quinta-feira, 28 de junho de 2018

Aridez, semiaridez= ausência, escassez de vida.

O Clima Tropical Quente e Úmido ocorre em uma pequena faixa na porção sul do Litoral Oriental, que compreende parte da Microrregião Geográfica Litoral Sul, onde se registra uma pluviosidade média de 1.200 mm anuais. Já o tipo Tropical Subúmido, apresenta uma pluviosidade média entre 800 e 1.200 mm anuais, e abrange basicamente a Mesorregião Geográfica do Leste Potiguar[7], exceto a porção úmida, e as áreas serranas do interior, onde a morfologia do relevo, com suas expressivas altitudes, influencia as condições microclimáticas, favorecendo à ocorrência de temperaturas amenas.
O Clima Tropical Quente e Seco ou Semi-Árido domina, de forma quase contínua, todo o interior do território estadual, chegando inclusive a atingir o Litoral Setentrional[8]. Este tipo climático caracteriza-se pelas altas temperaturas, escassez e irregularidade das precipitações pluviométricas, configurando-se como período chuvoso os meses de janeiro a abril. A média de precipitação de chuvas é variável, podendo situar-se entre 400 e 600 mm, em algumas áreas centrais do Estado, ou atingir índices um pouco mais elevados. As regiões submetidas a este clima são ciclicamente atingidas pelo fenômeno da seca, quando as precipitações são acentuadamente reduzidas, situação que pode se estender por alguns meses ou prolongar-se por anos consecutivos. 
A análise dos dados demonstra que as áreas sob o domínio do clima Semi-árido, onde impera a Caatinga hiperxerófila, correspondem basicamente à cartografia das ASD do Rio Grande do Norte. De acordo com Sant’Ana (2003), a seca “não é ‘causa’ de desertificação, mas pode atuar como um acelerador dos processos”.
Um outro aspecto interessante a ser ressaltado neste estudo sobre a desertificação, constituindo-se um quesito diretamente relacionado ao clima, diz respeito aos recursos hídricos superficiais. Estes são representados, principalmente, pelas bacias hidrográficas constituídas, em sua maioria, por rios que têm um caráter intermitente e passam boa parte do ano com o leito seco, por vezes mostrando-se caudalosos nos períodos chuvosos. No Estado, a importância dos rios é evidenciada historicamente a partir dos registros da ocupação espacial, do papel que desempenharam no processo de interiorização e na estruturação sócio-econômica do território. 
Uma outra referência de águas superficiais são os açudes que, em alguns casos, ao barrarem os cursos dos rios, permitem a perenização total ou parcial, repercutindo favoravelmente em termos sociais e econômicos, em nível local/regional. Os açudes também resguardam sua relevância histórica, inclusive como elemento impulsionador da formação de aglomerados humanos que se transformaram em cidades.
A malha hidrográfica do Rio Grande do Norte é constituída por 16 bacias com extensões e níveis de importância sócio-econômica variáveis (ANEXO 01). No quadro geral, as bacias hidrográficas Piranhas-Açu e Apodi-Mossoró se destacam pela sua extensão, abarcando 60,1 % do território estadual, e pela importância econômica através do desenvolvimento de atividades agrícolas e pecuárias. Apesar das demais bacias apresentarem circunscrições mais reduzidas, estas também são relevantes para o abastecimento  humano, as práticas agrícolas, a dessedentação animal e as atividades industriais (MAPA 04)




EDUCAÇÃO AMBIENTAL PRESENTE – tempo 6.
Dia 090417 nós, dsoriedem.blogspot.com/desemebrasil.blogspot.com estivemos em uma área de mata atlântica e mangue, junto à praia da Redinha, Natal RN, com vestígio de vegetação de zona da mata, com fontes de água doce, terreno de massapê característicos e morros, para comprovar o  interesse da CAERN – companhia de água e esgotos do RN, de  construir ali lagoas de esgotos na Gamboa do Jaguaribe, um braço do rio Potengi, que nasce de fontes de água doce da zona da mata e das chuvas que ainda são maior que 800mm ao ano, e a maior parte desse curto rio, que provavelmente foi perene quando a oferta média de chuvas era de 2.000mm ao ano, estar dentro do mangue, permanentemente cheio com a água salgada e salobra do Mar/mangue, com vegetação típica de zona da mata e de mangues separadas por uma zona de transição, de tal modo que as plantas do mangue (água salgada) não nascem na zona da mata e as plantas da zona da mata(água doce) não nascem no mangue; considerando que o Reino Vegetal é o reino produtor de alimentos de outros seres vivos, e de si próprio, fica subtendido que a fauna do mangue não sobrevive na zona da mata e vice-versa.



EDUCAÇÃO AMBIENTAL PRESENTE – tempo 7. Na Gamboa do Jaguaribe, Natal RN.
A vegetação da Reserva Gamboa do Jaguaribe está sempre verde (mangue e zona da mata), fornecendo uma grande massa orgânica vegetal, alimento abundante para o reino animal, mas também criando na parte da zona da mata um SOLO rico em massa orgânica,  insetos e outros animais , microrganismos, nutrientes minerais e gases da atmosfera; nos mangues, todo tipo de vida animal e vegetal, típicos; na parte da zona da mata restam poucas espécies de roedores, lagartos, poucas espécies de pássaros e já não há aves como a seriema, jacu, zabelê, porém há aves típicas dos mares e mangues.


