quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Se há Solução não há problema: mas s o problema vem da gente?


Rio Piranhas(PB)/Açu(RN) e Açude Armando Ribeiro Gonçalves.
O Piranhas nasce na Serra do Bongá, município de Bonito de Santa Fé, estado da Paraíba, com o nome de rio Piranhas, denominação que leva até adentrar o estado do Rio Grande do Norte pelo município de Jardim de Piranhas. Só recebe o nome de Piranhas-Açu ao passar pela Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, no município potiguar de Itajá. Completando seu percurso, recebe águas das cheias na região das lagoas do Piató, Ponta Grande e do Queimado, indo desembocar no litoral norte do estado do Rio Grande do Norte, em forma de estuário, próximo a cidade de Macau RN.

Piranha-vermelha deu nome ao rio.
Drenando ao todo 43.681,50 km², é a maior bacia hidrográfica do estado do Rio Grande do Norte, onde ocupa 17.472,6 km², ou um terço do território estadual, assim como da Paraíba, onde banha 26.208,9 km², ou seja, mais da metade do território.  Seus principais afluentes são o Espinharas, o Picuí e o Seridó, todos rios sertanejos e temporários. Além disso, são , onde são encontrados 1.112 açudes que "sangram" no Piranhas.
A bacia estava sujeita a períodos de seca no passado, quando seu fluxo chegava a desaparecer e as populações recorriam a cacimbas cavadas no leito seco, de onde retiravam a água para o consumo doméstico e da pecuária. Contudo, tais períodos de seca sempre foram intercalados por anos de chuvas diluvianas, quando o rio transborda e leva destruição às comunidades ribeirinhas. Uma dessas grandes enchentes ocorreu em 1974, quando a cidade de Carnaubais foi inundada e toda a população obrigada a mudar-se para um terreno mais elevado do município, onde se decidiu edificar uma nova cidade.
Poluição     
Hoje, o Piranhas-Açu está poluído, segundo estudos feitos por órgãos de defesa ambiental. As causas são a falta de saneamento adequado nas cidades ribeirinhas, cujo esgoto acaba chegando ao rio, assim como a poluição proveniente de empresas agrícolas que, criminosamente, lançam produtos químicos nas águas, além dos despejos de dejetos animais por parte de matadouros] Órgãos federais, como o Ibama, tem aplicado multas e fechado estabelecimentos. O rio ainda está num avançado processo de assoreamento, também em virtude de práticas agrícolas irresponsáveis e da retirada de areia para a construção civil.
O represamento de suas águas, através do Açude de Coremas-Mãe d'Água, o maior da Paraíba, e a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves, o maior do Rio Grande do Norte, permitiu a perenização do rio e a formação no baixo curso de um grande lago capaz de acumular dois bilhões e quatrocentos milhões de metros cúbicos de água, de onde parte uma rede de adutoras que abastecem de água potável a população de dezenas cidades da Paraíba e do Rio Grande do Norte, além de canais que asseguram a irrigação de terras férteis com o cultivo de frutas na região.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves
Localização
Conselho
Dados gerais
Utilização
Inauguração
Características da barragem
Cota do coroamento
2.540,00 m
Características da albufeira
Capacidade total
2.400.000.000,00 


Note Bem: trata-se de um Açude, já que a PAREDE é de terra; Barragem tem parede de cimento/armado, com o sangradouro sobre a parede. 
O AÇUDE Armando Ribeiro Gonçalves, ou também chamado de Barragem de Açu é o segundo maior reservatório de água construído pelo DNOCS, com capacidade de 2,4 bilhões de metros cúbicos. Está localizada no Rio Piranhas (também chamado Rio Açu), entre as cidades de Assu e São Rafael, no Rio Grande do Norte.
Começou a ser construído em 1980, pelo Governo Federal, concluído em 1.983, administrado pelo  DNOCS.
Controvérsias de contaminação
Há possibilidades de haver contaminação desta barragem em virtude da exploração da mina de ferro Jucurutu, por uma empresa concessionária, localizada na Serra do Bonito ou Cabeço do Bonito;
O Moinho da empresa exploradora encontra-se na base da mesma Serra, com amplas possibilidades dos resíduos serem lançados no açude Armando Ribeiro.
Há denúncia das Prefeituras das cidades de Janduís e Assu no sentido de que a mesma barragem esteja contaminada com bactérias cinanofíceas, tornando a água imprópria para o consumo humano; a maoria das cidades próximas ao Rio, ou dos seus afluentes, da PB ao RN não tem esgotos, e o esgotamentos das fossas putrefatas vão finalmente para a bacia do Piranhas/Açu, maior depressão do terreno. HÁ inormações, não oficiais, que na bacia do Rio tem minérios atômico/nucleares, incluindo Urânio.
Informações instáveis: o rio Piranhas/Açu é perenizado, apenas,  em ¼ do curso no Estado PB, e em 1/5 do curso do rio no Estado RN, condição interrompida entre os anos de 2.013 e 2.020, já que a oferta de chuvas, em toda bacia do rio será reduzida em 50%, e o AÇUDE  toma um volume de água (das chuvas) insignificante, podendo secar até o ano 2.020.
Em 2.016 a bacia do Piranhas-Açu recebeu média de 400 a 500mm de chuvas, de janeiro  a junho/16, mas devido a evaporação descomunal (e outras perdas) tem perda  de 1 cm  de lâmina de água, por DIA, até dezembro/16 chegará a  menos de 19% de sua capacidade de armazenamento, com racionamento de água em metade do RN.
Por conta da alta concentração de cloreto e nitrato de sódio na bacia hidrográfica do rio Açu, mesmo com o açude cheio com  água das chuvas,  incorpora 80 elementos químicos e orgânicos estranhos à água, criando um líquido SALOBRO, em que nenhum “tratamento” pode torná-lo potável.
Rio é um CAMINHO  de água corrente; na Terra existem rios caudalosos, perenes e temporários; rio seco, e/ou poluído é MORTO; os rios do semiárido que passam mais de 1.000 dias sem água corrente no seu leito SÃO MORTOS.





Um comentário:

  1. Rio é um caminho de água corrente, uma artéria por onde circula o sangue da Terra, ou seja, a água doce no estado líquido; Todos os rios do sertão nordestino de caatingas - PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA eram temporários até final do Século XVIII, água corrente no período das chuvas;duzentos rios tem a FOZ no Mar do NE, alguns nascem em outras Regiões do BR, desperdiçando em média 4 bilhões de m3 por dia; cientificamente é natural desviar essa água em canal pelo litoral mais extenso do BR, em COTA única pelas próprias leis da mecânica dos fluidos.

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