sábado, 30 de março de 2019

Educação Ambiental Científica 112


Sertão do Seridó-RN; de acordo com opinião de estudiosos dos problemas  de desertificação, o Seridó-RN é a região do RN  com processo de desertificação mais avançado;  o semiárido natural do NE é a caatinga, que é semiárido devido à escassez ou ausência de solo de sedimentação, há 10.000 anos, e portanto não teria nada a ver com escassez de água; nos últimos 50 anos a oferta de chuvas vem diminuindo no NE, já por conta das seculares (e permanentes) agressões ambientais; em nenhum semiárido da Terra chove mais que 500mm/ano; no Século XXI choveu, nessa área, mais de 1.000mm/ano, nos anos 2.004, 2.008, 2.011; a flora e a fauna estão adaptadas para oferta média de chuvas de 400mm; 1.000mm, ou 1.000L de água por metro quadrado é duas vezes o volume de água exigido pelas plantas; certamente que o Homem podeira, se quisesse, e soubesse,  captar e armazenar esse excesso de água das chuvas, para suprir as necessidades de água DOCE das plantas da lavoura, no ano que chove 300mm; se as plantas, incluindo a lavoura, não tem recursos físico/biológicos para armazenar a água das chuvas, e considerando que o período chuvoso dura de 60 dias a 120 dias; que em 60 dias chove 200L/m², ou  200:60= 3,33 litros por m² ao dia, que daria para as necessidades de  uma massa vegetal de 3,33:5= 0,666 m³ de volume de massa vegetal, por m²; quer dizer: a chuva que cai no semiárido, no tempo de El ñino, considerado ano seco, é suficiente para manter um volume de massa vegetal de 0,66 m³, durante 60 dias, enquanto a lavoura de subsistência de milho e feijão tem volume de massa vegetal de (cerca de) 0,01m³/m²; infelizmente a evaporação de água do solo em 60 dias é de 3,5 x 60 =  210mm, ou 210 L/m²; o Homem deveria ter tecnologia para equacionar esses problemas, produzindo  alimentos - agropecuária, com 200mm de chuvas por ano.

Educação ambiental.

Sertão do Seridó-RN; enquanto essa imagem simboliza problemas, que vem se acumulando ao longo de 400 anos, que redundou na transformação climática, de semiárido para deserto, nós   dsoriedem.blogspot.com    Educação Ambiental Científica, fazendo JUS a esse TIMBRE, temos a convicção de que é possível reverter esse quadro, retrocedendo à condição de semiárido, e DEPOIS, em outra etapa, evoluir para terra úmida e fértil; A  ideia é fazer-se o inverso do processo que foi imposto pelo Homem, com sua agropecuária paleolítica; não seríamos levianos em afirmar que é um processo simples, mas ratificamos que as ideias, projetos, INÉDITOS,  propagados, divulgados neste BLOG, são, se executados,  o antídoto do MAL chamado seca nordestina.

Educação ambiental.

No Seridó-RN; as áreas planas, sem pedras, é passível de restauração para o cultivo de lavoura; a perda de nutrientes minerais, em área que não sofre erosão, é baixa, e normalmente acontece com determinada lavoura, a exemplo da mandioca, macaxeira, que se utiliza de grande porcentagem e variedade de nutrientes minerais; a terra deve ficar descansando 2 anos entre 2 cultivos desses tubérculos, ou se fazer a reposição de nutrientes após cada colheita; uma boa maneira de se recuperar os nutrientes é incorporar ao solo (após a colheita) os talos e as folhas da da mandioca; a adubação orgânica verde é sempre preferível, mas pode-se utilizar também estrume de gado devidamente curtido em esterqueira; o feijão macassa, ou macassar, é uma leguminosa que tem muito nitrogênio (principal nutriente) no corpo - raízes, talos, galhos, folhas; a incorporação do feijão no solo, antes da floração é uma das melhores adubação verde para o solo do sertão; o feijão macassar produz muita massa orgânica em pouco tempo (60 dias); assim pode-se cultivar o feijão macassar durante o período das chuvas, que é muito curto, e de baixa precipitação,  apenas para criar massa verde, que deve ser incorporado ao solo; no restante do ano (365 dias) pode-se cultivar o feijão macassar (com  a captação e armazenamento de água doce das chuvas, junto ao roçado) para 2 safras, ou colheitas, de 120dias cada; o feijão macassar exige pouca água no solo para se reproduzir, que corresponde a 1/4 da umidade do solo exigida pelo milho;

Educação ambiental.

Nesta imagem do sertão do Seridó-RN, uma pequena elevação com clareiras na vegetação, o que significa caatinga natural; em primeiro plano se vê o corte no terreno  de grande espessura, plano e desmatado para agricultura ou campo de pastagem do gado; a oferta de chuvas vem caindo ano, após ano; as plantas, flora está adaptada para média de chuvas de 400mm; a planta necessita de água todos os dias, mas o período das chuvas vai de 60 a 120 dias por ano; algumas árvores, a exemplo do umbuzeiro, umburana, cumaru, mulungu, dispõem de recursos biológicos para armazenar água nas raízes; a jurema, árvore leguminosa, tem recursos biológicos para colher o nitrogênio do ar; assim, essas árvores conseguem sobreviver  com 200mm de chuvas por ano; a lavoura de subsistência, normalmente milho e feijão, é de pequeno ciclo, produz com 80 dias de vida, seca e morre com 120 dias de vida; o milho é mais exigente no que se refere à água das chuvas, solo úmido permanentemente; 200mm de chuvas = 200L/m²; a evaporação de água do solo é de 3,5L/m² dia; nos 80 dias da lavoura de milho e feijão evaporam 80 x3,5= 280mm de água, ou 280L/m²; para a comunidade cientifica, aqui  foram incluídos os 2 vetores que inviabilizam a agricultura no semiárido; nós que fazemos dsoriedem.blogspot.com    temos a convicção cientifica de que é possível eliminar os 2 problemas, com os recursos naturais nos valores disponíveis: 1) criar uma cobertura vegetal, viva ou morta, permanente na  área agrícola, para reduzir a evaporação de água do solo, mas também pode-se utilizar material sintético para atenuar a intensidade de luz, e de evaporação; 2) captar água das chuvas, em um hectare de terras, armazenando-a tal qual vem das nuvens, sem perda, sem fuga, para se fazer agricultura, o tempo todo, em um hectare de terras.

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