sábado, 28 de junho de 2014
Educação ambiental.
Quando cheio, como aconteceu em 2.011, esse açude do agreste RN tem um represamento de água que cobre uma área de 10.000 m² - um hectare; se considerarmos que a lâmina de água tem uma espessura MÉDIA de 100cm, o volume de água cumulado é de 10.000 X 1 = 10.000 m³ de água; até o local da parede de terra do açude, o riacho que o abastece tem uma bacia de 2km², ou 2.000.000 m²; teoricamente, o açude estaria cheio com 10.000m³: 2.000.000m²= 0,005m, ou 0,5cm, ou 5mm de chuvas, ou ainda, 5 litros de água das chuvas por m²; Mas na prática, obediente a outros fatores, a bacia hidrográfica do riacho do açude recebeu, até esta data da fotografia, 300mm de chuvas, mas só acumulou uma pequena poça de lama no porão. Mas se essa água fosse captada e armazenada, RACIONALMENTE (atendendo às leis da física que ditam o clima) os 2.000.000 m² receberam 2.000.000 x 0,3= 6.666.666 m³ de água das chuvas. Matemática não mente;
Educação ambiental.
A construção de açudes, AÇUDAGEM no semiárido NE começou durante o 2º império BR, quando na oportunidade foi criada a Inspetoria de combate a seca, órgão do governo federal sediada no NE; até final do Século XX foram construídos no NE (sem falar nas barragens do RSF, as hidroelétricas) mais de 20 mil açudes com capacidade de armazenar mais de 10.000.000 m³, cada um; na construção de um açude a engenharia leva em consideração dois fatores que dão o dimensionamento do açude: 1) oferta média de chuvas; 2) bacia hidrográfica do rio, riacho, rios e riachos que abastecem o açude; no caso do sertão NE os cálculos se baseiam em uma oferta média de chuvas de 500mm/ano; o sertão NE é a área da Terra que apresenta a maior densidade de rios, por conta da ondulação e impermeabilização do terreno dos 250.000 km² de caatingas; esses rios, que no Século XVIII eram temporários, ou seja, tinha água corrente no seu leito na estação chuvosa; a diferença, prática entre rio e riacho está no volume de água corrente, e na bacia hidrográfica, que em consequência tem largura, calha imposta por esses elementos; na prática os rios do sertão NE tem a partir de 50m de largura; a partir da década de 70 (1.970+), já por conta das agressões ambientais, com a agropecuária paleolítica NE, a oferta de chuvas vem caindo no semiárido, e hoje a média de chuvas no sertão é de 300mm; os açudes passam até 5 anos sem ter água corrente no seu leito - rio seco, ou semi morto; No caso do agreste NE, por ser uma área de 50.000 km² nos Estados RN-PB-PE-AL-SE-BA, separando a zona da mata e o sertão, com largura variando de 50 a 70 km, não existe rio nascendo, mas o agreste é cortado por centenas de rios que nascem no sertão NE, como é o caso do rio Potengi-RN que nasce no sertão RN, atravessa o agreste e a zona da mata; nesse rio (Potengi) há pelo menos 200 açudes (e os seus afluentes) mas apenas um está no agreste - o açude campo grande em São Paulo do Potengi-RN, que encheu pela última vez em 2.011, sem qualquer possibilidade de encher novamente até 2.019; MAS no caso do pequeno açude, barreiro acima, no agreste RN, há mais de 100.000 só no agreste RN, encheu em 2.011, e sem qualquer possibilidade de encher até 2.019; o que queremos EXPLICAR é que com as atuais condições climáticas (artificiais, estipuladas pelas agressões), redução na oferta de chuvas, aumento da evaporação de água, a açudagem é perda de tempo, desperdício de dinheiro; houve uma mudança brusca (em 40 anos) no clima do NE que o governo e a comunidade científica ainda não se deram conta; Ou evolui, ou a seca NE se expande por todo o Brasil;
Somos acompanhados, visitados por pessoas de vários países, incluindo BR; temos a convicção de que, Jamais nos cerca de 8.000 anos da civilização humana foi produzida informações ambientais deste nível científico, porém ao invés de recebermos apoio, estamos criando inimigos, principalmente na comunidade acadêmica e governos brasileiros, principalmente ao mostramos que a exemplo dessas duas obras terroristas, há mais 14 modalidades, inúteis, obras da indústria da seca, executadas com o desperdício do dinheiro público; para se ter uma ideia do crime de lesa pátria arraigado em nossa cultura bandida, Os Estados do NE Norte - Maranhão, PI e RN estão afogados com tantas chuvas (apesar do el ñino que reduz a oferta de chuvas nessa área) em 2.019, porém o governo do RN decretou situação de seca em outubro 2.018, lembrando que em 2.018 teve La ñina e choveu de janeiro a junho; até agora, março de 2.019 o decreto continua em vigor, e para se ter uma ideia da bandidagem da seca, o caminhão pipa, carro pipa que é uma das 16 modalidades da indústria da seca, patrocinado pelo MIN e fiscalizado pelo 7º B E Comb (do EB, em Natal-RN) estão aos milhares colhendo água na zona da mata RN ( Macaíba, Parnamirim, S. Gonçalo do Amarante) para levar para uma parte do agreste e uma pate do sertão RN, SEM NECESSIDADE (por conta de 400mm de chuvas em 2.019). Eita brazzilzinho corrupto, depravado, bandido!
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