domingo, 13 de agosto de 2017

Quanto mais se mexe, fede mais.

Sociedade Interamericana. O POVO é finalista em prêmio

17:00 | 12/08/2017
À espera de Francisco é parte da série A peleja da água, publicada desde 2013, em meio à maior seca da história do Nordeste
À espera de Francisco é parte da série A peleja da água, publicada desde 2013, em meio à maior seca da história do Nordeste
O POVO é, pela terceira vez, finalista do Prêmio Excelencia Periodística, promovido pela Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP). O especial À espera de Francisco — A peleja da água, publicado em maio de 2016, está entre as cinco matérias concorrentes na categoria de meio ambiente. A reportagem ganhou, já este ano, duas categorias (fotografia e infografia) do Prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo em Desenvolvimento Regional.
O POVO já foi vencedor do prêmio da SIP em outros dois anos: em 2005, com a reportagem O maior assalto do Brasil, que trazia detalhes sobre o assalto ao Banco Central em Fortaleza; e em 2006, com o especial Documento BR, que contou histórias de exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias federais. Na edição de 2017, a comissão de prêmios recebeu mais de mil inscrições em 12 categorias.
Cerca de 50 trabalhos estão entre os finalistas.
Jornalistas
Repórter especial do O POVO, Cláudio Ribeiro explica que a série jornalística A peleja da água, publicada desde 2013, fala das demandas e da etnografia do sertão cearense. “À Espera de Francisco apresentou a grandiosidade da obra de transposição, que, entre questionamentos e expectativas, é irreversível. Custou caro e agora precisará ser acompanhada e ter eficiência como abastecimento hídrico. Sem destruir a fonte, que é o próprio rio São Francisco”, comentou.
Para Demitri Túlio, também repórter especial, o especial figurar entre os finalistas mostra que o jornalismo de profundidade nunca perderá força.
“Principalmente quando ele se pauta ao lado das questões da cidade coletiva, do cidadão coletivo, de questões que o Poder Público esquece que tem de ser um poder coletivo”, ressaltou.
Gil Dicelli, que assina a concepção gráfica e a edição de arte, reforçou a importância do jornalismo regional de profundidade. “É também um reconhecimento do trabalho em equipe”, frisou.  

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