Se em dez estados o Bolsa Família já supera os empregos formais, isso mostra que o país está preso num círculo vicioso: dependência crescente de programas sociais sem a contrapartida de um mercado de trabalho dinâmico.
No fim das contas, o real problema é a falta de reformas que tornem o Brasil um lugar mais fácil para investir, empreender e contratar.
Enquanto a burocracia e os impostos afastam empresas, sobra ao governo inflar a rede de assistencialismo. Isso pode até aliviar a pobreza no curto prazo, mas no longo só reforça a estagnação.
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