domingo, 31 de março de 2019

Educação Ambiental Científica 119


Crime de lesa Pátria; engodo, balela, falcatruas, corrupção, bestialidade;
Conscientização e democratização da ciência ambiental; com esta frase, como lema do nosso trabalho cientifico iniciado em 1.994, com a divulgação maciça em todo o Brasil, e parcialmente no Exterior, não conseguimos alcançar os objetivos de criar uma sociedade consciente, capaz de entender que, por exemplo: essas obras da engenharia BR não tem aplicação prática como forma de se erradicara seca; em 9 anos divulgando nossas ideias no RN,com palestras e com oficinas práticas, conseguimos mudar a mentalidade de pouco menos de 10 pessoas, mais por consideração à minha pessoa, do que por entender de fato, a questão ambiental; dessas 10 pessoas, que durante muito tempo participaram dessas obras do governo, pelo menos a metade afirmam que essas obras infrutíferas, inoperantes são propositais, o que ratifica nossa convicção de que estamos diante de crimes oficiais: crime ambiental, crime econômico, crime de lesa pátria, crime contra a Humanidade; este último (crime) está patente quando o governo usa essas obras enganosas como forma de convencer o HOMO semiárido a manter, com o voto de cabresto,  essas desgraças no poder; é como se fosse uma lavagem cerebral que inibe a capacidade de criar e raciocinar, do operário da seca, já fragilizado pela secular indústria da seca.
As obras idealizadas pela a engenharia brasileira, e desenvolvidas no NE pelo governo, são inúteis como forma de se dispor de água no semiárido nos períodos secos, mas é também dinheiro público usado para alimentar a corrupção no NE; isto está patente nessa obra, já que foi faturada como "pronta", mas como se pode ver está inacabada; para o empresa fazer essa obra, neste lote de terras do assentamento lagoa nova, agreste RN, foi necessário pagar propinas  a órgão dos governos federal, estadual e municipal, mas também ao sindicatos dos trabalhadores rurais e presidentes das associações das agrovilas; isto é feito para manter os cabos eleitorais que conseguem com essas obras do "faz de conta", ineficientes ganhar propinas, mas também fazer a cabeça do Homo semiárido, criando os currais eleitorais; considerado-se que  no semiárido não existe agricultura, os sócios dos sindicatos rurais são os idosos aposentados do INSS, e assim os dirigentes sindicais tem de se envolver em propinas, no caso fiscalizando (por indicação do governo FEDE.) atestando como "prontas", obras inacabadas; normalmente as obras não são concluídas por que grande parte do material, a exemplo de tijolos, cimento, brita são desviados por essas pessoas encarregadas da fiscalização; nesta imagem se vê a caixa (azul) e manilhas de cimento que são deixadas para que a comunidade rural local possa  ingressar no esquema de corrupção e roubalheira;  virou regra.
Vimos já, nestas postagens e hoje, vários elementos que neutralizam a proposta da barragem, em pauta, reter e armazenar água subterrânea, mas poemos acrescentar mais uma: o leito dos riachos secos do semiárido estão em terreno impermeável, normalmente lajedos extensos; no caso dessa baixada, sem riacho, o solo de argila, chamado de barro de louça,  tem baixa drenagem de água, infiltrando-se, no máximo 3% e toda água das chuvas precipitadas durante o período chuvoso; no caso do "inverno" de 2.014, nessa área, que deve ser inferior a 400mm; 400mm = 400L/m²;  3% de 400 = 12 litros de água por m²; pode-se concluir que as obras desenvolvidas pelo governo federal no NE, supostamente para a seca, é pura fantasia, e não tem compatibilidade cientifica com as novas condições ambientais do semiárido NE.
A barragem que não "barra" e não armazena água; já tivemos oportunidade de mostrar em outras postagens, neste BLOG, todas as etapas da construção dessa obra da engenharia brasileira desenvolvida pelo governo federal no NE; cava-se uma vala de 1m de largura,  3 a 4 m de profundidade, no comprimento que abrange  a  largura do riacho e suas várzeas; forra-se as paredes da vala com lona plástica (do tipo mostrado na fotografia) e em seguida preenche-se a vala com o barro da escavação; em principio o barro retirado pela máquina, na escavação da vala, são torrões que ao serem empurrados no preenchimento da vala rasgam a lona plástica das paredes, inutilizando a obra, como forma de "barrar" água subterrânea.
Nesta imagem se tem um ideia do que seria a barragem subterrânea; supostamente funcionaria assim: no tempo das chuvas, no semiárido, que pode durar de 60 a 120 dias, com índice pluviométrico que hoje varia de 250mm a 700mm/ano, a água das chuvas corre (correnteza) por gravidade para a depressão do terreno, que no caso da fotografia é uma baixada, mas poderia ser um riacho seco; as precipitações pluviométricas em 2.012, 2.013 e 2.014 não passam de 40mm, e são muito distanciadas entre elas; para se ter água corrente  nesse chão (desta área) é preciso que a chuva seja maior que 40mm, e que o chão já esteja encharcado da chuva anterior; a evaporação de água do solo é de 3,5L/m² ao dia, de modo que a água de uma chuva de 35mm desaparece em 10 dias  de Sol; a água corrente na baixada ou no riacho teria de ter pressão(volume) suficiente para infiltrar-se no solo ao chocar-se com com o obstáculo enterrado, no caso a lona que forra a vala de 4m de profundidade escavada, que seria a barragem subterrânea.

Um comentário:

  1. Uma das 16 modalidades de obras inúteis da indústria da seca; se o visitado(a)r dessa postagem for nordestino deve está pensando que nós, FEMeA fizemos uma MONTAGEM para desqualificar a obra da comunidade acadêmica patrocinada com dinheiro público, ou que esse modelo focalizado nesta postagem é apenas uma, entre milhares, que não funciona; e se nós aplaudimos durante 15 anos essas obras, não vamos agora acreditar nessa postagem; quanto aos demais brasileiro não são contra nem a favor dessas obras - muito pelo contrário; aliás, somos, sabidamente, povo gado, drogado, omisso, irresponsável, violento; e em se falando de violência estaríamos nós, FEMeA, provocando uma violência contra o BR ao mostrar as vísceras PODRES dessa obra oficial?

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