terça-feira, 28 de agosto de 2018

A nossa vontade em mudar o NE falhou, e o sonho virou pesadelo.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Educação ambiental.

A açudagem no semiárido NE, uma das modalidades da SECA que já tem mais de 300 anos, extrapola a esfera do ridículo; é incrível como 99% das pessoas dessa área não se deram conta da estupidez intelectual que isto representa, apesar de se está há tanto tempo se matando, física, intelectual e psicologicamente. A Fotografia em P&B é proposital; Este pequeno açude, chamado de barreiro, é feito, inclusive nos programas do Governo Federal, sem qualquer fundamento de engenharia, se considerarmos que seria uma forma de armazenar água para o verão, sem chuvas, que pode durar até 11 meses (contínuos); a pequena propriedade de 40 hectares tem 11 "buracos" destes, no meio do tempo (à céu aberto), um terreno de arisco, sem riachos, que absorve (drenagem) toda água das chuvas (não há riachos); para que a água das chuvas escorra para o barreiro a máquina, trator, RASPOU o chão, arrancando o solo e subsolo, formando a parede e o BURACO, ficando no CASCO dura, a rocha matriz; O solo e subsolo arrancados formam uma depressão (buraco) com cerca de 1m de profundidade com relação ao terreno circundante, numa área (cerca)  de 3.000 m², uma profundidade média de 0,20m, seriam 600 m³ (600.000 litros) de capacidade de armazenamento, o que significa dizer que soma das chuvas de 400mm, ou 400L/m² acumulariam  400 X 3.000 = 1.200.000 litros, duas vezes a capacidade de armazenamento do barreiro em questão, mas enquanto isto, visualmente pode-se ver que a LAMA armazenada não chega  200.000 litros; a Evaporação de água de superfície livre nesta área  aberta é de 11 litros X m²  ao dia; Como se pode observar com esse esclarecimento científico, a "açudagem no semiárido nordestino" nunca deu certo por que contraria todas as leis da matemática, e as leis físicas da Natureza. Na visão das pessoas, incluindo os técnicos do governo, Os 11 buracos dessa propriedade vão somar: se cada buraco armazena 600 m³, os 11 BURACOS terão 6.600.000 litros de água para acabar com a seca; na REALIDADE todos eles secarão, ao mesmo tempo, até final de setembro/13.

Educação ambiental.

Fotografia do dia 15 de julho de 2.013 mostrando um campo plantado com feijoeiros, no agreste RN; aparentemente nada de extraordinário, mas olhando-se atentamente nota-se que alguns feijoeiros estão amarelando, morrendo, e que reforça a informação pelo reduzido número de flores; essa terra de arisco (arenoso) é plano, não sofre erosão; até o momento (esta data) a área recebeu mais de 400 mm de chuvas, ou 400L/m²; toda água das chuvas precipitadas se infiltra no terreno; PASMEM! O partido de feijoeiro está morrendo por excesso de água; o feijão macassar, no caso, é a cultura agrícola da lavoura de subsistência do Homem do semiárido que menos necessita de solo úmido: metade da água que os outros feijões precisam, e 1/4 da água que o milho exige para se desenvolver e produzir; o feijão é uma leguminosa e outros feijões poderiam se desenvolver perfeitamente neste terreno, com o mesmo volume de chuvas, mas quanto à cultura do milho há um inconveniente: o terreno arenoso, arisco, é muito pobre em nutrientes minerais, inviabilizando o plantio de milho; durante 50 anos ou mais essa área está desmatada para a  lavoura de subsistência; nos primeiros anos de exploração a terra tinha a fertilidade natural para qualquer cultura, mas à medida que o Homem vai plantando, todos os anos, a lavoura vai colhendo os nutrientes do chão até o esgotamento; O agricultor deveria fazer a reposição nutricional, algo impensado no Nordeste; a evaporação de água do solo nessa área é de 3,5 litros X m² X dia, mas isto só acontece da superfície do terreno até 10cm de profundidade; Os 400 L/m² das chuvas aconteceram com baixas precipitações pluviométricas desde janeiro, de modo que o solo só estava úmido para o plantio no mês de abril/13; esse feijoeiro foi plantado tardiamente no final do mês de maio, quando o solo já  acumulava muita água das chuvas precipitadas, na medida certa para a germinação do feijão e crescimento do feijoeiro; a partir de então a área recebeu metade das chuvas que tinha recebido até maio, umidade alta para o caso do feijão macassar; à medida que o feijoeiro vai crescendo, cobrindo a área, a evaporação de água do solo diminui, por isso; ainda pelo fato dos meses de junho e julho permanecerem com o Céu nublado, e o vento úmido,  diminui mais ainda o teor de evaporação de água do solo; Conclusão: agricultura no semiárido nordestino tem de ser científica, enquanto que na prática é loteria.

Um comentário:

  1. E pior, metade dos textos e imagens publicadas em DSORIEDEM.BLOGSPOT.COM foram engolidos, devorados pela instituição BLOG- aqui só achamos postagens entre entre 31 e 17 de julho de 2.013- o mesmo aconteceu com as postagens de 2.012, 2.014 e 2.015- pra onde teria sido levado o nosso material científico?

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