quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Intervenção cirúrgica nas modalidades de cânceres da seca NE

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Educação ambiental.

Mata seca em cima e verde embaixo; na postagem anterior vimos uma mata de algarobas secas por conta de uma praga que devastou as suas folhas, concorrendo para aumentar a fome do gado no semiárido,no próximo verão,e reduzindo a expectativa de vida das algarobas; nesta fotografia o mesmo fenômeno visual da postagem anterior  - mata seca em cima e verde embaixo, portanto uma inversão de valores, já que a vegetação alta, árvores e arbustos tem vida longa, devendo estar viva, verde nessa época de chuvas no semiárido, enquanto as plantas rasteiras não existiriam com tal abundância, exuberância, volume de massa, se as plantas altas estivessem enfolhadas, vivas, impedindo a penetração de luz solar no chão (para as plantas rasteiras) e concorrendo também com água e nutrientes; enquanto na postagem anterior as algarobas foram danificadas por uma praga de "manés magos", e ainda não estão mortas, mas podem morrer se o processo se repetir em 2.014, aqui as árvores e arbustos - juremas, marmeleiros, velames e outros MORRERAM por conta da baixa oferta de chuvas (1/3 da média de chuvas) em 2.012 e 2.013; não há qualquer possibilidade natural dessas plantas ressuscitarem, todavia é possível que as sementes dessas plantas, enterradas no chão durante muitos anos, agora, sem concorrências de água, luz e nutrientes possam  germinar, formar novas plantas, mesmo com 1/3 das chuvas por ano, até que seus corpos - raízes, caule, ramos, folhas atinjam um volume de massa incompatível com a necessidade de água; isto é, quando maior a planta, maior volume de água, maior necessidade de volume ( litros/m², ou mm/m³) de água no solo ocupado pelas raízes. Como podemos constatar, embora nas duas postagens as fotografias reproduzam imagens idênticas de mata seca e verde, as causas dessas transformações são diferentes.

Educação ambiental.

Mata verde embaixo, seca em cima, uma verdadeira inversão de valores; As árvores desfolhadas são algarobas, leguminosa, planta de desertos secos,  bem adaptada ao clima do semiárido, está sempre verde, enfolhada, e mesmo liberando as folhas por caducidade, em determinada época do ano sempre no verão sem chuvas, recupera-se em curto período de 8 dias, enfolhando-se, renovando as folhas, prontas para criar flores (que são folhas modificadas) e consequentemente vagens com sementes, sistema de reprodução da algaroba; o que está estranho aqui om relação ao aspecto da algaroba é que estamos em plena estação das chuvas no semiárido; qual a causa? Enquanto isto as plantas, rasteiras,  embaixo das algarobas estão verdes, exuberantes por conta da oferta de chuvas em 2.013; essas plantas rasteiras tem vida curta de até 120 dias (+ ou -) quando murcham, secam, morrem, mesmo que a terra esteja molhada, podendo dizer que lá pelo mês de setembro/13 elas não existirão nesta área; Mas essas plantas rasteiras, mostradas nesta fotografia se beneficiaram com o desfolhamento das algarobas; as algarobas são plantas invasivas no NE, e são individualista ao ponto de não permitir  o desenvolvimento de outras árvores no seu MEIO, e são capaz de fechar as copas no alto bloqueando a penetração de luz do Sol até o solo, impedindo o desenvolvimento de plantas rasteiras, como se vê nesta fotografia; é portanto, um caso excepcional o nascimento e desenvolvimento de tantas plantas rasteiras. A inversão de valores com relação aos 2 níveis de plantas, é que a algaroba sem folha não processa a fotossíntese, e portanto não se reproduz (vagens, sementes) e teve seu desenvolvimento drasticamente afetado com essa agressão, mas a árvore algaroba seca e morre quando durante dois anos seguidos sofre esses danos; isto é, as árvores leguminosas ainda não estão mortas, mas podem morrer se em 2.014 sofrer os mesmo danos na época das chuvas;
Resta explicar a causa dos danos na algaroba: praga do inseto bicho-pau ou mané mago, um verdadeiro fenômeno o negativo pois a algaroba é a segunda massa orgânica, em volume, nesta área do agreste-RN, e ainda, se não tem vagens, não tem (parte do) alimento para o gado no verão, mais uma agravante para a seca e a fome na área. O Bicho-pau se tornou uma praga que vem crescendo ano, a ano, mas por enquanto só ataca a algaroba e a jurema, capaz de devorar todas as folhas de juremas  e algarobas em centenas de quilômetros quadrados em 30 dias; Sua vida é curta e acaba quando acabam as folhas de algaroba e da jurema, o que nos permite entender que sua longevidade vai depender de uma adaptação alimentar, o que seria desastroso se  o "mané Mago" comesse os capins plantado nas vazantes dos açudes para alimentar o gado no verão do semiárido; imaginem-se se ele ajudasse a lagarta a comer a lavoura de milho e feijão do Homem;
Mas será que o bicho-pau é totalmente inútil? É provável que o bicho-pau tenha se multiplicado dessa forma por conta da presença da algaroba no NE, planta trazida dos desertos como forrageira para o NE, totalmente agressiva ao ambiente e a vida (por várias razões já explicadas em outras postagens nesse dsoriedem.blogspot.com; Justificamos por que a mata está seca em cima e verde embaixo, uma inversão de valores, não natural.

Um comentário:

  1. O tempo vai passando, e se a causa da seca é sempre a mesma, os problemas se agravam, o NE queima, seca e morre. Mas ainda há tem de se adiar o desfecho do apocalipse.

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