Tempo 5/33; se no lixão humano o urubu tem alimentos diversificados - animais domésticos que morrem na CIDADE e são descartados pelo cidadão no lixão; tem a matéria putrefata, de origem animal, da cozinha do cidadão, que vem para o lixão; MAS os urubus tem, nesse momento, água abundantemente empoçada nas estradas carroçáveis do agreste RN; para que vida melhor? É pena que essa água desaparece logo, logo pela evaporação de 11L/m² da superfície da poça, por dia, e se não tiver outra chuva, o urubu terá de se deslocar, logicamente voando, para beber no poço da merda, ou no riacho da merda urbana, que fica a cerca de 2km do lixão, ou seja, para o urubu está tudo no mesmo lugar; muito conveniente, civilizado e humanizado.
Educação ambiental.
Tempo 4/33; esta imagem tem um significado muito importante, altamente sugestiva quando se focaliza um trabalho de educação ambiental, por que há também ciência social e econômica; enquanto os urubus são importantes para comerem a carniça do gado que morre de fome e de sede no NE, as plantas verdes simbolizam a vida, alimentos, fartura para todos os seres vivos, já que o reino vegetal, 5º Elemento da Natureza, é também o principal ELO do Ciclo Alimentar da vida na Terra; a presença dos urubus nos lixões Humanos é prova inconteste de que não há gado morrendo de fome, ou de sede; assim os urubus tiveram de fazer um pacto de convivência com o "home" que todos os dias suprem o lixão com material novo, oriundo da cidade, transportado em tratores, caminhões caçambas; mas também tem o "home" que busca a sobrevivência catando lixo, tudo bem civilizado e humanizado, todavia absolutamente degradante, estúpido.
Educação ambiental.
Tempo 3/33; chama a atenção do grau de civilização que os urubus encontraram na vivencia com o Homem no lixão humano, a ponto de ficar indiferentes com nossa presença, e parece estáticos na pose para a fotografia; mas poderíamos dizer que o urubu está humanizado: Os únicos seres vivos do reino animal que o home " caça dor" não mata para comer são os urubus, e o próprio Homo; existem leis federais para não se matar os urubus, e também há para não se matar o "home"; ou paga-se com prisão, ou com dinheiro para os advogados; mas tem outra curiosidade sobre os urubus: não comem a carne dos seus semelhantes, mesmo quando putrefata.
Educação ambiental.
Tempo 2; na entrada do lixão humano encontramos esse grupo de urubus, estrategicamente dispostos, que além de estarem em comum acordo, sem brigas, disputas, altamente civilizados (e sociáveis), ignorando a nossa presença; no lixão (que se vê à frente) encontramos outro grupo de urubus em sua atividade preferencial - comer matéria orgânica de origem animal putrefata, originária da cozinha humana, descartada no lixo, juntamente com outras dezenas de materiais diversificados. E Assim caminha a Humanidade até o FIM.
educação ambiental.
Tempo 1; em visita de inspeção, pesquisa ambiental, a um lixão HUMANO no semiárido, vamos descrever com textos e imagens correlatas, esse ambiente democrático, civilizado, em 33 postagens (numeradas - tempo 1 a 33), de acordo com uma sequência lógica da informação, a partir do cometê de recepção que encontramos já na entrada da área do lixão, tudo muito significativo e intimamente ligados.
Somos todos lixões, lixo, lixo humano, mas não o urubu.
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