domingo, 15 de
fevereiro de 2015
1) Água
doce para acabar com a deficiência de água no Nordeste semiárido;
2) A
água doce será captada no mar – Na foz do rio, água que seria desperdiçada no
Mar, transformada em água salgada. O rio São Francisco DESPERDIÇA (em 1.994)
DIARIAMENTE, no mar do Nordeste, 86.400 x 2.000 = 172.800.000 m³ de
água doce – 3 vezes o volume de água necessário para acabar com a sede da seca
Nordestina.
3) A
água será conduzida pelo litoral em um canal de pedras/cimento, fechado,
enterrado, nivelado (cota única) de 1.571.000 x 50 x 4 = 314.200.000 m³,
sendo 50.000.000 m³/dia 24 horas de água doce para o semiárido, conduzida do
litoral para o sertão em 30 lances de canos de 50 cm de
diâmetro, com a energia elétrica gerada com a força motriz das ondas do mar;
1.840.000 m³/dia de água para o abastecimento das cidades litorâneas
(complemento). Água conduzida pelo canal/dia para irrigação da lavoura, pasto
do gado e abastecimento das cidades 51.840.000 m³, ou 600 m³ por
segundo (complemento à água do período chuvoso).
Informações sobre o mar, como fonte
de energia (elementar): com a força motriz das ondas do mar e com as correntes
marinhas o mar gera 1/3 de toda energia elétrica consumida na Terra. No mar do
Nordeste pode-se gerar 5.000 Kw/hora em 10.000 m² de mar (ondas). O
Nordeste tem duas correntes marinhas. No Maranhão existe (em 1.994) uma hidroelétrica
na corrente marinha. Pernambuco (ITEP) é pioneiro, no Brasil, no aproveitamento
da força do mar para gerar energia elétrica. O mar é, em muitos países, a única
fonte de energia para gerar energia elétrica. Há, também, a energia eólica e da
Luz Solar (energia solar).
1) Informações
sobre os mapas a seguir: sertão de caatingas 500.000 km²; semiárido
artificial 375.000 km ²; área úmida e fértil – BA 244.000 km²; MA
290.000 km²; PI 72.000 km²; CE 25.000 km²; PE 13.000 km²; AL 11.000 km²; SE 9.000
km²; PB 9.000 km²; RN 3.000 km²; Total 675.000 km²; Nordeste Amazônico 350.000
km², zona da mata 90.000 km² + brejos, vales e partes da Bahia, com 2.000
litros de água da chuva por metro quadrado/ANO, dessas sub-regiões.
Convenções: 1) Nordeste
Amazônico; 2) zona da mata; 3) semiárido; 4) litoral; 5) área úmida (2.000
mm de chuvas ao ano). E evolução da seca de 1.970
a 1.984 -300 a 400 mm de chuvas.
Desenvolvimento – Texto
preciso e conciso.
a) Transferir água
doce excedente no Nordeste Amazônico para acabar com a escassez de água doce no
Nordeste semi-árido;
b) Captar e
distribuir 600m³ de água doce, por segundo;
c)
Compatibilidade de um canal de água doce no litoral de água salgada; e no
sertão de água salobra/salgada.
d) Descrição:
1) custos; 2) benefícios; 3)
disponibilidade da água doce; 4) necessidades; 5) distribuição (critérios); 6)
transferência da água do canal para o sertão – fonte de energia, mecanismos,
força natureza; 7) área irrigada – lavoura e pasto para o gado; 8) abastecimento
das cidades do litoral e do semi-árido; 9) Dupla, tripla utilidade do canal.
(A): Transferir água doce excedente
no Nordeste para acabar com a seca cultural no semiárido.
1) água doce desperdiçada no
Mar, diariamente (média) pelos rios Gurupi, Turiaçu, Pindaré, Grajaú, Mearim,
Itapecuru, Parnaíba e São Francisco – 400.000.000 m³ ou 4.600m³ de
água doce por segundo;somando-se com a água dos rios temporários=
4.000.000.000m³/DIA.
2) Área em situação de
semi-aridez (em 1.994) – sertão 500.000 km², com inverno inferior a 500
mm ao ano, água subterrânea salobra/salgada (80%), água salobra/salgada em
60% dos açudes, barragens; uma seca de 3 em 3 anos (até 400mm de chuvas) que
pode durar 3 anos; semi-árido artificial criado pelas agressões ambientais
de 1.950 a 2.000 – 375.000 km²; litoral seco – da foz do rio Parnaíba
a Touros no RGN, mais de 800 km de extensão, onde a água subterrânea
é salobra/salgada e apenas dois rios parcialmente perenizados –
Jaguaribe/Orós, Açu/Armando Ribeiro Gonçalves;
3) Volume de água doce
necessário para reverter o processo de desertificação, neutralizar a salinidade
da água salobra, viabilizar o desenvolvimento do litoral seco, fomentar a
agricultura irrigada e formação de pasto para o gado bovino, caprino, ovino...
