sábado, 16 de junho de 2018

A vida tem explicação; a seca é inexplicável.




A VIDA TEM EXPLICAÇÃO: Quinto Elemento.
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Abismo climático na Amazônia se aproxima, dizem cientistas
Folhapress Folhapress qua, 21 de fev 17:58 BRT
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REINALDO JOSÉ LOPES
SÃO CARLOS, SP (FOLHAPRESS) - A Amazônia está se aproximando perigosamente da beira do abismo climático, alertam dois respeitados pesquisadores (um brasileiro e outro americano) em editorial publicado numa das principais revistas científicas do mundo.
Se o Brasil e os demais países amazônicos não acharem uma maneira de evitar que o desmatamento da maior floresta tropical supere os 20% de sua área original, aumentará muito a probabilidade de que boa parte da Amazônia, no futuro não tão distante, simplesmente deixe de ser floresta.
E isso seria uma péssima notícia não apenas para a biodiversidade da região como também para as dezenas de milhões de pessoas América do Sul afora que dependem da água gerenciada pela floresta -o que inclui tanto os moradores de Manaus quanto os da região Sul do Brasil, do Uruguai e até de áreas da Argentina e do Paraguai.
PONTO DE VIRADA
Os responsáveis pelo alerta são o climatologista Carlos Nobre, membro da Academia Brasileira de Ciências, e o biólogo Thomas Lovejoy, da Universidade George Mason (Virgínia, EUA).
O grande temor da dupla é que, embora não se saiba exatamente qual o chamado ponto de virada do sistema amazônico -ou seja, qual o nível de desmatamento e degradação pelo fogo que faria com que grandes porções da floresta se tornassem inviáveis-, seria péssimo descobrir onde fica esse fiel da balança chegando lá, ou seja, quando já seria tarde demais.
Em países como os próprios EUA, políticos e ativistas conservadores que não aceitam as conclusões científicas sobre as mudanças climáticas costumam usar as incertezas consideráveis a respeito de como será o clima do futuro como argumento para evitar os custos de ações drásticas contra o problema, os quais poderiam afetar a economia.
Nobre diz que não vê esse tipo de argumento ganhando força no cenário político brasileiro, mas usa uma analogia médica para rebatê-lo.
"Quando você começa a sentir alguma coisa estranha, marca uma consulta com o médico, depois pode ouvir uma segunda ou uma terceira opinião. Bom, a incerteza sobre os efeitos das mudanças climáticas é muito menor hoje do que a que vem de uma consulta como essa, e mesmo assim as pessoas não deixam de seguir as recomendações dos seus médicos", compara. "Vai contra toda a evolução da civilização você achar que não vale a pena minimizar um risco que é bem real."
O risco de que Nobre fala vem de uma conjunção de fatores destrutivos. O primeiro e mais óbvio é o desmatamento -o qual, como lembra o pesquisador, só não ultrapassou o limite perigosamente alto dos 20% porque muitas áreas abandonadas na Amazônia já se regeneraram; ele estima que o número real hoje esteja entre 15% e 17%.
Desmates e queimadas tendem a tornar a mata mais vulnerável durante períodos de seca, porque a luz solar penetra com mais facilidade, levando ao acúmulo de matéria vegetal inflamável. E há indícios de que os próprios períodos de seca severa têm ficado mais comuns nas últimas décadas, com três episódios fora da curva em 2005, 2010 e 2015, por exemplo. Tais períodos de estiagem parecem estar ligados ao aquecimento anormal das águas do Atlântico, coisa que, por sua vez, é o esperado com uma temperatura média global mais alta.
Todos esses fenômenos podem ter impactos péssimos para a disponibilidade de água em boa parte da América do Sul porque a Amazônia, em grande medida, é capaz de reciclar seus próprios recursos hídricos, por meio dos processos de evaporação e transpiração das árvores e pelas moléculas orgânicas produzidas por elas, as quais ajudam a condensar nuvens de chuva. Boa parte dessa umidade é exportada rumo ao sul durante o inverno ?justamente a época mais crítica no que diz respeito à falta d'água em boa parte do continente.
Embora o desmatamento tenha passado por aumentos em anos recentes, na contramão da tendência de redução desde 2004, Nobre considera que não houve mudança na postura governamental em relação ao tema.
"O Brasil tem mantido seus compromissos no Acordo de Paris [maior pacto internacional contra as mudanças climáticas firmado até agora] e continua buscando se colocar como liderança nessa área. A questão é saber até que ponto o discurso está afinado com a prática. E não há dúvida de que há forças políticas que querem expandir a produção de carne e grãos na Amazônia até os limites da demanda do mercado internacional por esses produtos, o que seria muito ruim", diz o climatologista.
Postado há 58 minutes ago por 
DSORIEDEM.blogspot.com
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DSORIEDEM.blogspot.com23 de fevereiro de 2018 10:04
Essa reportagem sobre o abismo climático que o desmatamento pode causar na Amazônia é lógico quando se sabe: A Fauna de um lugar é em número, espécies, densidade (indivíduos) por área proporcional à massa vegetal disponibilizada; a Flora, cobertura vegetal escolhe o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas, particularmente à disponibilidade de água doce; Toda água da Terra veio, ou vem de um regime de chuvas; sabe-se, com segurança, que a Amazônia é, por conta de sua grande massa vegetal, o pulmão da Terra ao fornecer oxigênio para a respiração dos animais aeróbios; sabe-se que na Amazônia está a maior oferta de chuvas do BR, o que contribui para a oferta de chuvas em todas as regiões BR; os rios da amazônia são todos caudalosos e têm o maior volume de água DOCE corrente do BR, irrigando com seus afluentes e igarapés a maior área da Terra; sabe-se que os rios de água corrente da Terra foram criados logo após criadas as chuvas, e antes da criação da vida vegetal diversificada, porém a relação estabelecida entre as chuvas e os rios perenes, entre os rios e a vida, particularmente com a cobertura vegetal, MASSA POR ÁREA é de tal dependência que o volume de chuvas, volume de água DOCE disponibilizada seriam alteradas em médio prazo com a massa vegetal criada durante milhões de anos, com base nesses valores; no NEBR, por exemplo, aonde nasceu o BR há 8 sub regiões diferenciadas física e biologicamente que se reflete diretamente no nível de cobertura vegetal e vice-versa, a TAL ponto que esses elementos físicos e orgânicos, incluindo a disponibilidade de chuvas e de água doce foram drasticamente alterados com o desmatamento; outra PROVA dessa relação entre a cobertura vegetal, a água DOCE e as chuvas disponibilizadas, está evidente no sertão NE que tem caatingas, lembrando que as catingas constituem o semiárido natural do NE PORQUE NÃO TEM SOLO, e consequentemente, por falta desse quarto Elemento da Natureza, a cobertura vegetal é 1/10 da cobertura vegetal da Mata Atlântica no NE. Os sertão NE de caatingas recebe a menor oferta de chuvas do NE.
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DSORIEDEM.blogspot.com23 de fevereiro de 2018 10:27
Os dois principais fenômenos climáticos que periodicamente atuam no BR tem efeitos diferentes em cada uma da 5 Regiões BR de acordo com a massa vegetal; El niño reduz a oferta de chuvas de forma diferente nas regiões SUL, Sudeste, Centro-Oeste, Norte; e no NE Amazônico, no Sul da BA, na zona da mata nordestina, no agreste e Sertão de caatingas; reduzir a oferta de chuvas no NE AM de 2.200mm para 1.500 mm; no Sul da BA de 2.000mm para 1.000mm ao ano; na zona da mata NE de 1.500mm ao ano para 800mm ao ano; no agreste e sertão de caatingas para 300/400mm ao ano, CLARAMENTE e intimamente esses volumes diferentes de chuvas, imposto por El niño no NE estão relacionados com o nível de cobertura vegetal, PORQUE o Reino Vegetal é altamente comprometido com a disponibilidade de água DOCE, formação de nuvens, formação de chuvas - QUINTO ELEMENTO DA NATUREZA; e também: controle da temperatura;Umidade do AR, direção e intensidade dos ventos; intensidade de Luz Solar, incidência de luz e reflexão da luz solar na litosfera e hidrosfera;formação e proteção do solo, quarto Elemento da Natureza; a cobertura vegetal, massa vegetal por área, retrata fielmente a disponibilidade de água doce de um lugar, ou região, a ponto de se aumentar a oferta de chuvas e disponibilidade de água doce ao se PRODUZIR massa vegetal permanentemente verde. A cobertura vegetal é, depois das chuvas, o ELO mais importante do CICLO da ÁGUA na Terra; até a água (e os seres vivos) dos OCEANOS dependem do nível de cobertura vegetal nas terras emersas.
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DSORIEDEM.blogspot.com23 de fevereiro de 2018 10:34
É perfeitamente e tecnicamente viável PRODUZIR ALIMENTOS (agropecuária) sem se DESmatar, criando massa vegetal permanente até na caatinga do sertão NE; tudo o que a gente come vem do Reino Vegetal - não há exceção.Diz-se que o Reino Vegetal é o Reino Produtor de Alimentos, porém todos os seres vivos são ALIMENTOS E SE Alimentam DE TODOS - OS 4 Reinos dos microrganismos; o reino dos animais herbívoros, carnívoros, mistos e secundários; o reino dos vegetais; isto chama-se CICLO ALIMENTAR DA VIDA NA TERRA.



