sábado, 21 de setembro de 2013
Educação ambiental.
Ainda na pequena propriedade rural do Sr Cícero Barbosa de Lima, no agreste RN, um cajueiro seco, morto, e outro, á esquerda, morrendo prematuramente; é notoriamente sabido que as plantas, flora, é o ser vivo mais comprometido com as variáveis atmosféricas: 1) é reino autótrofo - colhe água e nutrientes minerais do chão; colhe gazes (4) atmosféricos (e umidade do ar); colhe energia luminosa e calorífica do Sol sintetiza-os, convertendo-os em massa orgânica vegetal; 2) diferente do reno animal (auto movimento) a planta não tem sistema de locomoção e tem de receber todos esses elementos climáticos no seu lugar; 3) o Reino vegetal é o Reino Produtor de alimentos, principal ELO do Cilo Alimentar da Vida na Terra, inclusive se alimenta de partes descartadas do seu corpo, por exemplo: cascas, folhas e flores descartadas naturalmente; 4) o reino vegetal cria e mantém o solo orgânico mineral, já que é a maior massa orgânica da Terra; 5) o vegetal controla a umidade do Ar e do Chão; 6)controla a temperatura AMBIENTAL; 7) controla a direção e intensidade dos ventos; 8) com suas raízes facilita a drenagem de água no solo, e portanto tem a ver com a formação dos lençóis de água subterrânea; 9) as plantas alimentam e conservam as fontes de água; 10) controla a evaporação de água de açudes, rios, lagos, lagoas; 11) tudo o que nós, animais, herbívoros, carnívoros ou terciários, comemos, vem direta ou indiretamente do corpo das plantas; 12) a flora é comprometida com a formação de nuvens, e de chuvas. O semiárido Nordestino tem naturalmente um clima fragilizado e não suportava a agricultura do fogo que se pratica no Brasil; nas outras regiões BR - Sul, Centro-Oeste, Sudeste, Norte, Nordeste Amazônico ainda suportam 100 anos de fogo brasileiro por que ainda recebem mais de 2.000L/m² de água das chuvas por ano, suficiente para APAGAR temporariamente o fogo; o Fogo é um agente de destruição incompatível com a vida, de tal forma que o fogo e a vida não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo; onde tem carvão, fuligem, fumaça, cinzas NÃO tem vida.
Ora, o fogo brasileiro (vem de brasa, da cor de brasa) não poderia ter sido USADO no semiárido NE com a mesma intensidade que se usa nas outras regiões BR. Com o fogo BR no semiárido todas as variáveis atmosféricas foram alteradas: incidência e reflexão da luz solar; direção e intensidade dos ventos; umidade do AR e do chão; temperatura AMBIENTAL, pressão atmosférica; redução na oferta de chuvas;
Mas essa mudança das variáveis atmosféricas também concorreu para aumentar a evaporação de água do chão, dos corpos de animais e vegetais, dos açudes, lagos, rios, lagoas; essa mudança causada pelo desmatamento com fogo FAVORECE o aparecimento de pragas de insetos e doenças por microrganismos; Assim o cajueiro do NE tem todos os elementos físicos e biológicos para morrer prematuramente; O Nordeste já tem tudo para virar DESERTO seco e sem vida.
Ora, o fogo brasileiro (vem de brasa, da cor de brasa) não poderia ter sido USADO no semiárido NE com a mesma intensidade que se usa nas outras regiões BR. Com o fogo BR no semiárido todas as variáveis atmosféricas foram alteradas: incidência e reflexão da luz solar; direção e intensidade dos ventos; umidade do AR e do chão; temperatura AMBIENTAL, pressão atmosférica; redução na oferta de chuvas;
Mas essa mudança das variáveis atmosféricas também concorreu para aumentar a evaporação de água do chão, dos corpos de animais e vegetais, dos açudes, lagos, rios, lagoas; essa mudança causada pelo desmatamento com fogo FAVORECE o aparecimento de pragas de insetos e doenças por microrganismos; Assim o cajueiro do NE tem todos os elementos físicos e biológicos para morrer prematuramente; O Nordeste já tem tudo para virar DESERTO seco e sem vida.
Educação ambiental.
