domingo, 14 de outubro de 2018

Quem acredita na vida não tem certeza da morte





Quem acredita na vida não tem certeza da morte.
1,2 e 3) sertão. 1) a casa na caatinga propriamente dita; 2) o poço tubular a catavento na caatinga próximo a um riacho no pé da serra, com água salgada de baixa vazão, ou SECO; o açude, SECO, de parede de terra extensa, porém baixa, que com certeza encheu em 2.000, 2.004, 2.008, 2.009 e 2.011; 1) a casa na caatinga de pouca vegetação está sujeita a uma temperatura maior do que nas áreas do sertão com cobertura vegetal; terreno (subsolo) coberto de seixos, inconveniente para se morar, provavelmente a família não teve outra opção para a construção (a propriedade é toda de caatinga, ou serras); 2) o poço tubular a catavento; um para cada área de 10km²; de cada 3 poços escavados com 65m de profundidade, um não tem líquido algum, outro tem água salgada de pequena vazão, que logo seca; e o terceiro tem a água com alto teor de sal, imprópria para se beber e inadequada para irrigação de plantas; 2) porque não tem água subterrânea, ou se tem é salgada: a) o terreno externo da caatinga é o subsolo pedregoso, fino, assentado em lajedos impermeáveis; dos 500mm de chuvas ao ano menos de 5 litros de água conseguem se infiltrar, chegando ao lençol; a serra 2 tem as abas de caatingas, e sendo íngremes, NENHUMA água das chuvas se infiltra no terreno, que por sua vez escorre para os lados gerando um riacho no pé da serra com suas várzeas de solo; nesse caso grande quantidade de água das chuvas é drenada na várzea, atingindo fraturas, brechas no lajedo, e no leito do riacho as brechas do lajedo permitem a infiltração de água para formar os lençóis; b) no terreno da caatinga há muito cloro e sódio independentes(fora dos corpos da flora diminuta na caatinga) que as intempéries transformam em cloreto de sódio; b) há muito nitrato de sódio nas várzeas dos rios e riachos por conta das agressões ambientais; toda água da chuva que se infiltra nesse terreno leva nitrato e cloreto de sódio para baixo, SALGANDO a água. 3) o açude raso (parede baixa e terreno de caatinga muito extensa) sofre uma fuga de água descomunal que chega a uma perda de 4m de lâmina de água por ano, o que significa dizer que mesmo enchendo o açude SECA com 6 meses de verão sem chuvas; tudo concorre para isso: em torno da represa de água não tem cobertura vegetal para diminuir a evaporação; o alto calor do sertão seca a terra (de caatinga) em torno da represa, concorrendo para tirar água do açude; o vento seco e doidão tira muita água do açude; em suma: construir açudes,e/ou cavar poços tubulares na caatinga do sertão com menos de 500mm de chuvas ao ano é uma bestialidade.
Progresso, ou retrocesso?1) vaso sanitário; 2)mictório; 3) esgotos; em uma cidade do semiárido que na visão da elite acadêmica é saneada; 1) a cada descarga do vaso sanitário desperdiça-se 8 litros de água do abastecimento urbano; se uma pessoa defeca uma vez por dia e urina 4 vezes, são 40 litros de água que vão para o esgoto 3; o mictório tem permanentemente água do abastecimento urbano escorrendo, podendo chegar a 200 litros por dia, no esgoto 3; o esgoto 3 é uma rede de canos que formam um malha de canos enterrados na cidade; o OME se tranca nas "casinhas" 2 e 3, expelindo seus excrementos, aciona as caixas de descarga, e lá se vai seu produto diário mundo á fora que depois do vaso, ou do mictório chega á rede de canos da cidade, depois ao poço de merda+ á céu aberto, com excrementos, ácido muriático, soda cáustica, detergente, desinfetante, perfume, sabões; quando o poço enche, ou quando chove, o poço transborda com todo esse material escorrendo nos riachos, e finalmente chega triunfal ao Mar; a caixa de gordura ligada à rede de canos 3, sobrecarregada, vaza á céu aberto na rua; A isto chamamos de SANEAMENTO, mas que não SANA, ou é insana; em Pleno Século XXI o OME USA água do abastecimento urbano para "empurrar" excrementos nos canos de esgotos, que no semiárido emprega o mesmo volume de água que empregaria na Amazônia BR; chamar isto de progresso é bestialidade, é SECA cultural, seca intelectual, caso de morte.

Somos a FONTE DIDÁTICA E METODOLÓGICA PARA A ECOLOGIA E O MEIO AMBIENTAL DA REGIÃO NORDESTE - FEMeA - O SENTIDO DA VIDA NO RUMO DA RAZÃO; "didática", "metodológica" "ecologia", "MEIO AMBIENTAL", vida, RAZÃO, não estão por acaso na nossa IDENTIDADE; nas fotos acima, o EXEMPLO da cisterna (seca) de 52.000L, obra inútil do governo, que supostamente, no tempo das chuvas, receberia água do telhado (imundo) da casa e pelas bicas (imundas) dos beirais do telhado encheria a cisterna, água suficiente para as necessidades de 5 membros da família semiárida: beber, lavar o"comer", cozinhar, tomar banho, lavar roupas, durante o verão seco, sem chuvas, que pode durar 240 dias; durante o período das chuvas de 2.016 a cisterna encheu, sangrou; no telhado da casa semiárida estar a maior densidade de vida animal e de microrganismos da área, todos fazendo "as necessidades no telhado", que invariavelmente vai para a cisterna; o líquido armazenado na cisterna não sofre evaporação, porem à medida que vai sendo extraído, o nível baixando, exatamente no verão QUENTE, a cisterna feita de placas de cimento, RACHA, fazendo com que o líquido vaza, fuja ; já observamos raízes de plantas entrando nas junções dessas placas, de fora para dentro da cisterna. É assim que nós, dsoriedem.blogspot.com INTRODUZIMOS nossa visão CIENTÍFICA para solucionar o problema: o telhado de uma casa, vendo-se uma faixa branca na cumeeira e 3 faixas, de beiral a beira, perpendicular á cumeeira; são canos de PVC de 40mm; na foto 3 uma lona BRANCA é estendida, (no momento da chuva) sobre o telhado (mecanismos explicado em outra postagem), deslizando sobre os trilhos(canos de PVC) para não TOCAR no telhado; a lona forma seios nos beirais, que são as bicas, enquanto que a ÁGUA captada vai integralmente (por um cano PVC de 100mm em cada beiral) para a cisterna; a cisterna é revestida por uma camisa plástica (de preferência branca); ASSIM, com uma ideia simples, de baixo custo, pode-se captar água diretamente das nuvens (sem contato com sujeira); a cisterna inútil do governo está sendo aproveitada, todavia, fica claro, que a cisterna deveria ser do tipo 4 - um buraco no chão, forrada e coberta com plástico BRANCO (atende leis da física); um telhado (forrado com lona) de 20x10m = 200m² capta 200x400=80.000 litros de 400mm de chuvas, porém com o mesmo volume de chuvas captaria-se 2.000 x 400 = 800.000 litros com o telhado (área de captação de água) de 2.000m²; como se pode ver, nesse comentário, extirpar a maldita seca nordestina é só uma questão de racionalidade, ou de aritmética aplicada.


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