segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Como essa coisa ficou tão ruim assim






Como essa área do NE virou essa desgraça toda?
A defesa intransigente da vida, a qualquer custo, compensa? Na realidade a indagação já tem 26 anos, quando nós, FEMeA - Fonte Didática e Metodológico para a Ecologia e o Meio Ambiental nos propusemos a desenvolver esse trabalho de pesquisa de Educação Ambiental, e divulgação no BR no Exterior, de uma área do NEBR chamada de semiárido que em 1.992 tinha 500.000 km²,sendo 250.000 km² de semiárido natural - as caatingas, e 250.000 km² de semiárido artificial, e que em 2.017 tem 800.000 km2, dos quais 200.000 km² de deserto seco, de pouca vida; em 1.992, com a ECO/92 no Rio de Janeiro-BR, foi o marco inicial para despertar parte da sociedade BR para o que significa "educação ambiental", mas, como no BR somente duas atividades são levadas a sério - futebol e carnaval, com fanatismo e idolatria, qualquer manifestação de cunho "Educação ambiental" não passou de modismo, inclusive nas universidades, e TODA ideia desenvolvida como educação ambiental, concorreu decisivamente para aumentar o problema da semiaridez no NE, criar semiáridos em outras áreas do BR e transformar o semiárido natural do NE - as caatingas - em deserto seco e sem vida. A partir de 1.992 iniciamos nosso trabalho de pesquisa na zona da mata PE, a partir da decadência no cultivo secular da cana-de-açúcar, e consequentemente decadência econômica em PE, PB e AL. Descobrimos, in Loc, todo o mecanismos na falência dessa monocultura, buscando a base das causas na própria cultura e intelectualidade da gente nordestina, dessa área, ainda no Século XVIII, com a miscigenação de 3 raças - indígena local, portuguesa medieval e escrava trazida da África; significa dizer que a decadência econômica é decadência social, cultural, que embora SECULAR , as riquezas naturais da zona da mata nordestina, terras úmidas e férteis, flora com massa vegetal nativa com 0,80m³/m² aonde nasceu o BRASIL, não se permitiram ser destruída, antes, nos 400 anos de USO estúpido do OME estabelecido. Somente a parti de 1.971 os problemas ambientais - morte do solo, redução na oferta de chuvas, aumento da evaporação de água dos reservatórios de água, do solo, e dos corpos dos vegetais e animais; morte dos rios, que antes perenes se tornaram temporários, se REALÇARAM, a ponto de inviabilizar a monocultura da cana-de-açúcar em PE/PB/AL/RN, fechando 90% das indústrias de manufaturados da cana-de-açúcar - mel, açúcar, aguardente, álcool, rapadura, e outros, levando o trabalhador da cana-de-açúcar a INCHAR as capitais e cidades da zona da mata NE, com a criação das favelas, onde os seus familiares, sem habilidades urbanas, foram se prostituir, traficar e consumir drogas; a zona da mata NE é a área mais densamente povoada do NE, e toda essa área tem problemas ambientais graves, inclusive no abastecimento de água, com a poluição e morte dos rios, e contaminação dos lençóis subterrâneos de água.

 A criação de abelhas - apicultura, produção de mel no semiárido NE, uma das ideias de JERICOS pregada pela comunidade acadêmica analfabeta e governos estúpidos, corruptos bandidos; nesses 25 anos de pesquisa científica, In loc, no semiárido NE, nos deparamos com muitas situações perigosas, não por conta das feras selvagens, que há muitos anos foram extintas desse território, e da fauna só restam insetos, mas do OME; enquanto estávamos fazendo esse vídeo das colmeias Sem abelhas) o gerente ou proprietário dessas terras (em uma moto e exibindo uma arma branca na moto) nos abordou de forma ríspida porque estávamos filmando a área, e nos expulsou. Nos últimos 20 anos o governo político central na ânsia de se manter no perpetuamente no poder fez uma lavagem cerebral nos brasileiros, inclusive na classe artística - autores da TV, do cinema, escritores, jornalistas, o que fez distribuindo dinheiro público em programas, e ideias sabidamente fracassados, inúteis, porém atacou em cheio o Homem nordestino, distribuindo propina á classe política, corrupta; por exemplo, DNOCS; e de verbas para obras eleitoreiras, sem fundamento, mas principalmente o nordestino pobre, criando faculdades e escolas dirigidas por seus AGENTES, onde o que se ensina é terrorismo, politicagem, e o Homem sai despreparado para o mínimo das necessidades do ambiente, e formação de grupos sociais, políticos, como forma de DIVIDIR a sociedade; se prevalecendo de uma seca intelectual no NE, no Homem do campo distribuiu assistencialismo e paternalismo nojentos, baratos, tirando a capacidade de PENSAR, de associar ideias, de criar valores, nos limitando ao instinto animal que busca apenas 5 necessidades básica: comer, cagar, beber, mijar e fazer sexo; qualquer ação externa que interfira nesses valores, o OME, a exemplo de qualquer outro animal defende, com uma diferença: os bichos defendem com unhas e dentes, mas o OME usa armas de fogo, e outras; foi o que ouvimos desse OMENE da moto que nos abordou por estarmos fotografando o fracasso da sua criação de abelhas, imposta, instalada com o desperdício do dinheiro público, pelos governos e comunidade acadêmica brasileiros.


