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Florestal Brasil
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Um estudo da Unicamp e do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA), publicado no Journal of Vegetation Science, traz conclusões decisivas sobre o papel das gramíneas do Cerrado: longe de serem apenas vegetação rasteira, elas são a base que sustenta o equilíbrio ecológico das savanas brasileiras, e o fogo controlado é parte fundamental dessa dinâmica.

Pesquisadores analisaram a comunidade de gramíneas entre 2015 e 2022, período marcado por sete queimadas anuais. O resultado surpreende quem ainda vê o fogo como vilão:

• o número de indivíduos dobrou (de 8 para 17 por m²);

• surgiram quatro novas espécies;

• aumentaram a homogeneidade, a diversidade e a resiliência das populações.

O fogo reduziu a competição por luz, água e nutrientes, manteve o ecossistema aberto e impediu o avanço de espécies lenhosas. As gramíneas responderam com vigor, rebrotando, recrutando novas plântulas e até se clonando.

Os pesquisadores confirmam que, mesmo sob queima extrema, as espécies persistem, derrubando a ideia de que queimadas frequentes esgotam sua capacidade de regeneração.

Além disso, o fogo criou uma camada de combustível mais contínua, aumentando a inflamabilidade, um elemento essencial no funcionamento de savanas tropicais.

O mecanismo impede que a vegetação arbórea avance e garante a sobrevivência de espécies endêmicas que dependem de ambientes abertos.

O estudo deixa recados importantes para o manejo e a conservação:

• suprimir o fogo por longos períodos é mais prejudicial do que realizar queimadas controladas;

• UCs de Cerrado precisam incluir queimadas prescritas em seus planos de manejo;

• espécies com capacidade de clonagem são excelentes candidatas para restauração ambiental e controle de erosão.

Segundo a pesquisadora Giselda Durigan, pioneira nos estudos sobre fogo no Cerrado, é fundamental incentivar profissionais que aceitam resultados guiados pela ciência, mesmo quando contrariam o senso comum.

As conclusões são claras: sem gramíneas resilientes e sem o manejo adequado do fogo, o Cerrado não se mantém Cerrado. Entender essa dinâmica é chave para conservação.

https://florestalbrasil.com/fogo-no-cerrado-diversidade.../

Severino Medeiros

O fogo é um agente de destruição incompatível com a vida de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; a desinformação, ou falsa informação do Homem Brasileiro com relação a diversidade de clima e vida no Brasil causa dó; o Cerrado brasileiro significa densidade de plantas por área; o Cerrado no centro-Oeste, Sudeste é uma das menores cobertura vegetal do BR, predominantemente gramíneas e relva não tem mais que 2.000m3 de massa vegetal por hectare; não tem mais que 20 árvores e/ou arbustos por hectare; um solo absolutamente pobre em nutrientes minerais exigindo complemento de nutrição artificial para o cultivo da maioria das lavouras, enquanto o cerrado do Nordeste pode ter 2 elementos vegetais a nível de árvore, ou arbusto por m2, 15.000 elementos por por hectare, 0,40m3 de massa vegetal por m2; o terreno do cerrado no NE é predominantemente ARGILA, enquanto no restante do BR o cerrado é arenoso, forçando o processo de lixiviação de nutrientes, razão pela qual 60% do corpo da Planta se mantém naturalmente enterrado; o fogo que acontece no cerrado arenoso é espontâneo, facilitado pela grande massa seca de gramíneas, todos os anos, no período sem chuvas; esse fogo é rápido, atinge toda a parte aérea da planta, ENTRETANTO causa pouco dano a parte radical e a parte do caule submerso no chão; O fogo seca água; enquanto o fogo é espontâneo a agricultura no cerrado é feita com fogo para LIMPAR os campos de lavoura, transformando as plantas em cinzas, carvão, fuligem, fumaça; consequentemente a água do cerrado está SECANDO, tanto nos rios, como no SOLO; indubitavelmente a Cobertura vegetal é autótrofa, convertendo os elementos da Natureza em matéria orgânica, VIDA. a eliminação da cobertura vegetal de 2.000m3 por hectare, para lavoura de soja de 20m3 por hectare causa danos descomunais no ambiente, no clima e na vida do Cerrado permanente, perene, em lavoura que tem 90 dias de vida. ITIS - Instituto de Transformação e Inovação Social; se o Homem é o problema o mesmo Homem não é a solução.

1 min
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Valcir Muxfeldt

Essa, é a perspectiva da gramínia olhando para as árvores. Se perguntasse para as árvores, com certeza elas não iriam querer o fogo.

2 d
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Celeste Marizes da Silva

Uai? O cerrado está adaptado ao fogo há mais de dez mil anos! Literatura farta!!!

5 d
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Vanderlei Lima Santana

Novas evidências??? Os EUA tem esses estudos publicados há décadas. Tanto que que promovem a queima controladas em vários lugares dos Estados Unidos, inclusive no Parque Yellon Stone, objeto principal dos estudos encerrados por lá a tempos.

1 d
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Ivanir Klein

E a FAUNA TERRESTRE? Como fica?

3 d
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Cleber Jose Billig Vizzotto

Sim , melhora cria diversidades: soja, pasto e eucalipto.

3 d
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Biopirol - Extrato Pirolenhoso

Quando iniciamos a busca por material científico, que nos ajudassem a entender a ação bioestimulante da fumaça. Encontramos bastante material nos estudos de recuperação de áreas degradas pós incêndio. É sabido que o fogo quebra dormência do banco de sementes do solo. Em diversas situações a vegetação que surge é diferente daquela anterior ao incêndio. Depois de muito estudo, concluíram que a fumaça era a responsável por essa quebra de dormência, e dentre as substâncias o grupo das karrikinas que se apresentam em baixíssimas concentrações, 10 a 100 partes por trilhão. Melhor que usar fogo, seja dominar o fogo! Usando Biochar e coprodutos da carbonização. Já estão no mercado Biopirol e Bion+Complex; outos tantos estão em desenvolvimento pela Biocarbo Brasil.