NÃO BASTA CHOVER; é preciso ter ÁGUA.
Sabe-se que em outras partes da Terra os rios são mantidos
por desgelo de montanhas, por fontes de
água que afloram dos aquíferos, porem, hoje, no semiárido toda água que houver
tem origem em um regime de chuvas; aqui se tem a água das chuvas mais limpa,
cristalina do BR, com pH 6,4, já que comparada com outras regiões do BR, aqui
já não há madeira verde que se queimar na abertura dos campos de pastagem do
gado e de lavoura; o número de motores que queimam combustíveis fósseis é
pequeno se comparado a outras regiões;
Todos os anos chove no semiárido, em período esperado entre
janeiro e junho, que pode durar de 90 a 150 dias. A flora e a fauna estão adaptados para oferta
média de 500mm ao ano; quando chove 300mm as plantas e os animais sofrem, porém
quando chove 1.200mm também sofrem;
O fato de a estação chuvosa ser curta, e o ano têm 365 dias,
criaram-se os açudes e barragens que captam e armazenam água das chuvas para
suprir a deficiência de água no verão seco, desde que a oferta de chuvas seja
maior que 600mm, com chuvas com precipitações acima de 50mm; Mas para o Homem
agropecuarista a seca se caracteriza quando os reservatórios não tomam água, e
quando não há pasto para alimentar o gado em mais de 7 meses do ano;
300mm de chuvas é naturalmente o ponto divisor entre a
condição de deserto, e a condição de semiárido, porque com 300mm de chuvas a
cobertura vegetal não é suprida com os 65% de água do corpo; a infiltração de
água no chão para suprir e manter os lençóis subterrâneo fica reduzida; não há
água corrente nos rios e nos riachos, mudando a condição de rio temporário para
rio seco; os açudes, barragens e lagoas não tomam água; o Homem não produz
alimentos – agropecuária.
NÃO BASTA TER ÁGUA; É preciso ter água
doce limpa;
Tanto as plantas, quanto os animais; tanto a lavoura, quanto
a pecuária nas terras emersas são seres vivos de água doce; comemos, bebemos e
respiramos água DOCE; existe a vida de água salgada nos Oceanos e a vida de
água doce nas terras emersas – uma não sobrevive (são raríssimos os animais que sobrevivem nas duas águas, e das plantas não
temos notícias) no ambiente da outra.
As nuvens que trazem chuvas para o NE são geradas na
atmosfera sobre os Oceanos Pacífico e Atlântico, ou na Amazônia; a nuvem é
formada da água que evapora da litosfera, da hidrosfera e dos corpos de aninais
e vegetais; para formar a molécula de água no estado gasoso na atmosfera é
preciso um minúsculo corpo físico que
serve de NÚCLO de aglutinação dos 2
átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, normalmente um grão de poeira da
terra, uma fagulha(apagada) de madeira queimada, ou derivada de petróleo que
são levados para atmosfera pelo ar ascendente; com a formação da molécula de
água em estado gasoso, a formação da nuvem se dar pela condensação da água, ou
SEJA, uma mudança do ESTADO, ou do estágio da água, o que depende da REDUÇÃO na
temperatura, entre 1ºC e (menos) – 5ºC; isto é, condensação de água e formação da nuvem depende de
temperatura adequada, o que significa: a água no estado gasoso é evaporada da
litosfera, ou da hidrosfera quando a temperatura é acima de 10ºC, e quando chega na atmosfera, a mais de
3km de altitude, o ambiente mais frio determina a condensação da molécula.
A água que o Homem bebe é doce, limpa, com pH entre 7 e 8; as
plantas e os animais têm exigência, também, sobre o pH da água no seus corpos;
em São Paulo, por exemplo, devido a alta poluição atmosférica (por conta dos
motores do progresso que queimam combustíveis fósseis) o pH da água das chuvas
é menor que 5 – ácida, e assim a vida, como um todo, sofre as consequências; as
nuvens convectivas (formadas no ambiente onde chove) funcionam como uma
VASSOURA eliminado a poluição atmosférica, e quase sempre se dar ao incorporar
partículas sólidas (poluição) na molécula de água; no SEMIÁRIDO as nuvens (não
há chuvas convectivas porque não há formação local de nuvens) vem de longe e ao
chegarem na atmosfera do NE Limpam toda a sujeira, sem incorporá-la á molécula
de água, permitindo água com pH 6,4;
Mas ao se precipitar na terra, no chão do semiárido a água
INCORPORA à molécula dezenas de elementos químicos e orgânicos, ESTRANHOS á
composição da água; a água é solvente e substrato da Natureza; existe
tecnologia para captar essa água antes de tocar o chão, e também armazená-la
tal qual vem das nuvens em quantidade e qualidade;
A massa vegetal verde,
na zona da mata RN é proporcional à oferta de chuvas que é 2 ou 3 vezes maior
do que no sertão e/ou agreste.
Com 5 anos seguidos
com oferta de chuvas menor que 300mm não tem água no açude na maior parte do
ano, mas todos os anos chove na sua bacia hidrográfica; ter ou não ter água no
semiárido é só uma questão de adequação da tecnologia Á oferta de chuvas.
A ÁGUA COMO FATOR DE MORTE.
Tudo de mais ou de menos é prejudicial à vida; a vida é uma
questão de equilíbrio; O FATO de chover 2 ou 3 vezes mais na zona da mata do que no agreste RN, as
plantas da zona da mata NÃO NASCEM no agreste; com a redução na oferta de
chuvas na zona da mata e no agreste, as plantas nativas do agreste estão
morrendo prematuramente (antes de atingir a idade adulta) e 60% das sementes de
árvores nativas já não germinam, e consequentemente árvores e arbustos nativos
do agreste estão nascendo na zona da mata: A flora e a fauna escolhem o lugar
para nascer e viver de acordo com as variáveis atmosféricas dos 4 Elementos da
Natureza; A fauna nativa é proporcional em porte, número de elementos
(densidade), variedade de espécies à massa vegetal; no agreste e zona da mata
RN a fauna foi reduzida em 80%, não só
devido o desmatamento bestial, com fogo,
mas também foi CAÇADA, inclusive os pássaros que ainda são engaiolados
incessantemente.
chuva = água doce limpa?
No agreste RN.
Agricultura falida no agreste RN.
A distância entre a FOTO 1, na zona da mata, e as fotos 2 e
3, no agreste RN é de 50km em linha reta; a poluição atmosférica do progresso,
na Grande Natal é milhares de vezes maior, em variedade de poluentes, em porcentagem de cada elemento do que no
agreste, e ainda: a contaminação do solo da zona da mata, densamente povoada, é
milhares de vezes em volume, variedade, densidade do que no assentamento do
Incra das fotos 2 e 3; chove no mínimo 800mm por ano na Grande Natal, porém a
água das chuvas é poluída na atmosfera, vem com pH menor que 6, e ao se
precipitar no chão das calçadas, das ruas, do asfalto arrasta TODA imundície
para se infiltrar no terreno arenoso, das dunas, predominante em Natal, que
chega aos lençóis subterrâneos contaminados com material das fossas e esgotos
putrefatos, de petróleo; em todo RN estabeleceu-se um pandemônio ambiental, ora
por escassez de água doce, ora por excesso de degradação do solo, da água e da
atmosfera, um caso típico de morte.
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