Um comentário:

  1. Nós, FEMeA - Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste, desde 1.992, desenvolvemos uma trabalho de Educação Ambiental que inclui a pesquisa na zona da mata, agreste e sertão nordestinos, mas também divulgamos o material no BR e no Exterior; em cada pesquisa realizada procuramos identificar as causas das mudanças, para pior, apontávamos soluções com muitas oficinas que, mesmo simples, podia-se determinar o valor de cada variável atmosféricas, no local, que até então só seria possível nos institutos e universidades BR com equipamentos tecnológicos importados, quase sempre obsoletas, seja por inabilidade de operadores, seja porque foram presenteados ás instituições BR, por serem, para outros povos (de primeiro mundo) rudimentar, ultrapassados; entre todas as nossas oficinas conseguimos DEMONSTRAR com precisão: evaporação de água dos diversos solos; absorção de água das chuvas pelos diferentes solos; evaporação de água e outras perdas em depósitos, no chão, á céu aberto;oficina para controlar a incidência e reflexão da luz solar; controle de ventilação; produção de alimentos - agropecuária com 20% do volume de chuvas nessa área do NE; captação e armazenamento de água das chuvas em quantidade e qualidade para o abastecimento urbano e produção de alimentos em qualquer lugar dessa área do NE; como ressuscitar os rios secos; como criar e manter uma cobertura vegetal de 0,50m³ por m² até na caatinga cuja massa vegetal é 0,02m3 por m2. Juntas, as oficinas, como extirpar a famigerada e maldita seca cultural NE.

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