sábado, 5 de agosto de 2017

Excesso de chuvas, e excesso de seca; Pode?

Chuvas se concentram na Grande JP, enquanto açudes do Sertão seguem com problemas

De acordo com a Aesa, chuvas fortes se concentram no Litoral, onde os açudes estão cheios
Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente | Em 03/08/17 às 17h03, atualizado em 03/08/17 às 17h10 | Por Redação
Reprodução/TV Correio HD
JP e região metropolitana concentram chuvas
As chuvas que chegam ao Litoral da Paraíba não alcançam todo o estado. O Sertão da Paraíba segue com problemas hídricos, conforme divulgado nesta quinta-feira (3) pela Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa). Comente no fim da matéria.

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Sete dos 127 açudes monitorados pelo Governo do Estado estão sangrando. As precipitações que caíram neste mês de julho melhoraram o nível dos reservatórios localizados na faixa litorânea e no Brejo, mas no Sertão a situação ainda é preocupante.De acordo com os dados da Aesa, 42 reservatórios estão em condição crítica, com menos de 5% da capacidade. Outros 42 têm menos de 20% e 36 estão com mais de 20% do volume total.

João Pessoa é a cidade onde mais choveu este ano na Paraíba. Segundo levantamento feito pela Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), até a manhã desta quarta-feira (3) a capital paraibana recebeu 1.792 milímetros. A previsão para a quinta-feira (4) é de tempo estável e com possibilidade de chuvas ocasionais.

O ranking das cidades onde mais choveu este ano tem ainda Alhandra (1.689mm), Cabedelo (1.686 mm), Bayeux (1.649mm) e Mataraca (1.389mm) entre os cinco maiores índices pluviométricos. Destaque para Cabedelo, que registrou 454 milímetros em julho – a maior marca do mês na Paraíba. “As precipitações pluviométricas foram muito regulares no mês de julho, produzindo totais representativos e acima da média histórica em praticamente toda a Paraíba, principalmente sobre todo o setor leste do estado”, informou o presidente da Aesa, João Fernandes.

Em julho também foram registradas chuvas significativas no Sertão, nos municípios de Coremas (134,8mm), Vista Serrana (52mm), Condado (75 mm); e no Curimataú e Cariri,nas cidades de Olivedos (121,8 mm) e Boqueirão (82,0 mm). Índices muito acima da média histórica. “Instabilidades vindas do Oceano Atlântico em direção ao continente, mantiveram o tempo nublado e com chuvas esparsas, evoluindo para intensidade de moderada a forte em grande parte do mês”, detalhou a meteorologista Marle Bandeira.

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