quinta-feira, 29 de novembro de 2018

A informação pode salvar o RN, mesmo que a gente não entenda






Texto com base nos 2 mapas: 1) municípios do RN que não tem problema no abastecimento de água; 2) reservatórios no sertão RN; 3) fotos de pequenos açudes, com menos de 1.000.000m³ de capacidade, no sertão e agreste RN.
A área do mapa 1 tem 3.000 km² aonde estão os 14 municípios da região metropolitana de Natal-RN, que compreende a zona da mata RN com 2.000 km², e a área de tabuleiros e dunas de areia, onde a oferta de chuvas é 3 vezes maior do que na área dos reservatórios do mapa 2; na área 1 há mais de 100 lagoas que nunca secam (ou nunca secaram). No sertão e agreste há um reservatório com capacidade para mais de 5.000.000 m³ para cada 100 km², enquanto que há um pequeno açude, ou barreiro para cada 10km² do agreste e sertão; em um mesmo riacho com bacia hidrográfica de 50km² pode haver dezenas de pequenos açudes, ou barreiros; em uma propriedade rural com 100 hectares pode haver 20 desses buracos no chão, mesmo sem ter riachos para abastecê-los (seria para receber água diretamente da nuvem – utopia, inocência, ou ignorância?); os açudes só enchem (e sangram) com 800mm de chuvas ao ano, ou se receber mais de 2 chuvas com mais de 100mm na bacia hidrográfica do rio; de 2.012 a 2.020 o volume de chuvas no sertão, agreste e Grande Natal-RN, ao ano, varia de 250mm em 20.000 km², 400mm em 20.000 km² e 600mm ao ano em 13.000 km²; pode haver uma ou duas chuvas com mais de 100mm no sertão RN fazendo com que o açude grande tome água, MAS não enche; os pequenos açudes enchem com chuva de mais de 50mm; uma chuva de 50mm em uma bacia hidrográfica (do riacho)  de 50km2 significam 50 litros por m², 50.000 m³ por km², porém menos de 10% dessa água precipitada na bacia hidrográfica, em 24 horas, chegaria á represa – açude, barragem, barreiro, em forma de LAMA que arrasta todas as sujeiras para o açude; a evaporação do líquido (apesar de grosso, pesado) armazenado no açude é de 6 a 8L/m² ao dia, equivalente a perda de 6mm de chuvas por dia. Na área do mapa junto á Grande Natal, e por conta de 1.000 km² de dunas e tabuleiros de areia, toda água da chuva é drenada no terreno, e raramente há um riacho ou  rio, hoje temporários (tem água corrente durante as chuvas), e todos poluídos, contaminados). 600mm de chuvas (média anual entre 2.012 e 2.020) = 600L/m², 600.000.000L por km²; nessa área há dezenas de lagoas com o fundo no lençol subterrâneo, e algumas  tem riachos de suprimento de água; não se pode fazer parede de terra (açudes), nem de cimento armado(barragem) nessa área predominantemente de areia.

6 comentários:

  1. A situação hídrica OFICIAL do RN é catastrófica; o termo OFICIAL significa dizer que é uma situação artificial, ou seja, limitada pelas limitações intelectuais do governo, da comunidade acadêmica, e do povo em geral; o RN tem, hoje, mais de 40.000 km2 em estado de desertificação, 90% dos municípios sem água de BEBER durante o verão sem chuvas que pode durar mais de 200 dias;se depender da nossa estupidez intelectual a tendência de secura é se agravar; o Texto em pauta está bem discriminado nas fotografias anexas; a Ideia é mostrarmos o volume descomunal de água DOCE que ainda existe no RN, que merece a atenção no sentido de conservar os elementos naturais que mantém esse descomunal volume de água, mas também multiplicar a água doce a partir dessas características climáticas e geográficas.

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  2. Vamos chamar a ideia do Projeto de pote, ou jarra do RN, em homenagem aos índios tapuias, ou janduís que fabricavam essas vasilhas de barro, de argila para depositar água dentro de casa, dentro da maloca, água sempre fresca, mas também construíram sistemas de irrigação de suas lavouras, no verão, com vários potes, ou jarras ligadas umas as outras por canos (manilhas)de barro; Na zona da mata NE, citada por Pero Vaz de Caminha como o Paraíso Terrestre - matas, terras e águas infindas tem 6 Capitais: Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju e Salvador; O RN tem o menor quinhão de zona da mata, que recebia mais de 2.000mm de chuvas por ano, e por isso não tem rios para se fazer barragens, como acontece em PB-PE-AL-SE-BA, mas, em compensação tem os tabuleiros de areia e as dunas de areia que recebem a mesma oferta de chuvas, e ABOSORVEM 100% da água das chuvas.

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  3. Todos os mapas destacam essa área de zona da mata tabuleiros e dunas, com cerca de 4.000km2 que recebe, hoje, 1.000.000m³ de água das chuvas por km2, ao ANO; há dezenas de lagoas que nunca secam, que estão com o fundo entre a cota 5 e 10, ligadas ao aquífero, e por conta do relevo da zona da mata pode ter uma lâmina de água de 10m de espessura. Devido o modesto relevo, e á facilidade de drenagem de água das chuvas nos tabuleiros dunas de areia o grande volume de água das chuvas vai, parte para alimentar o aquífero, parte é drenada no Oceano; para aproveitar essa água, e levando-se em conta que o restante do RN tem pouca água, deve-se transferir permanentemente essa água, em um canal pelo litoral, como se mostra na foto 1, lembrando que isso pode ser feito sem dispêndio de energia, mas tão somente pela força da lei da mecânica dos fluidos, no caso, a água é um fluido líquido; o litoral é nivelado em cota única; o litoral do RN tem 399 km de extensão, com até 10km de largura, com poucos obstáculos para instalação do canal.

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  4. Estamos apresentando o POTE do RN, que a Natureza fez para que nunca falte água doce para o abastecimento do RN; hoje, 2.018, grande parte do RN já está sendo abastecido pela água do aquífero da zona da mata RN, seja pela adutora Monsenhor Expedido, seja por carro-pipa, mas não há como levar água em carro pipa entre a zona da mata - macaíba, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim, até o sertão do Seridó, o que seria possível a partir de adutoras coletando água do CANAL litorâneo, que é um depósito e caminho permanente de água; essa água para abastecer o canal seria coletada, do aquífero, entre a divisa PB/RN e Maxaranguape, e distribuída, do canal para o restante do RN, a partir de Touros-RN.

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  5. Macau e Areia Branca já não tem água doce para o abastecimento urbano, o litoral mais seco do NE por receber a menor oferta de chuvas; quais as dimensões desse canal; comprimento do litoral RN, 399km; quanto á largura e à altura vai depender do volume de água que se tem para atender a coleta de água para o abastecimento urbano, com média de 50 litros por pessoa ao dia, lembrando que se o canal receber uma tampa evita a evaporação, evita contaminação, e pode-se usar energia para acelerar a correnteza da água, e para isso o litoral RN, em toda extensão, dispõe de várias fontes - eólica, solar, ondas do Mar.

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  6. A ideia de se transferir o excesso de água doce na zona da mata, dunas e tabuleiros, junto ao litoral, para o abastecimento urbano do restante do RN não é apenas imprescindível, principalmente as cidades do litoral RN; mas essa é apenas uma das diversas soluções, de nossa propriedade intelectual para adiarmos o apocalipse no RN.

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