600 m³ de água doce, por segundo ou 51.840.000 m³/dia.
(B): Captação e distribuição da água
doce:
Captar a água doce da foz do rio
(água que seria desperdiçada no Mar, transformada em água salgada) para injetar
água doce (transfusão) no litoral e semiárido.
A curto Prazo
Ligar a foz do rio São Francisco à
foz do rio Parnaíba, por intermédio de um canal assentado no litoral,
com 1.571 km de extensão, captando, nos dois rios, 600 m³/segundo,
abastecendo-se o litoral e, com a força motriz das ondas do Mar, empurrar a
água para o sertão, através de 30 lances de canos PVC 50 cm de
diâmetro.
1) Captar a água doce na foz de
um rio é aproveitar a água doce no Mar – é a única forma de se utilizar a água
doce, sem provocar degradação ambiental;
2) O rio corre para o Mar – os
rios caudalosos do Nordeste têm a foz no litoral nordestino;
3) O canal poderia conter o
avanço do Mar nas terras emersas, mas, em princípio, o canal seria instalado a
200 metros da água do Mar, exatamente para não sofrer com a maré cheia, COM FAIXA
PARA O LAZER. O canal pode ser enterrado no litoral;
4) O litoral é a área mais
densamente povoada do Nordeste e vai haver problemas no abastecimento de água,
até 2.010, entre a foz do rio Parnaíba e a foz do rio São Francisco.
Em LONGO PRAZO (se necessário)
O canal seria estendido ao Maranhão,
no litoral, para captar a água dos outros rios caudalosos do Nordeste;
estendido na direção da Bahia para distribuir água no semiárido SE/BA, mas
também para captar a água doce nas fozes de rios da zona da mata baiana,
5) Litoral é um terreno
nivelado, em cota única, que não interfere no movimento (correnteza) da água no
canal nivelado, e o escoamento (sem aceleração) acontece em obediência às leis
da mecânica dos fluídos:
a) todo fluído é capaz de
escoar;
b) o fluido sempre toma a forma
do seu recipiente;
c) a água é um fluido de baixa
viscosidade e grande massa específica;
d) a coluna d água já exerce pressão
de escoamento. Para acelerar a correnteza da água no canal, empregam-se
dispositivas eletrônicas acionadas pela força motriz das ondas do Mar,
correntes marítimas, energia solar, eólica;
6) O litoral é um terreno que
suporta grande peso, sem deformação, areia sobre pedras; no litoral não há
obstáculos naturais (a força da água do Mar não permite). O canal pode ser
lançado em uma vala cavada na cota 10(acima do nível do Mar);
7) Pelo litoral o canal contorna
os obstáculos do maciço nordestino, podendo-se levar a água ao sertão, até a
cota 150, em 330 km de canos lançados em umas das várzeas de rios
secos, terreno compacto, de inclinação suave, protegido das enchentes casuais.
O material usado na construção do canal: pedras, cimento, areia lavada e ferro;
a pedra e a areia estão a 5 km do Mar, em toda extensão do litoral; o
calcário, para fabricação de cimento é a pedra mais abundante no sertão; o
ferro vai, apenas, para a tampa do canal.
8) Para conduzir água do canal (litoral)
para o sertão, ou acelerar a correnteza da água do canal, a força motriz das
ondas do Mar é aplicada em duas versões: gerar energia elétrica para as bombas,
ou aplicar a força motriz em um dispositivo de compressão, semelhante a um
compressor de ar;
9) Um canal de dupla utilidade. O
canal pelo litoral tem duas funções: conduz a água do excesso para a escassez e
armazena a água em toda extensão de 1.571 km, sem perda por evaporação no
Ar ou infiltração no solo.
10)
O Canal assentado no leito da praia, ou enterrado, terá, nos dois casos, uma
base acima do leito dos rios que o abastecem; neste caso, deve-se levantar, com
uma barragem, a lâmina d água do rio, para que permita introduzir, por
gravidade, a água no canal;
11)
Tripla utilidade do canal. O canal, pelo litoral, é um caminho e um depósito de
água de 1.571 km de extensão, 50 m de largura, 4
metros de altura, quase em linha reta, assentado em terreno plano, poderia
receber, em seu teto, uma rodovia, ímpar no mundo, ligando 5 Capitais
nordestinas, dezenas de cidades litorâneas, um visual fantástico, com
segurança, economia, encurtando distancia, com alto retorno financeiro com o
turismo;
12)
a tecnologia empregada no canal é do domínio público, desde os primórdios da
Humanidade. Não há desapropriação de terras, como aconteceria em outras áreas.
