cm; hx e hy podem ser de 51,25cm
e 63,75cm com o deslocamento de LMN para o lado X ou Y, com a saída de ar para
E ou F;.lembrando que inicialmente PXVX+PYVY= 7.850+7.850=15.700kg/cm; h2=115-h1=63,75cm;
P1V1+P2V2+PEVE=3.925+7.850+3.925=15.700kg/cm. V2=VX+VY–V1= 11557,5+11557,5-
10.301,25=12.814,5cm³. No estado 1-2 não sai ar de XY, PXVX=PYVY e LMN permanece no centro, mas se
sai ar de Y para F, V3 aumenta e V4 diminui; LMN é comunicante, mecanicamente, com
XY e com EF; P2=PYVY:V2=7.850:12.814,5=0,613kg/cm²; Estado 3-4, Ação de Ff que
recebe ar de Y.
Volume v3=A3xh3=201x63,75=12.813,75cm³.igual V2 por
causa de LMN.
Volume v4= A4xh4=201x51,25=10.301,25cm³, igual a V1
por causa de LMN.
Presão p4=p2v2:v4= 7.850:10.301,25=0,762kg/cm², maior
que P2;
P3V3=P4V4 devido o equilíbrio imposto por LMN. Logo
P3=p4v4:v3=7.850:12.813,75=0,613kg/cm². A diferença entre os estados 1-2 e
5-6, ação do pistão E é que no estado 5-6 o ar está em
outras câmaras. Na transferência entre as câmaras “ef” e as câmaras de LMN
temos 75% espontaneamente. No estado 5-6 sabendo-se que PFVF= 3.925kg/cm² vão 3.000kg/cm²(75%PV)
para as câmaras 1 e (em 2 tempos) 3 de LMN espontaneamente(*) 1.000PV restantes(em
“e” ou “f”) serão empurrados na câmara 3 de LMN, o que foi explicado com o conjunto
bexigas+torneira de passagem.Todo o Motoar atende á resposta da potência
requerida em “EF”.
Estado 5-6, já é um estado definitivo que se repete
indefinidamente, onde V5=v4 e V6=v3, havendo somente uma inversão de lado XY
com a mudança da altura “h” que é de 51,25cm em um lado e 63,75 cm em outro lado. Se
no estado 3-4 h4= 51,25cm, no estado 5-6
h6 (do lado correspondente)é 63,75cm. A capacidade volumétrica de X e Y também
inverte os valores. V3=v6,p3=p6,h3=h6,P3V3=P6V6. V4=v5, p4=p5,h4=h5, graças ao
funcionamento mecânico de LMN que mantem o equilíbrio PV em XY. A idéia é que a pressão
nas câmaras de LMN seja aproximadamente igual á pressão nos reservatórios XY
para facilitar a vedação entre as câmaras de LMN e XY, evitando o vazamento de
uma para outra. PLMN=0,78kg/cm²; P3,P4,P5,P6=0,613 a 0,762 kg/cm².
A Conclusão:
O emprego do Ar Comprimido em uma fonte de energia
obedece à mecânica dos fluidos: todo fluido é capaz de escoar e sempre toma a
forma do seu recipiente. Há muitas formas de se idealizar um equipamento
mecânico para converter a mecânica dos fluidos em energia. No caso do ar
comprimido vimos o Motoar; o pneu; a combinação líquido X gás para o macaco
hidráulico do automóvel. Existem muitas máquinas hidráulicas e pneumáticas em funcionamento. Uma
combinação da ação de várias máquinas, operando em conjunto com impulsos
sucessivos, no tempo, é um motor. O AR
está presente em todos os espaços da Terra e quando extraímos o ar de um
recipiente fechado temos o “vácuo” com uma força igual ao ar sob pressão(PV) no
mesmo recipiente. O valor do ar comprimido, pressão e volume PV depende da
capacidade volumétrica do recipiente e da força do mecanismo empregado para
injetar o ar no recipiente, mas lembrando que há limites para essas grandezas. O
ar atmosférico tem 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e outros gases.(**) A
pressão do AR e a temperatura do AR são grandezas diretamente proporcionais e
podemos produzir energia calorífica com esse calor e, provavelmente, podemos
transformar o AR em combustível para mover os pistões de um motor em uma versão
diferente do Motoar. É só uma questão de adequação mecânica. As dimensões do
Motoar proposto aqui inviabilizariam seu emprego como motor de automóvel por
causa do seu comprimento de 161cm, mas pode-se aumentar o diâmetro(que é de
16cm) para diminuir o comprimento, com a mesma resposta em valores de energia,
podendo-se ter um motor pequeno e leve.Como se trata de uma fonte de energia
inesgotável(o AR) versátil, pode-se pensar em um motoar que armazene o Ar
comprimido em um cilindro à parte
acionado(compressor) por energia elétrica transformada por energia
eólica ou solar.A lei da mecânica dos fluidos estudada no Motoar nos mostra que
é possível multiplicar força e energia
pela combinação de 2 fontes de energias diferentes. Curiosidade a
considerar nesse estudo: o pneu da minha bicicleta exige 70 libras de ar e o pneu
do automóvel estará cheio com 16
libras de AR; Pressão e Volumes são inversamente proporcionais,
o que nos permite multiplicar força, energia na mecânica dos fluidos.
Convenções: libXpol² e kgXcm².
Espero que este trabalho de mecânica dos fluidos seja
apenas o pontapé inicial para se construir, no Brasil, fontes de energia que
substituam a queima de petróleo, carvão, biodíesel, álcool, matéria orgânica em
motores e máquinas que destroem a vida no Planeta Terra.
