quarta-feira, 27 de março de 2019

Educação Ambiental Científica 80


Esse mundão plano é o leito seco de um açude construído no agreste RN há 60 anos; no horizonte, ao longe, se vê uma linha horizontal bem destacada - é a parede de terra do velho açude. Quando o açude estava cheio, sangrando, o que era comum nos primeiros 20 anos de sua vida, este local, de onde fazemos a fotografia tinha uma lâmina de água de 2m de espessura; Isto ratifica nossa insistente afirmativa de que o açude deixou de ser solução no semiárido NE, porque: 1) a oferta média de chuvas baixou de 500mm para 300mm/ano; 2) a evaporação de água quase que dobrou: a) na represa de água do açude, de 6L/m² ao dia, para 11L/m² ao dia; b) no chão - de 2l/m² ao dia para 3,5L/m² ao dia; c) nos corpos de vegetais e nos corpos de animais a evaporação aumentou assustadoramente; Tempo 1.

Educação ambiental.

Não temos convicção se esse tipo de construção é ideal para a a silagem de ração para se alimentar o gado o verão seco, mas temos certeza absoluta que é necessário do excesso de pasto que nasce com as chuvas; nesta imagem se vê o cardeiro com flores - "mandacaru quando fulora na seca é sinal que a chuva chega no sertão"; enquanto isto as plantas rasteiras, gramíneas, não se desenvolvem; porquê: as chuvas que caíram em 2.014, até esta data da fotografia, são suficientes para que essa massa vegetal, rasteira, estivesse com 40cm de altura, densamente fechada; mas essas chuvas de baixas precipitações, distanciadas entre si, que aconteceram a partir de janeiro/14 não foram suficientes para que as sementes (do pasto) germinassem; para se ter uma ideia, NÃO choveu durante o mês de abril/14 nessa área; mesmo que as sementes tenham germinado com as chuvas anteriores, o 30+ dias sem chuvas, com luz do Sol intensa, evaporou toda água do corpo da plantas, matando-as, evaporou toda água do chão, inviabilizando a germinação de outras sementes, Etc; o que nós, dsoridem.blogspot.com EDUCAÇÃO AMBIENTAL CIENTIFICA  estamos mostrando, é o equacionamento do problema em um dos membros da equação, com a solução, resposta, no segundo membro da equação; É claro que se cada pequeno pecuarista captasse e armazenasse, desde as primeiras chuvas de 2.014, até a data da fotografia, a água das chuvas precipitadas em 2 hectares de terras, teria disponibilizado   20.000m² X 150L= 3.000.000 litros de água doce (3.000m3) para repor a água nos intervalos de tempo, sem chuvas, permitindo que as plantas (pasto) crescessem; Isto poderia ser feito repondo-se 5mm de chuvas por dia, no verão, ou 5LXm², ou 50.000 litros por hectare/dia, quando os 3 milhões de litros dariam para AGUAR um hectare de terras durante 60 dias, produzindo 2.000 m³ de massa vegetal, por hectare, para silagem.

Educação ambiental.

Esta obra de alvenaria foi usada para a silagem de pasto para alimentar o gado no verão; tanto no agreste, quanto no sertão NE, as plantas rasteiras, principalmente gramíneas, comida dos animais herbívoros,  são diversificadas, e nascem com qualquer chuvinha; em 2.013 essa área do agreste RN, diferente do restante do Estado, recebeu uma boa oferta de chuvas de mais de 500mm, em 120 dias de estação chuvosa; nas áreas poucos exploradas o volume de massa vegetal, a nível de gramíneas, chegou a 0,2m³/m², ou 2.000 m³ por hectare; essas plantas nascem e morrem com 150 a 180 dias, pequeno de ciclo de vida; o ano tem 365 dias; o pecuarista deveria colher 10% dessa ração, ainda verde, com 60 cm de altura, e fazer a silagem, como o recomendado, para se dispor desse alimento nutritivo no verão, seco, que pode durar 260 dias; 10% da massa vegetal de um hectare de terras são 200m³ de ração que dariam para alimentar pelo menos 10 animais bovinos, adultos, durante muitos dias de verão, sem pasto verde.

Educação ambiental.

É muito triste constatar que essas terras no agreste RN tenham chegado a essa imagem de desolação, em plena estão chuvosa, mostrando que a seca não tem nada a ver com escassez de água; essas terras arenosas (arisco) vem sendo exploradas intensa e ininterruptamente por mais de 70 anos,  NUAS, sem descanso e sem reposição de nutrientes minerais; é estranho que durante esse tempo, e considerando-se que estamos no Século XXI, com toda tecnologia, o governo e a comunidade científica BR não tenham oferecidos meios para que essas terras fossem recuperadas, tornando-se úteis, produtivas; sabe-se que 1/3 da Humanidade passa fome porque as terras se esgotaram, a oferta de chuvas foi reduzida, aumentou as pragas de insetos e e doenças por microrganismos nas plantas; por causa das agressões ambientais, desequilíbrio. A Humanidade está encurralada em 13% da superfície da Terra onde se pode plantar, produzir alimentos, e onde o clima ainda permite, apesar de a poluição permanente, respirar o oxigênio, onde a água DOCE tem poluição menos grave; mas nessas terras do agreste o ar atmosférico  tem 21% de oxigênio, a oferta de chuvas foi reduzida, porém ainda compatível, em volume e qualidade, com a captação e armazenamento; a recuperação dessas terras é viável, com os próprios recursos naturais. A redução na oferta de chuvas no sertão e agreste NE culminou com o aumento da fuga da água nos reservatórios, no AR (baixa umidade), nos corpos de animais e nos corpos de vegetais, lembrando que há tecnologia  de nossa propriedade intelectual, NESTE BLOG, para contornar todas essas perdas de ÁGUA.

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