quinta-feira, 11 de outubro de 2018

A seca NE é ficção, irreal, embora instintivamente cultuada





Não é qualquer povo que por inocência faria uma seca no país da água doce: precisa ser estúpido ao extremo.
Obras oficiais do governo federal para combate da seca; 1) tanque de pedras - uma parede de alvenaria construída no lajedo para armazenar água; 2) buraco no chão chamado de barreiro trincheira; 3) barraginha; parece lógico o título CONSTRUIR PARA DESTRUIR; de fato as 3 obras são decisivas para agredir o ambiente e a economia do País, e nenhuma cumpriu a função de captar e armazenar água para se beber, ou para se produzir alimentos (como seria a proposta do governo e dos idealizadores da obra); certamente os visitadores deste BLOG não teriam a mesma justificativa do governo e comunidade científica para o fracasso das obras, de que não tem chuvas; qual a destruição (do título) da obra 1: embora o lajedo seja impermeável, fazendo com que toda chuva precipitada no lajedo seja captada, não há como ter dúvida de que essa água não serve para o gado beber - o lajedo poroso, á céu aberto, armazena todo tipo de sujeira - restos de animais que morrem, fezes de animais, e variadas espécies de microrganismos(na época das chuvas); à céu aberto a evaporação de água seria de 10L/m² ao dia, ou seja, a evaporação equivale a uma chuva de 10mm que foge; 2) no barreiro trincheira não JUNTA água, mesmo que caísse um dilúvio: as chuvas são de baixa precipitação, distanciadas em até 20 dias uma da outra; 72 horas após a chuva 80% da água desaparecem; ao se precipitar no chão a água da chuva vira LIXO; 3) a barraginha é tão estranha que gramática da língua portuguesa não reconhece a palavra; todas essas obras são planejadas por instituições acadêmicas, e o governo faz questão de afixar uma PLACA junto à obra; essas placas muito bem acabadas, com muitas informações, dados sobre a obra, vem de SP (onde são confeccionadas) a um preço que certamente é maior do que os custos da obra em si; exemplo: para fazer o tanque 1 gasta-se com mão de obra, cimento e areia, cerca de 1.000 reais; para cavar o buraco 2 são 6 horas de trabalho de uma retroescavadeira a 300 reais a hora; para cavar a barraginha são 2 horas de retroescavadeira; para realizar as 16 modalidades de obras inúteis do governo, no NE, calcula-se em 10 mil reais por unidade; assim, as 3 obras de engenharia BR em questão são inúteis como forma de captar e armazenar água das chuvas(mesmo que armazenasse seria LIXO); de alguma forma gera degradação ambiental; sem dúvida nenhuma é desperdício do dinheiro público, crime de lesa pátria.


Comentários
Damião Medeiros
Damião Medeiros Açude Campo Grande em 1.985, foto 1, em 2.014, foto 2, em 2.016, ontem, foto 3. para o governo e comunidade científica BR, a construção de 200.000 açudes ( e barragens) em uma área de 800.000 km² do NE acabaria com o problema da escassez de chuvas; somente no rio Potengi-RN (em foco) e de seus afluentes, são 200 açudes e barragens; açudes e barragens são 2 das 16 modalidades da indústria da seca, todas incompatíveis como forma de captar e armazenar água das chuvas; e a seca?
Damião Medeiros
Damião Medeiros Essa área de 800.000 km² inclui a caatinga, semiárido natural do NE, com 250.000 km², incrustada no sertão de 500.000 km², mais 50.000 km² do agreste NE, e o semiárido artificial; o Açude é construído para encher (com água das chuvas CORRENTE nos riachos e rios) e suprir no verão seco (que pode durar 240 dias) o abastecimento de água nas áreas urbana e rural, e ainda, permitir a irrigação de lavoura (e vazantes);
Damião Medeiros
Damião Medeiros A partir da década de 70 (1.970+) essa área de 800.000 km² do NE vem sofrendo redução na oferta de chuvas de média de 700mm para 300mm ao ano, 3 a 5 anos seguidos (1.971, 72, 73; 1.977, 78, 79) que é situação de DESERTO seco. A flora e a fauna estão adaptados para 600mm de chuvas ao ano; 65% do corpo de animais e de vegetais SÃO água; todos os dias, a todo instante a vida PRECISA de água; existe a vida de água salgada nos Oceanos, e a vida de água doce nas terras emersas - uma não sobrevive no ambiente da outra.
Damião Medeiros
Damião Medeiros Devido á redução na oferta de chuvas, a umidade do ar foi reduzida em 40%; a evaporação de água do corpo dos seres vivos duplicou; mas qual a causa da redução na oferta de chuvas? Ontem transcrevemos a causa da oferta de chuvas de 2.200 a 4.500 litros de água por m² na Amazônia - Cobertura vegetal, que nós classificamos como quinto Elemento da Natureza.
Damião Medeiros
Damião Medeiros 72 horas depois da chuva nessa área do NE 80% da água somem, desaparecem para a atmosfera, ou no chão; com chuvas de até 50mm não tem água corrente no riacho, no rio; com até 500mm de chuvas o açude toma água, mas não ENCHE, e assim não armazena água para o verão seco; o açude Campo Grande, em pauta sangrou pela última vez em 2.011; todos os anos chove na área, e nesse período teve água corrente no rio ( Potengi-RN) em 3 enchentes isoladas, em 3 anos; atualmente está no volume morto (ver a torre na foto); o líquido armazenado no açude é uma gosma fedorenta, salgada (mais de 70 elementos estranhos à água) (ou amarga) que não serve para se beber, nem para irrigar plantas.
Damião Medeiros
Damião Medeiros No Século XXI choveu mais de 800mm, nessa área, nos anos de 2.004, 2.008, 2.009 e 2.011, quando esse açude sangrou (340.000.000m³), e até correu o risco de arrombar a parede de terra (erradamente chamada barragem); sabe-se que esse açude foi construído para abastecer 6 municípios do RN, próximos ao açude, e para irrigar capim, ração para o gado comer; decorridos mais de 30 anos de existência o açude não cumpriu sua função na maior parte do tempo, quando se sabe que a vida precisa de água DOCE a todo instante; Nós FONTE DIDÁTICA E METODOLÓGICA PARA A ECOLOGIA E O MEIO AMBIENTAL DA REGIÃO NE - FEMeA, fazemos Educação Ambiental Científica temos a convicção de que a seca (escassez de água DOCE) nessa área é fruto da incompatibilidade entre a (atual) oferta de chuvas e as obras de engenharia construídas para outra realidade climática.
Damião Medeiros
Damião Medeiros Em suma: a seca NE é fruto da omissão, irresponsabilidade, corrupção, incompetência - fruto do analfabetismo científico.



Um comentário:

  1. A maldita seca intelectual nordestina está perfeitamente retratada na tecnologia retratada nas 4 imagens, incluindo a universidade FEDEral, rural do semiárido em Mossoró RN, entulhada de imbecis, inúteis, com anel de doutores de MERDA.

    ResponderExcluir