13)
Pelo litoral, o canal é uma obra definitiva, caso um dos rios venha a morrer,
com a degradação ambiental de 4º mundo. Necessitamos de 51.840.000
m³ de água doce, por dia, enquanto os rios do Nordeste desperdiçam, no
Mar, 400.000.000 m³ de água doce/dia.
14)
Pelo litoral o canal pode ser estendido a todos os (9) estados nordestinos.
Todos têm seu mar;
15)
os rios temporários do sertão, agora, rios secos, já não recebem água em suas
várzeas. Isto permite o lançamento de canos, em 30 rios secos, sem obstáculos,
atingindo-se o divisor de águas – base do maciço nordestino, na cota 150;
16)
Existem centenas de rios temporários com a foz no litoral. A escolha dos 30
rios, para os 30 lances de canos, depende da necessidade de água para abastecer
as cidades ribeirinhas e irrigação das várzeas desses rios. Ao atingir a
cota 150, a água volta em caneletas de tijolos/caliça, irrigando as
várzeas dos rios com cota inferior a 150, por gravidade.
C): Compatibilidade de um canal de
água doce para o litoral de água salgada e o semi-árido com 80% de água
salgada:
1) a vida de água doce se
estabelecerá no litoral, melhorando o ambiente; a fauna e a flora expulsas no
sertão, pela água salgada, serão restabelecidas; com a transfusão de água doce,
a água salgada/salobra perde a salinidade – mesma concentração de sal para
maior volume de água. Há também o fator suprimento;
2) Conduzir a água excedente em
um lugar, pra outro onde ela é deficitária, dento da mesma região física e
política, sem provocar danos à flora ou á fauna, nem degradar os bens naturais;
3) Construir um caminho e um
depósito de água doce de 314.200.000 m³, utilizando, na construção,
material abundante no próprio meio,onde o canal é instalado;
4) Conduzir e armazenar água
doce entre dois pontos (fozes dos rios são Francisco e Parnaíba) para suprir a
deficiência de água doce EM TODO O PERCURSO de 1.571 km;
5) Conduzir a água doce através
de um terreno nivelado que não interfere na correnteza da água nem exige
melhoramentos do solo;
6) Conduzir água a uma
distância de 330 km do Mar para cobrir uma área de 350.000 km²,
atingindo-se, com os canos, a cota 150, no divisor de águas, no centro do
sertão;
7) Utilizar a força motriz,
descomunal no nordeste, das ondas do mar, força da natureza, disponível em toda
a extensão do canal, para conduzir a água do canal para o sertão. Há, também,
outras fontes de energias no Nordeste;
8) utilizar a água doce na foz
dos rios, junto ao Mar, conduzindo-a pelo litoral SEM ÁGUA DOCE e rebatendo-a
para o sertão, transformar 200.000 km² de terras secas em terras férteis e
úmidas;
9) Um caminho e um depósito de
água doce que pode abastecer, simultaneamente, 1.000.000 de quilômetros quadrados
do semi-árido, em 9 Estados do nordeste;
10)
mostrar ao Mundo como aproveitar a água doce da terra impedindo-a de
transformar-se em água salgada, viabilizando, assim, a Vida nas terras emersas.
(D): Descrição.
1) Custos: o material para a
construção do canal de pedras, areia lavada, água doce, estão a menos
de 10 km do litoral; a pedra calcária, para a fabricação de cimento,
está no sertão; o ferro será empregado, apenas, na confecção da tampa do canal.
O canal é uma obra rústica que não exige mão de obra especializada. Se o canal
é “enterrado” a vala para instalação do canal é cavada na areia do litoral; Os
custos dessa obra serão inferiores aos de uma rodovia ou ferrovia construídas
em terrenos acidentados, com aterros e cortes (da mesma dimensão);
2)Benefícios: nenhuma outra obra trás tantos benefícios. É a redenção do
Nordeste; 3)Disponibilidade da água doce:na foz do Rio São Francisco e Parnaíba
– 2.700 x 86.400 = 233.280.000 m³/dia.No canal 1.571.000 x 50 x
4= 314.200.000 m³;4)Necessidade da água doce no litoral e semi-árido:
-Efetivo humano.....20.000.000
– 20 litros de água/dia, por indivíduo;
-gado (diversos).......60.000.000
:1.000 x 20= 1.600.000 m³/dia.
-Total/dia 51.600.000
m³(complemento ao período chuvoso)
5) aceleração da água do canal
(celeridade):
-correnteza exigida – volume
(m³)/seg.= 600.= 3m/seg.
Área do canal (m²) 200.
