sábado, 27 de abril de 2013
Educação ambiental.
O mesmo açude da postagem anterior vendo-se o ônibus na BR 304, que também é a parede de terra deste açude da fotografia, vendo-se um represamento considerável de água das chuvas de 2.013, mas considerando-se as baixas e distanciadas precipitações esse acúmulo de água só é possível por que a impermeabilização da estrada, com asfalto, disponibiliza para o açude uma área de captação de água das chuvas de 6.000 m²; O açude em pauta estar na área rural; o fato de essa água ser proveniente (captada) pelo leito de asfalto da BR, asfalto derivado de petróleo, BR por onde circulam 2.000 veículos/dia, com pneus de borracha que se desgastam no atrito com o asfalto; com respingos de combustíveis e graxas; com pó de ferrugem, e pó do desgaste do atrito entre as peças móveis de ferro e aço, essa água estaria contaminada para o abastecimento urbano, mesmo no suposto tratamento; Já para o gado beber, é risco calculado; Mas a água acumulada traz benefício ao clima.
Educação ambiental.
Nesta fotografia a BR 304, km 239, é a parede de um açude visto aqui à direita com bastante água das chuvas de 2.013 no agreste RN, enquanto os demais açudes da área estão vazios; no projeto da construção da BR 304 o armazenamento de água nessa área do semiárido foi uma grande ajuda, mas tecnicamente não é aconselhável armazenar água usando o aterro da rodovia como parede de açude; mas a maior contribuição é que o leito da rodovia e acostamento é impermeável, fazendo com que qualquer chuvinha escorra para os lados da BR, de onde o meio-fio canaliza, de forma qua uma faixa de 6m de largura (1/2 estrada + acostamento) e cerca de 1.000mm de comprimento leve água para o açude; esses 6.000m² da BR junto ao açude receberam 89mm de chuvas em 2.013, ou 89L/m², ou 534.000L, ou 534m³ de água escorreu da BR para o açude; Isto traz uma lição para a engenharia BR: para se dispor de água no SANE impermeabiliza-se a área de captação de água das chuvas; e armazena-se a água sem perda, sem fuga, sem contaminação, que não é o caso do açude em pauta, que armazena lixo diverso.
Educação ambiental.
Um pequeno açude na depressão do lajedo (ver postagem anterior) vendo-se a água das chuvas acumulada em 2.013, e acima da lâmina de água uma mancha, uma faixa que indica a altura alcançada pela água quando o barreiro está cheio; devido a impermeabilidade (e área) do lajedo, área de captação de água, com qualquer chuvinha o açude enche; devido a impermeabilidade da área de armazenamento de água, no caso a depressão do lajedo, a água não foge para baixo, mas a perda de água por evaporação é igual à perda de água por evaporação nos açudes do semiárido, que no verão, com sol intenso e ventos secos, é de 11 litros por m² da superfície da água, ao dia; Nos açudes, portanto, há 4 fatores de fuga de água: evaporação devido o Sol intenso; ventos secos; infiltração de água embaixo da represa; sugada pela terra seca em torno da represa; Como no momento é tempo de chuvas no semiárido os ventos tem umidade, e o céu nublado reduz a evaporação. Captar e armazenar água das chuvas no chão, à céu aberto, com tantos vetores de perdas é suicídio para os nordestinos.
Educação ambiental.
Um pequeno reservatório da água proveniente das chuvas de abril/13 no semiárido RN, mas não é limpa; na depressão do grande lajedo um banco de terra trazida pelo vento em milhares de anos; o Homem usou essa terra para fazer uma parede (no fundo) criando um pequeno açude; o lajedo, impermeável, capta água das chuvas, e, por gravidade, a água vai para a depressão enchendo o pequen barreiro com qualquer chuvinha; em 2.013, apesar das baixas precipitações a partir de janeiro, esse barreiro já encheu várias vezes, mas como sua água está sendo usada para o gado beber (nesse período) e há residências próximas (na área rural), o volume de lixo-líquido acumulado é, como veremos na postagem a seguir, menos de 50% de sua capacidade; mas uma lição ficou para quem quer viver com a pouca chuva no semiárido: impermeabilizar a área de captação de água, de modo a aproveitar toda água precipitada, nessa área, por ano. assim tem-se água doce para tudo, em todo lugar.
Muita chuva, água doce limpa, mas não se pode contar com ela, porque: 1= vira lixo, 2= se perde por vários vetores- como se pode deduzir: a seca NE a gente faz, com água.
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