quinta-feira, 20 de setembro de 2018

E porque não é solução

Açudagem: a solução para a seca nordestina;  Uma das consequências que inviabilizam o armazenamento de água em reservatório a céu aberto, no NE semiárido, é o teor de evaporação; está provado que a perda de água de açudes nos NE, durante os 8 meses verão, sem chuvas, não é inferior a 60%; o vento seco e a terra seca em torno do represamento tira mais 20% (ou mais) da represa; em pleno Século XXI a engenharia ainda não descobriu como amenizar uma perda de água tão significante; a Natureza nos ensina, e temos mostrado ao longo da exposição deste dsoriedem.bogspot, que a cobertura vegetal é considerado o 5º elemento da Natureza, tal qual é seu compromisso com o clima do lugar, inclusive com a presença, manutenção da água doce; é sabido que quando se faz o desmatamento junto a uma fonte de água a tendência é que a fonte seque; o açude da foto confirma; o represamento pode chegar a 50.000m² quando o açude está cheio, sangrando, mas não há, sequer, uma cobertura vegetal (nem de capim) próximo à represa para diminuir a erosão, e reduzir substancialmente a evaporação; é sabido, também que a cobertura vegetal sustenta a umidade do solo, no seu ambiente; a criação de uma cobertura vegetal, em torno do represamento da água é fácil e necessário; enquanto isto o projeto de engenharia tem como base a eliminação da cobertura vegetal, da área, 3 ou 4 vezes maior do que a área a ser coberta pelo represamento da água; Como se pode constatar, a seca nordestina não tem nada a ver com escassez de água doce, escassez de chuvas; OBSERVAR os lajedos emergentes no leito do açude; logicamente a parede do açude é feita em cima de lajedos, concorrendo para que a água do açude, sob pressão da coluna, vaze entre a pedra e a terra, perda de água considerável;

Educando conscientemente.

Açudagem: a solução da seca nordestina; close do represamento do açude; a cor  que se vê na foto é real; uma gorda constituída de muitos elementos químicos, sendo que 20 a 30% de argila que permanece em suspensão, sem decantação, já que grande parte do solo argiloso do NE tem uma porosidade microscópica; O que acontece ao se beber esse lixo, o homem e os animais, é desconhecido da comunidade científica brasileira, mas o Homem, com o mínimo de inteligência pode entender que esse material, nessa concentração, não passa nos rins, bexiga, uretra; 82% do sangue humano é constituído de água, e mais de 90% da massa encefálica da gente são de água; é fácil "entender" que água "de beber" não pode ter lixo; Mas o que acontece ao se colocar esse lixo-líquido numa planta, no período do verão? Sabe-se que a casca (epiderme) do caule, ramos; a pele das folhas, flores, frutas,  têm poros microscópicos que serão bloqueados pela argila, e por qualquer corpo sólido estranho; ao se bloquear esses poros, a planta não respira, não transpira e não há fotossíntese; isto é o que acontece com a lavoura irrigada com o lixo-líquido do rio São Francisco, que pode ter até 9g de argila por litro de água, sem falar em outros corpos estranhos; Nenhum projeto de irrigação no NE traz os benefícios apregoados pelos Governos e seus asseclas, digo, técnicos; nesse lixo líquido dos açudes, rios já tem todos os ingredientes para as doenças das plantas  irrigadas, quando o Homem tenta amenizar a situação com agrotóxicos e adubação química; ao longo das margens do RSF, no NE, a áreas cultivadas há mais de 20 anos estão totalmente destruídas, principalmente salinizadas, e só podem ser corrigidas, recuperadas, de forma natural, como temos mostrado ao longo deste dsoriedem.blogspot e insistiremos até transformar a ignorância, em informação científica. 

Educando, conscientemente

Açudagem: solução para a seca nordestina; A construção de um açude no semiárido tem como finalidade armazenar água das chuvas no curto período chuvoso, para se dispor dessa água no período de estiagem; A construção de um açude exige um projeto de engenharia, e recursos financeiros (custos) onde se leva em conta, para dimensionamentos, o volume médio de chuvas na área, bacia hidrográfica do(s) rio(s), riachos que o abastecerá, dimensões da parede que vai barrar o fluxo, permitindo enchê-lo, e a largura do sangradouro para dar vasão ao excesso de água; o açude(vazio) da foto mostra que  a engenharia brasileira não funciona; é comum no Nordeste os açudes arrombarem (a parede) com excesso de chuvas, ou não tomar água suficiente para disponibilizá-la no verão sem chuvas;

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