terça-feira, 9 de outubro de 2018

Ontem e hoje os mesmos problemas, as mesmas soluções.Tudo a ver.

Quanto mais cresce os problemas ambientais brasileiros, mais ampliamos a informação.
Dos dois lados da estrada uma área de cerrado devastado no sertão que foi transformada em caatinga pela ação do OME; isto é: não tem solo (foi arrancado por processos mecânicos e ferramentas) e assim a vegetação foi reduzida de 0,50m³ por m² para 0,02m³ por m²; 2 e 3) no meio da caatinga, sem opção de vida; diz-se, demagogicamente, que o sertanejo é antes de tudo um forte; na realidade o sertanejo do semiárido não tem rumo, não tem perspectiva de vida, e estar aqui por acaso, derrotado pela seca que ele mesmo faz, sem SABER. Caatingas, semiárido natural do NE, por não ter solo, com 250.000 km2 só existem no sertão de 8 dos 9 estados NE.
1,2 e 3) açude público em Santana do Matos - RN, em 2.013; encheu e sangrou em 2.011; em 2.016 estar no volume morto; aliás, pela imagem 2 já era lixo MORTO. O cidadão com uma garrafa com água potável, enquanto embaixo e ao fundo o grande lago VERDE que já (em 2.013) não era usado para o abastecimento urbano, nem para se irrigar plantas: um líquido grosso, fedorento, salgado; em cada 20 km² do agreste e sertão (52.000 km²) construíram um açude de 1.000.000 a 100.000.000 m³, TODOS SECOS; construir açudes no semiárido NE, com menos de 500mm de chuvas ao ano, é uma ideia de jericos, ou seja, é mais que estupidez intelectual; além de ser absolutamente desnecessário.
Incra + MST no sertão; Campo de Concentração moderno: não há produção agrícola, porém se produz prostituição, furtos, roubos; desmandos, não há lei, não há ordem, com muito consumo de drogas; e ninguém se entende: é cada um por si e o diabo por todos; forma AGRÁrida á ré no país no faz de conta.
 No sertão, xiquexique queimado (os espinhos) para o gado comer; não alimenta, mas enche o bucho, e duas horas depois de COMER dar uma disenteria que desintegra (desidratação) o BICHO. Enquanto isto se queima cardeiro no agreste, sem sustança, para os bichos comerem; no ano 2.050 não terá cardeiro no agreste, e já se eliminou 80% do xiquexique do sertão. 2) no sertão - serra com terreno e vegetação de caatinga, enquanto a parte plana, em torno da serra, é solo de sedimentação profundo, terreno desmatado, que já teve vegetação de cerrado com 0,60m³ por m², árvores de portes médio e grandes, muitas variedades de arbustos, com 1 a 3 elementos vegetais por m². O jumento aleijado, porém no meio da fartura de alimentos no sertão; se tem vegetação verde tem água para se beber.  É O fim?.
Poço sem qualquer utilidade para a vida animal e vegetal.

O nome poço da "bonita", segundo a história desse município norte rio-grandense, se deve ao fato de que as moças da fazenda tomavam banho NUAS, enquanto os rapazes se escondiam na densa vegetação (junto e em torno do poço) para espiarem as meninas se "banhando". Em tempo! Anos depois a fazenda da BONITA pertenceu à minha família, o que ratifica a veracidade da história da Fazenda da Bonita.

Educação ambiental científica também é história, e vice-versa.

Automóvel, veículo automotor, UMA ARMA DE DESTRUIÇÃO EM MASSA que não traz qualquer benefício para a fauna e/ou para a flora - ao contrário - é maléfico com o combustível fóssil, com o desgaste dos pneus de borracha, um trambolho de ferro que se desloca em alta velocidade; que ao se chocar com um corpo vivo, animal ou vegetal, o destrói; que dirigido por um maluco ou drogado (a maioria) as chances de provocar um desastre são altíssimas; as chances de se morrer ou se ferir em um desastre de automóvel é 80% maior do que morrer ou se ferir por uma arma de fogo (ou arma branca); 2 e 3) esgotos á céu aberta na cidade "saneada" do NE; 4) LIXO-líquido, altamente contaminado, armazenado á céu aberto no açude ( para Mãe-natureza não vale a pena chover no NE), um desastre de proporções catastróficas.



1,2 e 3) sertão. 1) a casa na caatinga propriamente dita; 2) o poço tubular a catavento na caatinga próximo a um riacho no pé da serra, com água salgada de baixa vazão, ou SECO; o açude, SECO, de parede de terra extensa, porém baixa, que com certeza encheu em 2.000, 2.004, 2.008, 2.009 e 2.011; 1) a casa na caatinga de pouca vegetação está sujeita a uma temperatura maior do que nas áreas do sertão com cobertura vegetal; terreno (subsolo) coberto de seixos, inconveniente para se morar, provavelmente a família não teve outra opção para a construção (a propriedade é toda de caatinga, ou serras); 2) o poço tubular a catavento; um para cada área de 10km²; de cada 3 poços escavados com 65m de profundidade, um não tem líquido algum, outro tem água salgada de pequena vazão, que logo seca; e o terceiro tem a água com alto teor de sal, imprópria para se beber e inadequada para irrigação de plantas; 2) porque não tem água subterrânea, ou, se tem, é salgada: a) o terreno externo da caatinga é o subsolo pedregoso, fino, assentado em lajedos impermeáveis; dos 500mm de chuvas ao ano menos de 5 litros de água conseguem se infiltrar, chegando ao lençol, se houver; a serra 2 tem as abas de caatingas, e sendo íngremes, NENHUMA água das chuvas se infiltra no terreno, que por sua vez escorre para os lados gerando um riacho no pé da serra com suas várzeas de solo rico e denso; nesse caso grande quantidade de água das chuvas é drenada na várzea, atingindo fraturas, brechas no lajedo, e no leito do riacho as brechas do lajedo permitem a infiltração de água para formar os lençóis; b) no terreno da caatinga há muito cloro e sódio independentes(fora dos corpos da flora diminuta na caatinga) que as intempéries transformam em cloreto de sódio; b) há muito nitrato de sódio nas várzeas dos rios e riachos por conta das agressões ambientais; toda água da chuva que se infiltra nesse terreno leva nitrato e cloreto de sódio para baixo, SALGANDO a água. 3) o açude raso (parede baixa e terreno de caatinga muito extensa) sofre uma fuga de água descomunal que chega a uma perda de 4m de lâmina de água por ano, o que significa dizer que mesmo enchendo o açude SECA com 6 meses de verão sem chuvas; tudo concorre para isso: em torno da represa de água não tem cobertura vegetal para diminuir a evaporação; o alto calor do sertão seca a terra (de caatinga) em torno da represa, concorrendo para tirar água do açude; o vento seco e doidão tira muita água do açude; em suma: construir açudes,e/ou cavar poços tubulares na caatinga do sertão com menos de 500mm de chuvas ao ano é uma bestialidade.

Um comentário:

  1. Nós, FEMeA - Fonte Didática e Metodológica para a Ecologia e o Meio Ambiental da Região Nordeste, desde 1.992 fazendo Educação ambiental Científica com exclusividade no Brasil. Quem já teve acesso a esse cabedal de informação ratifica.

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