Hoje, 21 de setembro, é dia da árvore; é com tristeza que nós, dsoriedem.blogspot.com, única fonte de Educação ambiental científica na Terra publica esta imagem degradante da árvore frutífera com maior potencial de produção e econômico do Nordeste semiárido; Trata-se do cajueiro; estamos (a fotografia) na localidade Arisco do Ernesto, área rural de Riachuelo, agreste do RN, na pequena propriedade do Sr Cícero Barbosa de Lima, na 4ª reportagem iniciada ontem, sobre esse nordestino que representa 70% do Homem nordestino, inclusive eu; aqui se vê as plantas rasteiras, verdes no chão, enquanto o cajueiro está morto; é um fenômeno que vem acontecendo em todo semiárido nordestino, uma grande perda de fonte de renda para o agricultor nordestino; o fruto do cajueiro é na realidade a castanha, amêndoa, ou seja, a semente da reprodução da espécie; a castanha é funcionalmente o óvulo, e o caju, com a seiva que alimenta a castanha é o ovário; na realidade são duas frutas de alto valor comercial; a explicação para esse desastre ambiental que tirou tantos empregos no Nordeste, inclusive com o fechamento de fábricas de beneficiamento de castanha de caju no RN, tem uma causa bem definida: Por razões óbvias que resultam da agropecuária paleolítica que nós praticamos no Semiárido há 300 anos, o clima chegou ao ponto do colapso, e não é apenas as árvores frutíferas que estão morrendo; a jurema, por exemplo, uma das árvores leguminosas mais adaptadas no semiárido, fonte de lenha e carvão, também estão morrendo; o desastre acontece também com os coqueiros, goiabeiras, pinheiras; o desmatamento incondicional, predador,sempre com fogo, no NE, concorreu decisivamente para que todas as variáveis atmosféricas dos 4 elementos da Natureza fossem alteradas, e consequentemente o clima ficou mais agressivo, hostil à vida; sabe-se que a flora e a fauna escolhem o lugar para nascer e viver de acordo com os 4 Elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas; nada acontece por acaso na Natureza; o mesmo princípio se aplica à agricultura e à pecuária; Um dos elementos do clima que mais sofreu transformação foi a oferta de chuvas; as variáveis atmosféricas são interdependentes, de tal forma que alterando-se uma delas, as demais são naturalmente levadas a se modificar, adaptando-se, para o equilíbrio ambiental; as plantas e os animais fazem parte desses elementos; não é por acaso que na zona da mata RN, que chove (chovia) mais de 2.000L/m²/ano de água doce tem árvores com 30m de altura, enquanto que no agreste RN somente tem árvores desse porte nas várzeas dos rios; as plantas que existem naturalmente na zona da mata RN não nascem nesta área do agreste RN, e vice-versa, que estar a 50km (em linha reta) da faixa de terras chamada zona da mata; enquanto a zona da mata tinha uma massa vegetal nativa de até 1m³/m², no agreste a massa vegetal é 0,3m³/m²; o mesmo acontece com a fauna; o porte, a variedade, a densidade populacional da fauna de um lugar é proporcional à massa vegetal (flora); o mesmo acontece com a agricultura; Imaginem se o Homem tentasse, como já aconteceu nessa área do agreste, trazer o canavial da zona da mata para cá - seria desastre na certa; fora da zona da mata nordestina, e fora do Nordeste amazônico, só se planta cana-de-açúcar nos brejos de altitudes do sertão, que mesmo recebendo baixa oferta de chuvas, a composição e relevo do terreno permitem armazenar água subterrânea, doce das chuvas, a ponto de criar os olhos d`água, aflorando na superfície da terra devido o saturamento do lençol de água.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Educação ambiental.
O curral do gado do Sr Cícero Barbosa de Lima; ano passado, 2.012, morreram 3 bichos (gado bovino) por causa da seca, mas ainda tem 3 bichinhos: a vaca (da fotografia) que está "amojada" (prestes a parir), uma novilha (vaca nova) também amojada, e uma bezerra; entre abril de 2.013 e setembro 2.013 a área recebeu 500mm de chuvas, 500L/m²/ano, suficientes para criar pasto verde, ração para o gado comer em 6 das 9 hectares da propriedade; nos 3 hectares restantes se plantou feijão macassar e milho que deu para a família comer nesses últimos 2 meses, e ainda tem 120kg de feijão (grãos secos) e 150kg de milho; o feijão dar para a família comer durante 120 dias, e o milho (seco) é para as galinhas, fonte de ovos e carne, comerem. Este volume de chuvas é acima da média de chuvas nessa área do agreste RN, mas é uma exclusividade no RN semiárido em 2.013; Somente essa parte do agreste RN recebeu mais de 400mm de chuvas, enquanto que na zona da mata RN - de Ceará Mirim a Canguaretama choveu mais de 800mm; no sertão RN a maioria dos açudes não tem água, os grandes açudes não tomaram água, não tem alimento para o gado, mais um ano perdido. É bom ressaltar que no Oeste Norte riograndense há municípios que receberam 300mm em duas precipitações de chuvas, em curto período, fazendo com que alguns açudes enchessem, mas como não houve continuidade das chuvas, o pasto nasce e morre em seguida; o Homem planta lavoura de milho e feijão, a semente germina, e morre no chão seco, onde a evaporação de água do solo é de 3,5L/m²/dia, e a evaporação nos açudes é de 11L/m²/dia; 300mm de chuvas significam 300 milhões de litros de água por km², um dilúvio; se o Homem nordestino soubesse captar e armazenar, racionalmente 10% dessa água, ou seja, em 900.000km² do semiárido não haveria seca, fome, Etc, Etc; seriam captados em 90.000km² x 300.000.000= 27.000.000.000.000 de litros de água, que deveriam ser armazenados em milhares de projetos, sem perda, sem fuga, sem contaminação.
mesmo que seja a única informação ambiental científica no BR, inédita em toda Terra, nós, FEMeA 1.992 ainda não sabemos qual a importância, qual o alcance desse Trabalho para a Vida, mesmo porque nesses anos = 1.992 a 2.018, o MUNDO só piorou, queimando, secando, morrendo, enquanto que nessa área da terra, o NEBR, a vida está por um TRIZ, na corda bamba com tendência e descambar para o FIM. Valeu a pena nosso esforço?
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