Educação ambiental.
Ponte sobre o Rio Camaragibe a cerca de 60 km das nascentes; Água empoçada no rio Camaragibe? Sonho ou ilusão de ótica? nem uma nem outra; trata-se de lixo-líquido grosso, salgado, com todos os tipos de microrganismos (adaptados ao meio), muita matéria orgânica decomposta, particularmente animais (gado) que morre ao beber o lixo do poço; Em tempo! Não mata imediatamente feito estricnina; mata aos poucos; o lixo-líquido (da fotografia permanece, a estas alturas) por que a evaporação é limitada devido a composição da "solução" e está embaixo da ponte. Ao longe, na fotografia se vislumbra alguns animais (bovinos) se "achegando" para beber do lixo, como única opção; quando à flora verifica-se (na fotografia) que existe uma algaroba junto ao poço, a algaroba, planta estranha no NE, é outra desgraça; quando a fauna - pequenos lagartos, pássaros, roedores, se beber do lixo está com a com a morte "decretada", já que se trata de corpos pequenos (com relação ao gado do Homem) e não adaptados a essa situação caótica. Nos açudes construídos no rio Camaragibe (e em outros rios do NE) acontece o seguinte: quando, esporadicamente, recebem água das chuvas, e enchem, a salinização fica reduzida, tolerável para os peixes (de água doce) e para as plantas, inclusive a lavoura, e capins; mas à medida que o açude vai secando, por conta da fuga da água, a concentração de sal aumenta, poendo alcançar uma salinidade de 0,5 gramas de sal por litro de água quando o açude tem 20% de sua capacidade de armazenamento, lembrando que no Oceano Atlântico ( no NE) tem-se 35 gramas de sal por litro de água do MAR, razão pela qual cria-se as salinas (Macau, Areia Branca-RN) quando a água evapora, foge, e fica o sal; outra razão de se ter sal nas salinas do RN é que esta área, litoral, recebe a menor oferta de chuvas do Nordeste; a água doce das chuvas, solvente e substrato da Natureza, dissolve o SAL, da mesma forma que quando chove, enchendo os açudes, a água fica doce (com menos sal). Todo lençol subterrâneo do semiárido NE é salgado até 200m de profundidade, exatamente por que a impermeabilização da terra (na superfície) impede a infiltração, drenagem da água doce das chuvas, para formar e manter os lençóis subterrâneos; uma das formas de se reduzir a salinidade da água subterrânea é cavar poços tubulares( já existe centenas deles com água salgada no RN), e, racionalmente, captar e armazenar água doce das chuvas, INJETANDO-A nos poços até saturar (transbordar pela boca do poço); fazendo isto durante 1.000 dias, em um poço tubular para cada km², a salinidade do lençol subterrâneo será reduzida em 80%, lembrando que os poços tubulares tem, no mínimo, 60m de profundidade, e a água injetada na boca do poço (cheio)exerce pressão (infiltração) no lençol subterrâneo; Isto é apenas um exercício científico, intelectual, já que os açudes, poços tubulares, cisternas são absolutamente desnecessários diante da oferta média de água doce das chuvas no semiárido nordestino - média de 400 litros por metro quadrado, 4.000m³ por hectare, 400.000m³ por quilômetro quadrado, um DILÚVIO.
Educação ambiental;
Ponte da RN 064 sobre o Rio Camaragibe, no Município de Ielmo Marinho, a 63,5km das nascentes do rio no povoado Xavier em Rui Barbosa. Aqui o espaço estabelecido pelas enchentes (esporádicas) dá corpo ao rio - mais de 70 metros de largura, muitos bancos de areia no leito; as principais causas de morte deste (e de outros rios) rio são: 1) desmatamento; 2)salinização. As duas causas estão interligadas, já que o desmatamento no NE é feito com fogo, sempre: é a cultura das queimadas, coivaras, fogueiras que nos foram incutidas pelas 3 raças colonizadoras do NE (e formadoras da cultura, e por que não, da índole) - português medieval, escravo africano da pedra polida e o índio da pedra lascada; inclusive para os técnicos em agricultura o FOGO é um mal necessário, e há os adeptos de que o FOGO traz benefícios à vida, como se LER nos livros de geografia onde se atribui o sucesso do cerrado do Brasil central ao fogo espontâneo que todos os anos vem no Centro-Oeste; no NE não existe fogo espontâneo; todo fogo, fogueiras, coivaras, queimadas são obras do Homem; o fogo é um agente de destruição incompatível com a vida, e a seca cultural nordestina é forjada com fogo; 2) salinização - a salinização do solo (somente das várzeas) no semiárido NE tem tudo a ver com o nitrato de sódio, salitre, que por sua vez é, juntamente com o cloreto de sódio, responsável pela salinização da água nos açudes, nos lençóis de água subterrânea, e os DOIS sais tem tudo a ver com o desmatamento bestial do NE; O cloreto de sódio, formado pela combinação eletrônica dos elementos químicos cloro e sódio, resulta de uma ação forçada; o sódio e o cloro são nutrientes minerais das plantas, e estão entre dezenas de outros minerais disponíveis, individualizados na superfície da crosta terrestre, e constituindo a rocha matriz; as plantas (e a fauna) estão exatamente na superfície; quanto mais vida - fauna e flora, mais corpos constituídos de minerais (micro e macro), menos disponibilidade de cloro e sódio na superfície da terra; quando se queima as plantas, flora, abusivamente, elimina-se também a fauna; nas cinzas dos corpos queimados há muito sódio, mas o cloro é menos; a água doce das chuvas, substrato e solvente da Natureza pode (e deve) participar da formação do cloreto de sódio, graças ao excesso de cloro e sódio na terra; a comunidade científica acredita (e afirma) que a salinidade do solo e da água no NE é por conta do solo cristalino, mas não sabe explicar por que na zona da mata (RN) e no NE amazônico (MA) somente há 50 anos apareceu a água salgada; no caso da zona da mata a ação foi forçada com o acúmulo de agentes químicos do adubo químico usado no cultivo da cana-de-açúcar (mas não valeu a pena já que a cana-de-açúcar está desaparecendo na zona da mata NE); o que acontece que a comunidade científica chama de solo cristalino, o SUBSOLO pedregoso da CAATINGA do sertão nordestino, uma infinidade de "clareiras" com 2 a 8 km², com 250.000 km² nos Estados: PI-CE-RN-PB-PE-AL-SE-BA; a caatinga é semiárido por que não tem solo (de sedimentação); o que se ver é o subsolo rígido, impermeável, com seixos irregulares e lajedos(rocha matriz); Como se sabe, também, o nitrato de sódio, salitre é obra exclusiva da agropecuária paleolítica nordestina; antes do Homem civilizado (português medieval, culturas da pedra lascada, pedra polida) NÃO existia salitre no NE; O salitre que destruiu as várzeas (melhores terras agrícolas) e participa da salinização da água é formado por ácido nítrico e sódio; o ácido nítrico formado na atmosfera pela aglutinação de gases NHO³ tendo como núcleo de aglutinação uma partícula da incineração da celulose (madeira); ao ser trazido para o chão, o ácido nítrico se une (é atraído) pelo sódio abundante nas cinzas das queimadas, fogueiras, coivaras; o salitre só aparece nas várzeas dos rios por que são as maiores depressões do terreno para onde a água das chuvas, enxurradas, arrasta as cinzas das partes altas, e maior concentração de cinzas = maior concentração de sódio.
Depois de enxergar, a gente VIU.
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