EDUCAÇÃO AMBIENTAL PRESENTE – tempo 8.
Na Gamboa do Jaguaribe, Redinha, Natal-RN os morros de massapê, típico da zona da mata, chegam a 30 a 40 m acima do nível do Mar, lembrando que os mangues, e o leito do rio Jaguaribe é 2 a 3 metros abaixo do nível da superfície da água do Mar, razão pela qual o rio e os mangues enchem, ou secam de acordo com as marés. É fundamental manter essa área de Natal com cobertura vegetal, não só para que as futuras gerações tenham uma “amostra” de flora (e pouca fauna) da zona da mata, mas também, com se sabe, sequestrar parte da poluição atmosférica de Natal, principalmente o derivado de carbono da queima de combustíveis fósseis.



EDUCAÇÃO AMBIENTAL PRESENTE – tempo 9.
Embora a reserva Gamboa do Jaguaribe esteja imprensada entre o mar (de mangues) e edificações do Bairro salinas (Redinha) há áreas sem povoamento, podendo-se dizer que a distância entre o centro da Reserva e as edificações é maior que um quilômetro, que permitia ter uma grande área de mangue e de floresta isenta da ação nefasta do Homem, com lixos, esgotos, desmatamento; Mas, com o intento do governo RN (CAERN) em fazer  nessa área lagoas para depositar esgotos, todas essas benesses naturais,  climáticas ambientais, citadas, serão corrompidas, alteradas com o material de fossas putrefatas (despejo pelas empresas que esgotam fossas)  e pelos esgotos canalizados. Embora a (chamada) comunidade acadêmica tente justificar que os esgotos humanos tem alimento para a vida no mangue, a presença  (nos esgotos) de  soda cáustica, ácido muriático, detergente, água sanitária, cloro, desinfetante, sabões tem inibido o desenvolvimento de vida vegetal, compromete  espécies do reino animal do mangue, reduzindo a reprodução, e contaminando a água e os alimentos.
EDUCAÇÃO  AMBIENTAL PRESENTE – tempo 10.
Ao contrário do que a comunidade acadêmica, o governo e o poder econômico alegam AS DROGAS DA LIMPEZA – soda cáusticos,  ácido muriático, detergente, desinfetante, sabões, cloro NÃO SÃO BIODEGRADÁVEIS – não há como integrar, á VIDA, esses elementos altamente concentrados, ESTRANHOS NA ÁGUA, NO SOLO, NO AR e não faz parte do corpo animal, ou vegetal; A Natureza é muito dinâmica, e como esses elementos não fazem parte do AMBIENTE, as intempéries – chuvas, ventos, luz solar incidente e refletida vão REAGIR, transformando esses elementos em gases ácidos e tóxicos, que por sua vez vai alterar (porcentagem) ou eliminar os gases da atmosfera, provocar a chuva ácida (pH baixo), matar a vida no SOLO, alterar a respiração, transpiração e metabolismo da vida animal e vegetal, favorecendo a proliferação de microrganismos, doenças e mortes para o Homem. Um pandemônio ambiental.


EDUCAÇÃO AMBIENTAL PRESENTE – tempo 13.
Na “reserva” Gamboa do Jaguaribe, Redinha, Natal – RN, fotografias 1) do rio Jaguaribe, braço de Mar, vendo-se a vegetação de mangue nas laterais; o rio tem água salobra, que é uma mistura da água salgada do Mar com a água doce da zona da mata nas nascentes do Jaguaribe, com muitas fontes de água doce; os mangues são áreas em torno da foz do rio que chega ao Mar, e também nas margens do rio; 2) mangue – vegetação típica e terreno alagado com água salobra, com vida própria; 3) lago de água doce que recebe água das chuvas, no seu tempo, e das fontes, olhos d`água doce da mata atlântica.


EDUCAÇÃO AMBIENTAL PRESENTE – tempo 14.
Fotografias das trilhas dentro da vegetação de  mata Atlântica, zona da mata, na reserva Gamboa do Jaguaribe, junto ao bairro e praia da Redinha, Natal-RN.

Um comentário:

  1. 1)Parte do texto do relatório sobre desertificação no RN; Tópicos do relatório de nossa propriedade intelectual sobre a comunidade Gamboa do Jaguaribe, área pertencente a zona da mata RN, em Natal, que foi sede da família de Felipe Camarão -, da tribo indígena os potiguares, que o desgoverno RN vem tentando transformar em fossa. 2 e 3 mapas dessa área da zona da mata; 1) cajueiro de Pirangi, o maior do mundo, plantado a dezenas de anos sobre dunas de areia 4 desmanchadas, junto à praia de Pirangi; aqui está uma prova de que o OME poderia transformar semiáridos em área úmida e fértil, e não em deserto seco e sem vida; em postagens de hoje mostramos que a exemplo dos tabuleiros litorâneos e as caatingas do sertão, as dunas seriam semiárido, PORQUE NÃO TEM SOLO pra criar e manter vida; sabe-se, pela história, que essa área do cajueiro vem sendo habitada a mais de 400 anos, inicialmente pelos índios, depois por pescadores, e nos últimos 200 anos é um bairro de Natal; durante todo esse tempo, e até hoje, não existem esgotos nessa área, e assim os excrementos eram armazenados em fossas (nesse terreno arenoso) com paredes de alvenaria nas laterais, porém com o fundo no terreno natural, de modo que o material da fossa é facilmente drenado no fundo da fossa; quando a fossa enchia, e não tinha, ainda, as empresas limpadoras de fossas, a fossa era lacrada e abria-se outra; os índios e os pescadores não usavam as drogas da limpeza, como detergente, soda cáustica, ácido muriático, sabões, perfumes, e assim o material da fossa é o melhor adubo orgânico para a plantas; isto é, o cajueiro está em um solo orgânico/mineral criado com esterco humano, altamente rico em nutrientes minerais, todos os componentes da matéria orgânica, gases, água...

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