sábado, 30 de março de 2019

Educação Ambiental Científica 111


4)Elemento da flora/fauna.Utilização da água doce e volume de solo para a planta.

   Toda informação científica resulta de experiências levadas a efeito pelos pesquisadores e antes de qualquer resultado satisfatório, convincente, adquirem-se conhecimentos empíricos; outras vezes o experimento é conseqüência do conhecimento empírico previamente adquirido.
A informação quanto ao volume de água doce e o volume de solo utilizado por uma planta é a soma de experimentos realizados por vários cientistas, em vários pontos da Terra, mas  podemos dizer que esta pesquisa é recente e local, resultado de uma preocupação consciente de que  30% da humanidade estão passando fome devido ao esgotamento do solo e à escassez de água doce para se produzir alimentos.
O solo agrícola foi eliminado, em toda Terra, pelas atividades agrícolas destrutivas do homem, a água doce foi  poluída, contaminada  pelo desenvolvimento insustentável do homem.
Quer dizer: o homem é o problema e, portanto o homem tem de encontrar a solução, ou morre – será, juntamente com todas as formas de vida, extinto.
Toda água da  Terra já foi água doce, inclusive nos Oceanos, porque toda água da terra veio em um de um regime de chuvas; isto é, a molécula de água H2O foi montada na atmosfera.
O volume de chuvas na Terra, hoje, é o mesmo volume há 10.000 anos, porém a distribuição  natural das chuvas foi modificada pela degradação ambiental criada pelo homem, o que significa dizer que foram alterados todos os  4 elementos naturais e suas variáveis atmosféricas; o maior exemplo dessa modificação está no Nordeste Brasileiro: o semiárido natural do Nordeste é a caatinga, com 250.000km², que é semiárido por causa da escassez(ou falta) de solo de sedimentação e não, como se pensa, por causa da escassez de chuvas; com a degradação ambiental a área semiárida, hoje, tem mais de 900.000km², enquanto o índice pluviométrico baixou em 40%; isto vai acontecer, pela mesma causa, em todo o Brasil; é só uma questão de tempo; Na Amazônia, por exemplo, contemplada com o maior índice de chuvas do Brasil, temos, já,  períodos de grande estiagem, chamado de seca, enquanto em outros períodos do ano  cai chuvas em grande intensidade provocando as enchentes.
O Nordeste é a  Região do Brasil onde o índice pluviométrico diminuiu, de fato, visto pela comunidade científica como um caso insolúvel, razão pela qual o leitor de O Veredicto deve “se ligar” na informação que vamos transcrever já que para nós, racionais, a seca e a fome no Nordeste são frutos do analfabetismo científico; significa dizer que há soluções inteligentes para o caso, dizendo de antemão que na seca nordestina a precipitação pluviométrica é de, no mínimo, 300 litros de água doce, pura, das chuvas, por metro quadrado, ao ano; basta que o homem aprenda a armazená-la racionalmente(foi mostrado em outros Veredictos).
Vamos estudar, a partir de experimentos,  o volume de água doce e de solo necessários para criar e manter um bosque com copa (ramos, folhas, flores, frutas, sementes) em uma área de 282m², volume de massa vegetal 84,81m³; considerando os espaços entre folhas, ramos, flores, a massa vegetal compacta é de 1/5 (de 84,81) ou 16,96m³; a massa vegetal compacta dos caules das árvores do bosque tem 0,5m³, total 17,46m³;
O volume de massa vegetal das raízes não entra neste cálculo porque a água doce vem das chuvas, porém é captada pelas raízes que, diferente de outras partes que tem reserva d água e depende da ação das raízes.  
Volume de chão: a área ocupada pelas raízes das árvores  (experimentalmente para mangueiras e cajueiros) é 70%  do diâmetro da base das copas – 4,2m² e a profundidade das raízes, no chão, é, Experimentalmente, de  1/3 da altura da copa da árvore – 1/3 de 3m = 1m. Volume de chão ocupado pelas raízes das plantas (4,2X1) 4,2m³. O solo foi preparado com argila, areia e adubo orgânico. Digamos que o volume de água doce exigido por essa masa vegetal, por dia, no semiárido,  é de 5 litros por metro cúbico de massa vegetal da copa e do caule, = 17,46 x 5= 87,3 litros/dia, água doce que mantém, o chão permanentemente úmido.

Esses experimentos foram feitos, no clima do semiárido, controlando-se a evaporação de água do solo,  para fruteiras, legumes, cereais, hortaliças e para gramíneas do pasto do gado, em estufas adaptadas para receberem luz solar, ventilação e água das chuvas, naturalmente;
Cada planta tem exigências diferentes com relação ao volume de água e de solo, de acordo com o porte, a função, a idade, para o mesmo clima; como a estação chuvosa é muito curta e a distribuição das chuvas é irregular, captou-se a água durante as chuvas, tal qual vem das nuvens, sem contato com o chão para evitar a contaminação da terra ou absorção de minerais; a superfície de captação de água das chuvas é forrada com um plástico e as cisternas são revestidas em camisões de plásticos; durante os intervalos prolongados, entre duas chuvas, provocando-se, com moto-bomba e espargidores as condições das chuvas, que foi explicado  em outros Veredictos;
A água doce das chuvas proporciona 8 benefícios  para a lavoura (as plantas) que nenhuma outra água doce tem.
De acordo com Gn 2,5 não existem chuvas sem cobertura vegetal (árvores, arbustos e relva) e sem as chuvas não há agricultura; Isto é, somente as chuvas têm benefícios irrestritos para a lavoura. Significa dizer, também, que todo processo de irrigação que não IMITA as chuvas é provisório, até nos plantios de maconha no RSF.


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