Qualidade de morte, onde deveria haver qualidade de vida.
RN em 1 - sertão; 1) caatinga pura em Angicos/Santana do Matos-RN; 2)
caatinga + vale do rio São José, no Seridó-RN; 3) plantação de feijão macassar
no rio seco do sertão RN;rio seco do sertão -RN; o Sertão tem caatingas (50%),
tem vales (de rios e várzeas), tem serras modestas e tem áreas com solo e
vegetação de cerrado; a caatinga é semiárido natural PORQUE NÃO TEM SOLO, e
consequentemente tem as clareiras, sem vegetação permanente, e por FALTA ou
escassez de solo de sedimentação somente plantas de nível arbustivo sobrevivem
(no subsolo), e mais: somente 3% da água das chuvas precipitadas ficam na
caatinga, o que é uma AGRAVANTE para a vida.As serras do sertão tem solo e
vegetação de cerrado na chã; tem vegetação de cerrado, ou de caatinga nas ABAS
da serra, de acordo com a presença, ou NÃO de solo; na caatinga não se faz
agricultura, não tem o que o gado comer na maioria do ano, não há o que se
desmatar; o agropecuarista sertanejo devorou a a vegetação das várzeas dos
rios, para os campos de lavoura, e as áreas de cerrado para a extração de
lenha, de madeira e para os campos de pastagem do gado. O rio 3 em 2.011 teve
água corrente no seu leito por conta de mais de 800mm de chuvas, quando a
grande camada de areia LAVADA (desprovida de nutrientes) ficou saturada de água
das enchentes; 80 dias após a última enchente o lençol freático baixou, e
pode-se plantar feijão macassar que tem as raízes de até 20cm de comprimento,
atingindo a umidade na camada de areia; porém à media que o verão seco se
prolonga, as raízes não encontram água, umidade na areia do rio, inviabilizando
o plantio; a areia do rio não tem SUSTANÇA, não tem nutrientes para as plantas
da lavoura, o que exige 10 litros de estrume de gado em cada cova de feijão; á
medida que o lençol freático vai baixando a água fica salobra e depois salgada,
que seria imprópria para a agricultura, porém o estrume de gado, com grande
atividade de microrganismos, tira a salinidade da areia e da água.A camada de
areia do rio 3 e 4 tem até 20m de espessura, e como é de fácil drenagem de
água, TODA chuva de até 400mm por ano se infiltra na camada de areia, e assim
não tem água corrente no leito do rio; a evaporação de água da camada de areia
só acontece até 60cm de profundidade; a perda de água na camada de areia é
lenta, internamente por gravidade, das nascentes (terreno alto) para a foz
(baixa) do rio, o que significa dizer que é possível, tecnicamente interromper
essa fuga de água da areia do rio.
Estado RN 4 em 1; 1) agreste RN; 2) sertão RN; 3) na zona da mata RN; 4)
na região do Mato Grande. São as sub-regiões que compõem o RN; agreste = 7.000
km²; zona da mata = 2.000 km²; mato grande = 5.000 km²; 39.000 km² de sertão,
com 50% de caatingas; NB: na geografia RN a zona da mata e a região
metropolitana de Natal é, erradamente, agreste; a região do Mato Grande, hoje
sem matas, é classificada (na mesma geografia RN) como sertão; o MG vai do
Município de Touros ao município de Mossoró, uma faixa estreita de terras entre
o sertão de caatingas e o Mar. A foto 2 mostra a entrada da cidade de Jucurutu,
no sertão RN; Todas as cidades do sertão nasceram junto dos rios, então
temporários e hoje SECOS; no Caso de Jucurutu, junto ao rio Açu; à medida que a
cidade cresce, avança nas caatingas circundantes, que margeiam os rios; o Mato
Grande é um terreno arenoso, denso, de cor amarelado ou marrom, sem pedras, sem
lajedos. Já foi celeiro de alimentos do RN, mas, com a agri (cultura) do OME
das cavernas, hoje só produz VENTO, onde estão a maioria dos parques eólicos do
RN; por estar próximo ao litoral, está totalmente DESMATADO, e ser área PLANA,
aí estão ventos fortes e contínuos (durante do dia de Sol) para mover as
palhetas das torres eólicas; não existe rios, nem lagoas, nem açudes no mato
grande, e toda água subterrânea é SALGADA; toda água da chuva precipitada se
infiltra no chão, porém como acontece em todo RN, a oferta de chuvas média foi
reduzida em 40%, não sendo suficiente para suprir os lençóis subterrâneos,
lembrando que nos 5.000 km² do mato grande existem mais de 10.000 poços
tubulares, com 30% secos, e o restante SALGADO e de baixa vazão. No município
de Touros-RN, contíguo à zona da mata (Ceará Mirim) tem lagoas de água doce do
grande aquífero da ZM, que abastece( adutora e carro pipa) a maior parte da
região do Mato grande.
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