Educação Ambiental : 26661

sábado, 29 de novembro de 2025

26661

Publicação de Rosáfico

Rio Grande do Norte, Terra das Minhas Raízes!

O RN TEM UM PANTEON CHEIO DE HEROIS, ENTRE ELES, ANTÔNIO FILIPE CAMARÃO - Grande herói da guerra contra os holandeses.

Antônio Filipe Camarão, Poti ou Potiguaçu, chefe nativo dos índios potiguares, nasceu em Extremoz-RN. Poti ou Potiguaçu, nomes tupis que significam, "camarão" e "camarão grande". Foi batizado (1614) como Antônio e adotou o "Filipe Camarão" homenageando o soberano dom Filipe II. A frente dos guerreiros de sua tribo auxiliou a resistência de Matias de Albuquerq…

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Damião Medeiros

De acordo com o Livro Brasil Holandês, do Historiador e folclorista natalense Câmara Cascudo, o chefe Tapuia, Seriema, Janduí, era amigo do Conde Maurício de Nassau a ponto de Tremular (a imagem da seriema), representando a Capitania do RN, na bandeira da Companhia das Índias, nos mastros dos navios e no Palácio de Nassau na Cidade de Maurício (Recife-PE); Embora o tapuia seja a tribo indígena mais atrasada (culturalmente) das américas, no seu tempo, há 2 registros extraordinários de evolução: Há registro de que o chefe janduí viajou a cavalo para Recife, onde era recebido com toda Pompa por Nassau, e para isso estabeleceu um CAMINHO entre AÇU-RN e PB/PE, com equipes, fixas, de seu povo apoiando e fazendo a segurança da comitiva; O Tapuia se caracterizava, com seu comportamento estúpido, ao Homo Erectus, e diferente de outros povos indígenas, de então, sua índia (fêmea) não "plantava", mesmo tendo a sua disposição as VAZANTES da lagoa do Piató - AÇU - RN, o maior lago natural (com 12km de comprimento), solo de sedimentação semelhante (em fertilidade e umidade) á Mesopotâmia de Adão; Porém a convivência com os Holandeses, povos de países baixos, com alto conhecimento sobre "transposição de água " no controle de inundação, e cultivo de alimentos, construíram o que seria um sistema de irrigação para cultivar lavoura de milho, feijão, batata doce, mandioca nas várzeas dos rios da bacia hidrográfica do Açu/piranhas-RN; uma jarra., ou pote de barro queimado, diferente da louça de barro produzida pelo português e africano, no RN - a massa de argila era misturada com areia grossa (lavada) do rio; resultando em um pote de paredes grossas (até 3cm) que depois de queimado se tornava duro feito pedra; colocava-se o pote na várzea, terra fértil do rio, porém sem umidade, na seca, por mais de 180 dias do ano; trazia-se água da cacimba( do lençol freático da areia da calha do rio) enchendo-o com água, que vertia pelo poros (grãos de areia) da parede do Pote, mantendo uma área úmida, circular, em torno da base do Pote, por muitos dias, tempo suficiente para criar lavoura; vestígios desse material de louça de barro foi encontrado durante escavação, em 1.951, de um canal ligando o Rio Açu à Lagoa do Piató, Açu-RN, certamente não levado em consideração, na época, pela comunidade acadêmica, mas, chamando a atenção dos operários envolvidos nessa obra hídrica; NB: a Lagoa do Piató secou definitivamente em 2.013.