6)Força da natureza leva água ao
semi-árido:
-a água doce do canal, junto do Mar,
cota 5 ( base a 5m acima do nível do Mar) vai ser empurrada até o sertão, na
cota 150, em 30 lances de canos de 50cm e 330km de extensão; no litoral
coberto pelo canal 1.571:30 + ou - 1 lance de canos a intervalo de
53km; A força motriz das ondas do Mar, no Nordeste, poderia levar, por pressão,
a água do canal, á cota 1000 que é a maior altitude do relevo nordestino;há
outras fontes de energia no NE.
7)Distribuição da água no semi-árido:
a) População humana da cidade e
do campo – 20 litros de água/dia, por indivíduo; a população humana
está, sempre, junto dos rios.
b) Irrigação nas várzeas dos
rios secos.
-Lavoura permanente – fruticultura e
extrativos: algodão, cana-de-açúcar;
-De pequeno ciclo – legumes e
cereais;
-Pasto para o gado;
-Um litro de água doce/dia
para 4 m² de área.(para manter a umidade do solo após a estação
chuvosa)
E) A Conclusão.
Com a transfusão de água doce para o
sertão de água salobro-salgada a flora e a fauna de água doce vão ser
restauradas; com a manutenção da cobertura vegetal nas várzeas dos rios do
semiárido (200.000km²), lavoura e pasto do gado, reduz-se a evaporação de água
do solo, mantendo-se a umidade; evita-se a erosão e lixiviação; controlam-se os
ventos e a temperatura; protege-se o solo dos raios ultravioletas do Sol.
A cobertura vegetal das várzeas dos
rios (20%) traz benefícios para as caatingas e cerrados circundantes,
melhorando a oferta de chuvas na área.
Com água doce abundante no semiárido
a produção de alimentos é suficiente já que há outros bens favoráveis - Luz
Solar, Ar Atmosférico e solo agrícola, tirando essa incumbência do Rio São
Francisco, que estará salvo do assoreamento que o mata, e assim, pode continuar
sua missão precípua de produzir energia elétrica para o Nordeste.
As várzeas dos rios secos do
semiárido, com água doce abundante, têm tudo para celeiro do Brasil.
Com a injeção de água doce no
semiárido - 50.000.000m³/dia, a água salobra vai Ter a salinidade reduzida
porque isto é o inverso do processo que transforma água doce em água salobra.
Os 30 lances de canos de 50 cm de
diâmetro totalizam um diâmetro de 15m e uma área circular de 176,7m² para
conduzir 50.000.000m³ de água doce do canal litorâneo para o interior do
semiárido, por dia de 24 horas. O dia tem 86.400 segundos, o volume de água
deslocado, por segundo é 50.000.000:86.400=578, 7m³ por
segundo, que na área circular de 176m² são 3,27 metros por segundo - celeridade
da água.
O volume de água no canal cheio é de
314. 200.000m³ e o volume de água utilizada no abastecimento das cidades e na
irrigação de lavoura é 51. 840. 000m³ por dia.
Apresentamos, neste texto, a 2ª opção
para se acabar a famigerada seca cultural nordestina. De fato, é patente, que
todos os dias desperdiçam-se no Mar do Nordeste, em média, 4.000.000.000m³ de
água doce, suficiente para lavar toda a Região e produzir alimentos para os
60.000.000 de nordestinos. Só por isso podemos afirmar que a seca nordestina é
uma farsa, ou melhor, é fruto do analfabetismo cientifico brasileiro.
Este texto foi produzido pela Fonte
Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste
(FEMeA) em 1.994, com o título Esboço do Projeto Polivalente para Extirpar a
seca Nordestina; no ano 2.000 recebeu emendas e cortes para adaptar-se a novas
condições ambientais, sociais e econômicas nesta Região, recebendo a
denominação “Um Projeto de Água para Um Projeto de Vida”. A 1ª opção é
captar-se e armazenar-se, sem perda, sem fuga, sem contato com o chão 5% dos
4.000m³ de água H²O das chuvas precitadas, em média, por hectare, ao ano, no
semiárido de 1.000.000km². o restante do Nordeste ainda recebe 2.000
litros de água da chuva, por metro quadrado, ao ano.
(As) Damião Severino de Medeiros, coordenador da FEMeA.
Nós, FEMeA 1.992 dispomos de um acernal de munição para provar, cintificamente que a seca NE é fruto do analfabetismo científico BR; denominamos a transposição oficial do RSF como a Torre de Babel, tal é sua incompabilidade em todos os aspectos, MAS, será verdade que existiria água no NE para uma transposição de água de rios caudalosos, perenes para o semiárido onde todos os rios são mortos, sem água; tentamos transpor o PROJETO transcrito em DSORIEDEM.BLOGSPOT.COM,na data exposta acima, mas a internet não permite fazê-lo inteegralmente, infelizmente.
ResponderExcluirA ideia de 1.994.
ResponderExcluirArsenal!
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