Comunidade
científica analfabeta e desgoverno
corrupto, irresponsável e depravado, vendem
MENTIRA para o Nordeste incauto,
há 200 anos, alimentado a eterna e maldita seca NE.
(Corrupção,
crimes ambientais, sociais, crimes de lesa Pátria)
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Barragem subterrânea mantém
solo úmido em períodos de seca
Vários estados do Nordeste participam do programa.
Emater projetou construção de cerca de 1,4 mil barragens no RN.
Do Globo
Rural
Comente agora
Uma
solução simples pode ajudar os agricultores do semi-árido a segurar a umidade
das águas do período chuvoso. A barragem subterrânea é uma construção rápida e
barata que mantém perfeitamente a umidade do solo favorecendo o plantio
durante, praticamente, o ano todo.
O rio
Seridó dá nome à região sudoeste do Rio Grande do Norte, justamente conhecida como
Região do Seridó, que é pobre de água, como toda a caatinga. Por isso,
barragens são muito comuns e já fazem parte da paisagem.
O
município de Serra Negra do Norte foi fundado lá nos idos do século 18. A dez
quilômetros da cidade fica a propriedade do agricultor Álcio Batista, onde
estava uma equipe da Emater com um trator da prefeitura.
Para
viver o agricultor conta com o dinheiro da aposentadoria e vai tenteando com
coisinhas de sítio como ovelha, um porquinho para o gasto e um gado que só
rende em ano bom de chuva.
No ano
que passou a vida não foi mais difícil graças a uma renda extra que vem das
mãos da mulher do Álcio Batista, a agricultora Geni Batista, que é bordadeira
talentosa. Ela faz o bordado cheio, o richelieu, acabamento de toalha, de
babydolle de roupa de nenê. “O bordado dá mais dinheiro. Com esse dinheiro
compra a feira e quando sobra compra roupa”, diz.
Álcio
Batista diz que tem muita vontade de tirar mais do sítio que é composto por uma
matinha catingueira e um terreno carrascoso, forrado de pedra. Porém, havendo
água, o terreno pode frutificar. Não é qualquer que se pode fazer uma barragem
subterrânea. A trincheira é aberta em um ponto estratégico, na transversal,
cortando o leito de um riacho ou rio temporário, comum na caatinga. A calha
recebe água apenas de dois a três meses por ano e banha parte das terras do
agricultor.
Na área
de escavação, o solo de aluvião é formado pela deposição das enchentes e pelo
material que escorrega das partes mais altas laterais. Portanto, há terra
fértil.
O
agricultor conta que há anos aguardava o benefício desse projeto. Apesar da
vida difícil, ele não que sair do lugar onde ‘o cabra vive sem geada, sem
terremoto e não tem assaltante’, até porque não há dinheiro que o ladrão possa
roubar.
A
escavação é orientada pelo técnico da Emater Adamilton Cunha Ribeiro, que
trabalha no programa de recuperação de agrossistemas. Ele explica que este
projeto tem uma combinação de recursos federais, estaduais e municipais. A
obra, de fácil execução, consiste na abertura de uma valeta do nível da
superfície até o ponto em que o garfo da escavadeira bate na rocha.
Quando o
município não dispõe de equipamento há recurso para pagar a hora-máquina. No
caso do agricultor, a despesa corre por conta da prefeitura. A Álcio Batista
cabe apenas o pagamento do dia dos dois camaradas que foram ajudar na limpeza
do barranco. Segurando o cabo da foice como se fosse um facão, eles vão
arrancando as raízes que despontam na parede da vala.
Quando se
fala em barragem no Nordeste o que se pensa é em um muro feito de terra batida,
de pedra ou de tijolo, que demandam muita mão-de-obra e dias ou semanas de
construção. Para a barragem subterrânea, é usada uma lona plástica, material
muito simples e de fácil assentamento.
A lona é
estendida pelos 120 metros de comprimento que deu a valeta. Ela já vem dobrada
de uma forma que, quando aberta, possa cobrir não só toda a parede do barranco
como sobrar um tanto na superfície e no fundo do buraco.
O entulho
que restou no fundo é jogado como peso para prender bem a aba da lona na base
da vala. Ela tem que ficar bem encostada na parede. Daí a importância de se
limpar bem as raízes. Qualquer pontinha pode furar.
Depois, a
retro-escavadeira repõe toda a terra que foi tirada do buraco. Toda a valeta é
preenchida como é coberta a aba que sobrou na parte de cima. De modo que,
terminado o serviço, que durou apenas seis horas, quem passar pelo lugar não
vai perceber que tem uma lona enterrada.
O
agricultor Lourival Pereira, o seu Louro, fez a barragem cortando o riacho
temporário praticamente no quintal de casa. Ele já enfrentou seca de ter que
buscar água a 30 quilômetros de distância. Agora, entusiasmado, ele diz que dá
gosto mostrar a propriedade. Na parte que é servida pela barragem subterrânea
tem abundância de água. Mesmo em ano de pouca chuva, as cacimbas não secam.
Mesmo sendo período anterior ao inverno, o poço está com lençol de quase quatro
metros de fundura.
A fartura
de água mudou não só a paisagem da fazenda como levou trouxe uma vibração
sonora que não existia. Agora, além dos passarinhos e do vento nas folhagens;
do alarido das ovelhas e das cabras; do berro da vacada; do tilintar dos cincerros;
também a água ganhou voz nos bebedouros e nos esguichos de irrigação.
O seu
Louro está na segunda etapa da implantação da barragem subterrânea que requer
tecnologias complementares. O agricultor já construiu dois mil metros de
renque. Como a vegetação não sente falta de água, ele passou de uma atividade
de subsistência para a de produção rural de verdade, numa escala que atende
sete famílias. Só de banana ele tira uma tonelada por mês. Há também mamão,
coco-da-baía, pimenta, caju, amendoim, tomate, pinha, feijão, goiaba, cebolinha
e coentro. Só de hortaliças em geral são mais de 20 canteiros.
O
agricultor vende a produção para o Programa Nacional de Alimentação Escolar e
para o Compra Direta, programa estadual que também atende às escolas da região.
Ele conseguiu comprar a terra pelo crédito fundiário. O seu Louro é um
assentado que, graças ao que fatura, está em dia com as prestações. O
agricultor se orgulha de ter se bem sucedido e, principalmente pelo fato de
junto com os filhos não precisar mais viver de favor.
O
semi-árido brasileiro tem um potencial enorme para essa tecnologia. Vários
estados do Nordeste participam do programa. No Rio Grande do Norte, a Emater
projetou a construção de cerca de 1,4 mil barragens subterrâneas.
ANO
2.020;
Note Bem!
Ver fotos
da OBRA (BARRAGENS SUBTFERRÂNEAS) que essas MULAS e BESTAS vendem como solução para o NE.
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