quarta-feira, 14 de novembro de 2018

É possível mudar.





Quando ao longo desses 26 anos de estudo sobre a seca nordestina, nos certificamos e nos conscientizamos de que a seca é intelectual, nos deparamos com toda espécie de obstáculos por parte da comunidade científica com que mantivemos contato, com os órgãos dos governos federal, estaduais e municipais; com igrejas e ONGs, e até com os amigos que em conversa faziam AR de descrença em nossas alegações ;em 1.994 quando iniciamos a divulgação do material científico, o nordeste não tinha problema no abastecimento urbano de água, a redução de 40% na oferta de chuvas acontecia 2 anos por década e estava reduzida à região chamada de sertão nordestino, que tem as caatingas; o NE era autossuficiente na produção de frutas, feijão, milho, carnes, mandioca, hortaliças, enquanto o RSF gerava energia elétrica que atendia á demanda de consumo no NE; de lá para cá há decadência em todas essas citadas produções, e o RN, por exemplo, produz hoje menos de 5% da massa de alimentos que consome, e 1/4 dos nordestinos com mais de 12 anos de idade recebe cada indivíduo menos de 1.000 calorias na refeição, por dia, o que nos atrofia o corpo, a mente e o espírito; Mesmo assim, apesar de tanta desgraça, nos, FEMeA continuamos a divulgar esse MATERIAL, e cada vez mais escanteados pelos governos ,comunidade acadêmica o povo NE em geral; por insistir, com material e argumeentos incontestáveis à luz da Razão, na tese de que a SECA NE não tem relação com falta de chuvas, ou escassez de água, grande parte dos brasileiros que nos acompanham neste BLOG se afastaram; 80% "dos amigos" no FECEBBOK (onde também publicamos alguns desses trabalhos) sumiram; se continuar nesse ritmo de desprezo por nosso trabalho em breve estamos falando sozinhos para o vento, mas, desta feita a ausência de pessoas nos acompanhando se deverá a uma das seguintes causas: 1) O OMNE corroído pela seca - água podre, contaminação da água, secura, atingiu um grau de estupidez tal, que a cabeça FICA oca, ou recheada de estrume, incapaz de raciocinar; 2) morte prematura do OME por doenças novas criadas na degradação, principalmente devido o desequilíbrio ambiental.
1.     https://img1.blogblog.com/img/b36-rounded.png
O vídeo, o texto, as fotos vão continuar sendo reproduzidos nas postagens seguintes, mas com áreas do NORDESTE que se tornaram estéreis e secas, como é o caso da região do Mato Grande-RN que já foi celeiro de alimentos, outras áreas, como, as dunas, tabuleiros litorâneos e caatingas onde o Homem jamais conseguiu produzir alimentos; não temos nenhum desses projetos aplicados nessas áreas, pois jamais conseguimos convencer alguém, incluindo governos, comunidade acadêmica, iniciativa privada, gentes de que há tcnologia simples para transformar essas áreas em celeiros de alimentos do NE; lembrando que são 250.000 km2 de caatingas em 8 dos 9 Estados do NE; quanto as dunas e tabuleiros que existem entre CE e PB são mais de 10.000km2, lembrando que as dunas e tabuleiros litorâneos são estéreis porque não TEM SOLO, mas no RN e PB recebem a mesma oferta de chuvas da zona da mata contígua, com uma diferença: absorvem e armazenam integralmente toda água das chuvas precipitada, dispondo, assim, do maior aquífero de água nesses 2 Estados.


Um comentário:

  1. Vídeo - Capa de Um Projeto de àgua para Um Projeto de Vida, única transposição de água de rios que poderia ser realizada no BR (texto publicado neste BLOG); maquete do Projeto de Captação de água diretamente das chuvas, sem contato com o chão; Tanque retentor de água subtrrânea, de nutrients minerais para a produção de hortaliças, sem irrigação, sem gotejamento; Pesquisa na lavoura sem futuro; pesquisa ás margens da BR 304 RN-CE.

    ResponderExcluir