Para o governo brasileiro é preciso manter, a qualquer custo, o nordestino na sua terra, para evitar o êxodo para outras regiões, onde iria inchar as favelas, criar contingente do tráfico de drogas, e prostituição; não pode receber todo mundo nas cidades do NE, já que não há emprego, trabalho; Já que o povo nordestino vive lutando para ter seu pedaço de terra (com o MST), sem saber para que, nem porquê, o governo usa desse artifício para manter o Homem subjugado, calado, dependente do governo (político), dando em troca o voto cativo, inconsciente. Sem exagero, pode-se dizer que os assentamentos do Incra no semiárido NE foram projetados como modelos de "campo de concentração' moderno.
Educação ambiental.
Assentamento do Casa da agrovila do Incra no sertão RN; a maior prova de que o governo brasileiro não tem qualquer compromisso de que os assentamentos sejam autossustentáveis, produzindo riquezas para as famílias assentadas viverem dignamente, está no programa das cisternas, que se vê junto á casa; a cisterna de 16m³, que seria para armazenar água proveniente das chuvas precipitadas no telhado da casa; a oferta de chuvas está reduzida para 300mm/ano, sendo comum oferta de chuvas inferior a 200mm; normalmente as chuvas tem precipitações abaixo de 40mm, e estão distanciadas em até 30 dias uma da outra, com uma evaporação de água de 8L/m²/dia nos reservatórios (abertos) e 3,5L/m²/dia no solo; com a alta temperatura - intensidade de luz e calor, a umidade do ar no sertão é abaixo de 40% na maior parte do ano, de tal modo que a evaporação do corpo do Homem, na sombra, pode chegar a 3L/dia, e em atividade física no campo passa de 5L de água evaporados por dia; todos esses dados são fundamentais para se condicionar o planejamento para moradia do Homem; o Homem precisa de água doce, limpa, para tomar banho, lavar e cozer os alimentos, lavar a roupa do corpo, com média de 50 L/ por pessoa, ao dia; essa água doce, limpa, não existe nas cisternas, já que no telhado imundo da casa a água das chuvas se transforma em lixo, que vai para a cisterna; não há no açude, não há no poço tubular.
Educação ambiental.
Assentamento do Incra em São Rafael-RN; qual a intenção do governo em criar assentamentos em áreas rurais do NE onde não se produz agropecuária? Provavelmente baseando-se em desinformação, porque: compra as terras, faz as casas na agrovila, distribui o lotes de terras com cada família, distribui até 6 cabeças de gado bovino por família (e à medida que o gado morre, faz a reposição), dar implementos agrícolas a exemplo de capinadeira, carroça e cavalo de tração; paga para fazer-se o desmatamento do lote de terras; Parece um modelo de reforma agrária, que certamente funcionaria nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste onde tem um regime de chuvas de mais de 1.500mm/ano, com 5 meses de estação chuvosa; tem rios perenes para se fazer irrigação de lavoura; tem um lençol de água subterrânea doce; No semiárido a oferta de chuvas baixou para média de 300mm/ano ( menor do que em Jerusalém - Palestina); os rios são secos (até 5 anos sem ter água corrente no leito); os açudes secam; a água subterrânea é, além de escassa, salgada; tem 250.000km² de semiárido natural - a caatinga. Mas é bom lembrar que na zona da mata NE, e no Nordeste Amazônico, onde os elementos climáticos são semelhantes aos da Região Sul, Sudeste, os assentamentos do Incra Também não funcionam;
Educação ambiental.
Assentamento do INCRA, com casas melhoradas, no sertão RN, onde as pessoas assentadas, desde 1.999, continuam como d` antes; tem casa para morar, mas não tem renda, não tem emprego, continua no assistencialismo, paternalismo de sempre: seu doutor, uma esmola, a um Homem que é são, ou o mata de vergonha, ou vicia o cidadão (Vozes da Seca, cancioneiro nordestino).
Educação ambiental.
Choveu, choveu, mas o açude não encheu, acumulando uma poça verde, uma sopa com muitos ingredientes para a qualidade de morte; essa lama foi formada com a água das chuvas que escorreu de todos os lados, dentro do caixão do açude;isto é, não teve chuva para escorrer água no riacho; mesmo sendo um caldo grosso, pesado, 30% do que foi armazenado com a última chuva, em março 14, já evaporaram; digamos que o caixão do açude, que captou água das 2 chuvas de 40mm (apenas) das 8 chuvas de 2.014 que somam 150mm, tenha 150 x 200 = 30.000 m²; Se essa área do caixão do açude estivesse forrada com uma lona plástica, de janeiro a março de 2.014, a água que chegaria ao porão do açude seria 30.000x150= quatro milhões e quinhentos mil litros; para que essa água não ficasse armazenada à céu aberto, contaminando-se, evaporando-se, ao final de cada chuva coletava-se essa água do caixão (com moto bomba, ou cifão na parede de terra) armazenando-a em cisternas do outro lado da parede do açude, forradas, impermeabilizadas e cobertas, guardando-se tal qual vem das nuvens, sem perda, sem fuga, sem contaminação; a pergunta que deve surgir: e se viesse uma chuva de 100 mm,em 24 horas, enchendo o açude, o que aconteceria com essa lona, que pode ficar dezenas de anos dentro d´ água? O Caixão do açude ficaria impermeabilizado, eliminando-se 2 vetores de fugas: infiltração (drenagem) para baixo, e fuga lateral por conta da terra seca em torno da represa (agora, impermeabilizada, isolada do chão); E a mão de obra para instalação desses 30.000 m² de lona? Somente limpar o terreno, tirando pedras, ou paus que pudessem danificar a lona com a pressão da água; E os custos? Quanto custa captar-se 4.500.0000 L de água doce, limpa (no caixão impermeável do açude) no semiárido seco?
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