(*)Para não haver perda de potência útil empurrando os
25% do AR de “ef”nas câmaras de LMN esse ar poderia ser liberado para fora por
uma válvula de escape, o que significa perda de 25%PEVE/PFVF em cada ação do
Motoar, exigindo, portanto, reabastecimento por uma fonte externa. A
transferência espontânea de 75% do ar PEVE (ou PFVF) para 2 câmaras(vazias) de
LMN é justificada: PEVE=3.925:2(da transferência)=2.000PEVE e 2.000LMN(1) no
1ºtempo; 2.000PEVE(transferência 2°tempo):2=1.000PEVE e 1.000LMN(2). Restam
1.000PEVE na câmara “e”, ou 25% de 3.925PEVE inicialmente.
(**)Termodinâmica.
Observar, também, que existe o macaco para a manutenção
dos automóveis que funciona pela multiplicação de força mecânica, com peças
mecânicas – não é mecânica dos fluidos. O princípio de funcionamento do Motoar
é a combinação e multiplicação de duas
forças mecânicas lógicas, coerentes quanto os 2 tipos de macacos de automóveis
citados neste texto, com uma força mecânica associada a outra força mecânica
operando em cadeia sucessiva de forças, no tempo. É lógico e evidente.
O conjunto em forma de “U” proposto aqui não é uma
imposição ao funcionamento do Motor a Ar comprimido, mas simplesmente visa
facilitar a compreensão de 2 linhas mecânicas funcionando associativamente.
Podemos, portanto, desmembrar o Motoar em 4 partes(ou câmaras) ligadas duas a
duas por tubos comunicantes: O cilindro do êmbolo LMN ligado por 2 tubos(e válvulas
t,u,g,h,i,j) aos reservatórios de AR “XY”em duas formas: mecânica e saída de
ar; o cilindro X ligado por um tubo comunicante e válvula”r” à câmara “E”; o
cilindro “Y” ligado por um tubo comunicante e válvula”s” à Câmara “F”; a câmara
“E” ligada a LMN 2,4 por tubo comunicante e válvulas abm; a câmara “F” ligada a
LMN 1 e 3 por um tubo comunicante e válvulas cdn. A versatilidade e facilidade de manipulação do Ar Comprimido
como fonte de energia nos permite afirmar, convictos, que o Motoar seria o
gerador de energia mais simples idealizado em 8.000 anos de civilização humana,
transformando as outras fontes de energia em idéias ultrapassadas, obsoletas,
arcaicas, estúpidas. Amem! Aleluia.
(Ass) Damião Severino de Medeiros
Justificativa elementar do
funcionamento do Motoar.
Duas
bexigas e uma torneira de passagem, sendo uma bexiga pequena cheia de Ar com
V=20cm³, P=70kg/cm², PV=70x20=1.400kg/cm. E outra bexiga VAZIA, mas com
capacidade volumétrica de 140cm³.
Ligando
as duas bexigas à torneira de passagem metade do Ar PV=1400kg/cm passa para a
bexiga vazia. 1400:2=700PV em cada bexiga. A relação volumétrica entre as duas
bexigas é de 140:20=7, o que significa 7 partes de ar na bexiga grande(700) e
uma parte de ar na bexiga pequena(700); 700:8=87,5cm³ de ar na bexiga grande. A
pressão na bexiga grande: P=pv: V; P=700:87,5=8kg/cm². Na bexiga pequena uma
parte 700:87,5=12,5cm³; a pressão será P
na bexiga grande vezes 7 partes do Ar envolvido 8x7=56kg/cm². Pressão e volume
são inversamente proporcionais.
Comparemos
com a figura principal do Motoar: no primeiro momento os cilindros XY com ar
comprimido representam a bexiga com ar e as câmaras “EF” dos pistões de carga
“ef” são as bexigas vazias; abrindo-se uma das válvulas “r ou s” o Ar de X ou Y
(PXVX ou PYVY) passa metade para “e ou f”; no segundo momento a câmara “e ou f”
representa a bexiga com Ar e as câmaras de LMN representam a bexiga vazia;
metade de PEVE ou PFVF vai para uma câmara de LMN e os 50%restantes PEVE ou
PFVF vão para a segunda câmara de LMN.
Conclusão:
armazenando-se Ar comprimido em XY, o que pode ser feito com um compressor de
ar, podemos transferir esse ar entre as diversas câmaras do Motoar com a
própria força do Ar como acontece entre dois tubos comunicantes de área e
volume diferentes. O mecanismo LMN do Motoar permite que o Ar comprimido
circule pelas câmaras por tempo indeterminado, o que teoricamente significa que
não haverá reabastecimento (se não houver vazamento de Ar).
Isto
está justificado matematicamente e pode ser compreendido com a leitura do
projeto e figuras anexas.
Modelo:
Bexiga vazia torneira bexiga cheia.
( )
=/=/= ()
Motoar.
(A melhor idéia depois da
roda).
O
conteúdo deste Projeto é a adequação da energia de um dos 4 Elementos da
Natureza para disponibilizar, ao alcance da Humanidade, a única Fonte de
Energia espontânea, inesgotável, totalmente limpa, segura, pronta, simples,
eficiente, ilimitada; não se gasta, não se consome, não se cria, não se
transforma. Presente em cada milímetro quadrado da Terra e, se ausente, também
é fonte de energia.
Motoar
– Motor Movido a Ar Comprimido ou a vácuo (ausência de ar).
Mecânica
dos fluidos – líquidos e gases.
NEBR,
1.984/2.008.
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Damião s. de Medeiros
Para entendermos o comportamento do Ar, como um dos principais Elementos climáticos atmosféricos sugerimos a ideia de um motor a Ar Comprimido, cujas figuras tentaremos um vídeo a seguir
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