Vendo-se 2 modalidades da indústria da seca - açudes e cisternas, os visitadores deste blog provavelmente tem um misto de surpresa, ou desconfiança nessa informação; surpresa porque a máquina governamental usa verbas públicas para promover essas obras da engenharia e da comunidade acadêmica BR como solução que permita ao Homem NE conviver com a seca; desconfiança por conta dos nossos argumentos de que a seca NE não tem nada a ver com falta de chuvas; mas temos certeza de que es visitadores não poderão argumentar de que as construção dessas obras não foi baseada na CERTEZA de que captariam e armazenariam água das chuvas, que chove todos os anos no NE; também não podem NEGAR de que a lama no pequeno açude  não é proveniente de um regime de chuvas, nessa área; desde 1.992, nós, FEMeA estamos mostrando ao governo e comunidade acadêmica que todas as ideias preconizadas para enfrentar a estiagem que acontece todos os anos, que pode durar até 240 dias, seriam infrutíferas a partir de 2.012 quando tivéssemos até 6 anos consecutivos com oferta de chuvas abaixo da média, enquanto o teor de evaporação de água iria duplicar, a umidade do ar iria baixar, a temperatura aumentar, vetores de fuga(e redução da disponibilidade) da água doce; na época (1.994 a 2.005) da divulgação dessa informação a resposta era de que apesar de toda tecnologia que a Humanidade tem para prever o clima, não se pode saber o que vai acontecer com o clima 3 meses á frente.



Um dos3 modelos,as cisternas de enxurrada, no campo, cuja proposta técnica seria para captar água das chuvas (52m³) e armazenar essa água para uma horta, ou para o gado beber, totalmente incompatível: é impossível chover suficiente para ENSOPAR, abrejar esses terrenos arenosos, excesso de água para escorrer para entrar nas cisternas; vimos na postagem anterior que a comunidade acadêmica e o governo tentou contornar esse problema construindo uma calçada de placas de cimento, que racham com o calor do Sol, e perdem a água das chuvas precipitadas; vimos que 52m³ de água da cisterna não influi nem contribui com qualquer atividade do campo; e também que a cisterna vaza água na junção das placas de cimento; E o açude 3? A partir da década de 70 (1.970+) tivemos de 3 a 6 anos seguidos com oferta de chuvas em metade da média, com precipitações muito baixas e distanciadas em, até 20 dias, de modo que na segunda chuva do ano já não há vestígio da primeira chuva; mostramos assim que há incompatibilidade entre a oferta de chuvas com TODAS as obras de engenharia no NE que visam captar e armazenar água das chuva; e o que fazer?



No semiárido de 800.000 km² cai, no mínimo 400.000 m³ de água das chuvas por km², ao ano, ou
320.000.000.000 - trezentos e 20 bilhões de metros cúbicos, porém 60 dias após a última chuva do ano não existe vestígio dessa água. captando diretamente da nuvem (com os pés no chão) no tempo das chuvas 20% dessa água e armazenando-se essa água em quantidade e qualidade tal qual vem das nuvens não existiria a seca NE;nesses 25 anos não convencemos nem o governo, nem a comunidade acadêmica de que toda água do BRASIL veio, ou vem de um regime de chuvas, porém quando a chuva se precipita no chão, na litosfera, VIRA LIXO, e ainda, foge naturalmente para a atmosfera e no chão; para se TER água DOCE limpa que necessitamos no semiárido basta impermeabilizar o chão, com uma lona plástica, ou PVC em todos os lugares do semiárido, e armazenar essa água, sem fuga, em cisternas no chão, forradas e cobertas com lona plástica, ou manta PVC; se nesses 25 anos de divulgação desse material científico não conseguimos convencer nem o governo, nem a comunidade científica, o que esperar dos visitadores deste BLOG - DSORIEDEM.blogspot.com e desemebrasil.blogspot.com se nem nos países "desenvolvidos" que tem problema no abastecimento de água e que na sua estupidez intelectual á água das chuvas é lixo que só limpa depois de precipitada no chão ( o que seria o inverso do que pregamos).

Um comentário:

  1. Como essa COISA ficou tão ruim; o que acrescentar no comentário para justificar o título da postagem com as fotos, o texto e o vídeo;a foto 1 mostra a promiscuidade da gente com os vícios e a religião;a foto 2, de cima de uma serra do agreste mostra uma área que há 100 anos era úmida e fértil, transformada em árida e estéril. 3) ruínas de uma fazenda no Mato Grande que já foi terras boas para a produção de alimentos no RN. 4) uma cratera construída com dinheiro público como obra para a seca.

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