O Nordeste, ou o nordestino é muito estranho.
Vamos desenvolver esse texto baseando-se nas recentes
reportagens dos meios de comunicação de que as chuvas estão matando e destruindo
no Nordeste; é comum ouvir-se falar da seca, que seria o inverso da chuva; quer
dizer: se tem chuvas tem água, e se tem
água não tem seca; mas não é assim no Nordeste Brasileiro: é a única região BR
onde chove todos os dias do ano; em 1/3 do NE chove, em média de 1.000 a 1.500mm por ano; na área chamada de
semiárido, que hoje tem mais de 800.000 km², chove, no mínimo, 300 milhões de
litros por km²; existem 2 músicas (e letras) do cancioneiro nordestino – “vozes
da seca”, que promove a seca que mata de fome e de sede em 8 dos 9 Estados NE,
e a Súplica Cearense que descreve sobre as grandes enchentes no NE, quando “
Deus mandou toda chuva que há”; cientificamente não existe seca, nem enchentes
no NE; enchentes só de LIXO urbano (humano) nos rios assoreados de lixo das
cidades( Toda cidade do NE estar junto de um rio, ou o rio corta a cidade) onde
se lança o lixo, ou soterrado pela terra arrancada pela erosão pluvial e eólica
do solo secularmente NU (sem vegetação); e ainda, porque a cidade impermeabilizada
tomou as várzeas dos rios, tomando os espaço das águas. E a seca? Nada a ver
com falta de chuvas, apesar de a oferta de chuvas ter diminuído. A seca, a
fome, a morte prematura no NE é causada por analfabetismo científico –
incompatibilidade entre o volume de chuvas e a incapacidade do Homem em captar
e armazenar durante a curta estação das chuvas para repor a água à vida durante
o verão seco, sem chuvas, que pode durar 240 dias; assim, todos os anos tem
chuvas e tem seca; para convencer os minguados visitadores deste BLOG selecionamos 4 fotografias colhidas da
lavoura no agreste RN, no dia 28 de maio de 2.017, fazendo comparações entre as
plantas no mesmo lugar, com o mesmo volume de chuvas, e ratificar que a
diferença no aspecto das plantas é fruto do analfabetismo científico do OME.
SE VIVER NÃO
BEBE, SE BEBER NÃO VIVE.
A ÁGUA DA CHUVA H2O É LÍMPIDA, INCOLOR, INODORA, PORÉM QUANDO
SE PRECIPITA NO CHÃO ADQUIRE ELEMENTOS ESTRANHOS; PODE-SE CAPTAR ESSA ÁGUA
DERETAMENTE DA NUVEM, e ARMANZENANDO-se-A TAL QUAL VEM DA NUVEM, em quantidade e qualidade.
Para entender com todas as letras a seca nordestina, e vendo-se essa paisagem verde no agreste RN, com plantas nativas de cerrado, e 4 fotos que enquadram lavouras (roçados) de milho e feijão; em visita nossa a 4 municípios do agreste RN, em 280517, nos chamou a atenção esse plantio de milho e de feijão macassar por ser o único com probabilidade de vingar( se reproduzir, produção agrícola); a oferta de chuvas de janeiro até essa data gira em torno de 220mm, ou 220 litros por m², com chuvas de precipitação de até 30mm, distanciadas uma da outra em até 20 dias; aqui em cima de uma modesta serra (de 220m de altitude, típica de agreste); a SERRA não tem chã - é toda terra ondulada, acidentada, um terreno de argila roxa coberto de seixos irregulares; com esse mesmo volume de chuvas nas outras áreas (fora da serra)DO agreste não tem lavoura nessa condições; aqui a temperatura é meio grau centígrado mais baixo do que nas áreas de 60m de altitude; na serra acidentada ainda tem 70% de vegetação nativa (não é boa para os campos de lavoura ou pastagem do gado) com 0,40m³ de massa vegetal por m²; a umidade do ar é mais alta; os ventos são controlados; porém com essas chuvas de baixa precipitação e distanciadas entre si não juntou água nos barreiros; a evaporação de água aqui deve ser menor do que no agreste baixo; o solo argiloso e recheado de seixos sofre pouca erosão, apesar de acidentado; a espiga 1, pequena, mas cheia de grãos, teve parte comida pelas lagartas; NB: durante a chuva a borboleta não voa, a formiga não anda, a lagarta MORRE; mas se as chuvas são de baixa precipitação, e distanciadas entre si, é tempo suficiente para os insetos atacarem a lavoura; nossa ideia é captar a água das chuvas abundantemente para fazer agricultura água no verão, sem insetos; na foto 2 diferentes portes de milhos plantados ao mesmo tempo, com as mesmas chuvas; por que? Onde o milho é mais fraco o solo foi mais desgastado pela erosão e pela capinadeira já que o raçado é mais antigo e passou muitos anos com solo NU (sem vegetação); a lavoura tirou muitos nutrientes; na foto 3 o milho mais fraco está murcho, raquítico e pequeno; o milho é cereal que necessita de 4 vezes o volume de água do feijão macassar 4; isto é, o feijão é leguminosa, e produz-se 1 kg de feijão macassar com 270 litros de água doce das chuvas; para 1 kg de milho são mais de 800 litros de água das chuvas; o feijão macassar começa a produzir grãos verdes com 65 dias de nascido, e produz ( o mesmo feijoeiro) durante 120 dias, desde que tenha chão úmido; o milho começa a produzir milho verde com 75 dias e somente uma espiga em cada pé.
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