sexta-feira, 28 de junho de 2013
Educação ambiental.
Nas 3 postagens anteriores mostramos as estradas carroçáveis no agreste RN; aqui uma estrada carroçável na caatinga do sertão RN; enquanto no agreste, nas postagens anteriores, vimos uma vala, ao invés de estrada, nas áreas planas arenosas, que junta água, poças, durante as chuvas; enquanto vimos no terreno argiloso inclinado do agreste, valas que durante as chuvas viram RIOS, provocando erosão, AQUI na caatinga do sertão as mesmas máquinas usadas na manutenção dessas estradas carroçáveis não conseguem nem arranhar o chão, e não tem chuva, por maior que seja, que consiga provocar erosão no terreno da caatinga, mesmo quando a inclinação é maior que 50%; enquanto no agreste RN há solos arenoso ou argiloso denso, aqui, na caatinga NÃO existe solo - o que se vê é o subsolo; enquanto no agreste RN há um subsolo argiloso denso, sem pedras, na caatinga esse terreno, subsolo, é fino, assentado em lajedos, rocha-matriz; enquanto no agreste as máquinas conseguem fazer uma vala, ao invés de leito de estrada, na caatinga as mesmas máquinas apenas raspam o terreno tirando as pedras miúdas, cortantes, soltas, do leito da estrada carroçável; No sertão as prefeituras, usando as mesmas máquinas do agreste, conseguem manter as estradas da caatinga em boa ordem, apenas passando a máquina uma vez por ano, enquanto que no agreste os gestores municipais passam as máquinas mais de uma vez por ano, mas quando chegam o período das chuvas perdem votos por causa da água e da lama nas estradas que dão acesso à área rural. No agreste as mesmas máquinas que cavam a vala-carroçável poderiam facilmente arrastar a terra da lateral para criar um leito de estrada mais alto do que as laterais, evitando o empoçamento de água, evitando o lamaçal, fazendo a água correr em valetas, na caatinga somente máquinas de grande potência poderiam arrancar o subsolo, piçarra, para criar um leito, o que certamente é desnecessário como estrada carroçável. O Nordeste é mesmo uma região heterogênea física e biologicamente, embora culturalmente seja homogênea.
Educação ambiental.
Ainda com relação à malha rodoviária de Riachuelo, agreste RN, que na época das chuvas se transforma em pandemônio para o quem mora na área rural; nas duas postagens anteriores vimos a vala( em vez de estrada) em uma área plana, de arisco; aqui em uma área de argila, com inclinação de 10%, mostrando a mudança de rumo da erosão provocada pela chuvas; apesar da pouca chuva, e em se tratando de um terreno de argila, duro, a água conseguiu chegar até o subsolo, expondo as pedras; nesta fotografia a ideia de VALA, calha para a água é bem visível, vendo-se do lado direito uma cerca em cima da barreira criada pelas máquinas; até recentemente os municípios do semiárido recebiam, todos os anos, uma verba para contratar máquinas para fazer essa valas, no caso motoniveladoras, que apenas escavavam o que seria o leito de estrada; recentemente o governo federal tem fornecido máquinas e equipamentos para a manutenção das estradas da malha rodoviária municipal, mas na visão intelectual dos governos municipais, gestores, do NE, as estradas são boas para os usuários da área rural; de fato, se considerarmos que não tem chuvas nessa área durante 10 meses por ano, basta passar a máquina uma vez, sempre cavando a vala, raspando o chão para aplainar o terreno, tirando os buracos. Sabemos que para os nordestinos que acompanham esse dsoriedem.blogspot.com essa informação parece exagero, talvez desnecessária, mas felizmente estamos escrevendo para um público seleto de 15 países, fora o Brasil;
A quem interessar, possa. Em nossa visão científica essas Informações parecem imprescindíveis à compreensão da vida e da morte no BR.
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