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Estamos (a fotografia) em uma das inúmeras barragens construídas transversalmente ao rio moçoró, ou Mossoró/Apodi, no município de Dix-septe Rosado, a cerca de 40 km da cidade de Mossoró-RN; o rio nasce na Serra da Queimada, Luiz Gomes-RN e deságua no Mar, na divisa dos Municípios de Areia Branca e Grossos-RN; tem 210 km de extensão, com a 2ª bacia hidrográfica do RN, com 14.271km²; corta os municípios de Pau dos Ferros, Felipe Guerra, Gov. Dix-septe Rosado, Apodi e Mossoró; a cidade de Mossoró tem 1/3 à direita do rio, e 2/3 à esquerda, com várias pontes sobre o rio, dentro da cidade, e também na BR 304; o rio Mossoró ( e a maior parte dos seus afluentes) nasce na região serrana do RN, onde existiu milhares de Brejos de Altitudes, que mantinham água corrente no rio Mossoró; durante o período das chuvas o rio era caudaloso por conta da oferta de chuvas maior que 800mm/ano, e no restante do tempo era PERENE por conta dessas fontes de água; é o único rio do RN que não tem a camada de areia no leito, já que 90% do corpo desse rio está em área muito plana, onde a erosão pela água das chuvas não tem vez; o leito do rio Mossoró é todo em lajedos desgastados pela água corrente do rio; isto facilitou a construção de várias barragens de alvenaria com altura de 2 ou 3m; o fato do leito do rio não tem a camada de areia, a evaporação é muito alta - 11L/m²/dia; embora o rio esteja em área plana, com pequena declividade das nascentes para a foz, a água corria por gravidade, e assim as pequenas barragens retém a água em vários pontos, para irrigação de lavoura; como se pode observar nesta fotografia não há água corrente passando sobre a parede da barragem, já que o rio Mossoró-RN teve enchentes em 2.011, mas em 2.012 e 2.013 a água é provenientes dos poucos (que ainda restam) brejos de altitudes; no rio Mossoró e afluentes há muitos pequenos açudes, a maioria secos, outros secando; o fato do rio Mossoró ( bacia hidrográfica) ser único nessa grande área do RN, foi a salvação da "lavoura", produção agrícola, inclusive irrigação de fruticultura; com a redução na oferta de chuvas, e com a morte dos Brejos de altitudes a irrigação é feito com água de poços tubulares profundos, que como se sabe (cientificamente) está fadado ao INSUCESSO, como aconteceu no Projeto MAISA, nesta mesma área, cantada em prosa e versos como o El Dorado do RN, hoje assentamentos do INCRA onde os assentados não conseguem sobreviver com o que produzem; 1) a água subterrânea no semiárido, se houver, é salgada até 200m de profundidade; 2) a água subterrânea na Terra tem um volume insignificante - cerca de 10,5% da água doce da Terra;
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