quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Por ignorância já não se morre de seca.
A Vida quer ÁGUA agora: nem ontem, nem amanhã.
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Francisca Melo
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Damião Medeiros
Açude Campo Grande em 1.985, foto 1, em 2.014, foto 2, em 2.016, ontem, foto 3. para o governo e comunidade científica BR, a construção de 200.000 açudes ( e barragens) em uma área de 800.000 km² do NE acabaria com o problema da escassez de chuvas; somente no rio Potengi-RN (em foco) e de seus afluentes, são 200 açudes e barragens; açudes e barragens são 2 das 16 modalidades da indústria da seca, todas incompatíveis como forma de captar e armazenar água das chuvas; e a seca?
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27 min
Damião Medeiros
Essa área de 800.000 km² inclui a caatinga, semiárido natural do NE, com 250.000 km², incrustada no sertão de 500.000 km², mais 50.000 km² do agreste NE, e o semiárido artificial; o Açude é construído para encher (com água das chuvas CORRENTE nos riachos e rios) e suprir no verão seco (que pode durar 240 dias) o abastecimento de água nas áreas urbana e rural, e ainda, permitir a irrigação de lavoura (e vazantes);
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23 min
Damião Medeiros
A partir da década de 70 (1.970+) essa área de 800.000 km² do NE vem sofrendo redução na oferta de chuvas de média de 700mm para 300mm ao ano, 3 a 5 anos seguidos (1.971, 72, 73; 1.977, 78, 79) que é situação de DESERTO seco ( Em Jerusalém, Palestina, chove 400mm por ano); a flora e a fauna estão adaptados para 600mm de chuvas ao ano; 65% do corpo de animais e de vegetais SÃO água; todos os dias, a todo instante a vida PRECISA de água; existe a vida de água salgada nos Oceanos, e a vida de água doce nas terras emersas - uma não sobrevive no ambiente da outra.
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18 min
Damião Medeiros
Devido á redução na oferta de chuvas, a umidade do ar foi reduzida em 40%; a evaporação de água do corpo dos seres vivos duplicou; mas qual a causa da redução na oferta de chuvas? Ontem transcrevemos a causa da oferta de chuvas de 2.200 a 4.500 litros de água por m² na Amazônia - Cobertura vegetal, que nós classificamos como quinto Elemento da Natureza.
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15 min
Damião Medeiros
72 horas depois da chuva nessa área do NE 80% da água somem, desaparecem para a atmosfera, ou no chão; com chuvas de até 50mm não tem água corrente no riacho, no rio; com até 500mm de chuvas o açude toma água, mas não ENCHE, e assim não armazena água para o verão seco; o açude Campo Grande, em pauta sangrou pela última vez em 2.011; todos os anos chove na área, e nesse período teve água corrente no rio ( Potengi-RN) em 3 enchentes isoladas, em 3 anos; atualmente está no volume morto (ver a torre na foto); o líquido armazenado no açude é uma gosma fedorenta, salgada (mais de 70 elementos estranhos à água) (ou amarga) que não serve para se beber, nem para irrigar plantas.
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Damião Medeiros
No Século XXI choveu mais de 800mm, nessa área, nos anos de 2.004, 2.008, 2.009 e 2.001, quando esse açude sangrou (340.000.000m³), e até correu o risco de arrombar a parede de terra (erradamente chamada barragem); sabe-se que esse açude foi construído para abastecer 6 municípios do RN, próximos ao açude, e para irrigar capim, ração para o gado comer; decorridos mais de 30 anos de existência o açude não cumpriu sua função na maior parte do tempo, quando se sabe que a vida precisa de água DOCE a todo instante; Nós FONTE DIDÁTICA E METODOLÓGICA PARA A ECOLOGIA E O MEIO AMBIENTAL DA REGIÃO NE - FEMeA, fazemos Educação Ambiental Científica temos a convicção de que a seca (escassez de água DOCE) nessa área é fruto da incompatibilidade entre a (atual) oferta de chuvas e as obras de engenharia construídas para outra realidade climática.
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Agora mesmo
Damião Medeiros
Em suma: a seca NE é fruto da omissão, irresponsabilidade, corrupção, incompetência - fruto do analfabetismo científico.
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Agora mesmo
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