Educação ambiental.
Na subida da Serra de Santana, junto à RN 104, no município de Cerro-Corá-RN, e ainda, nas nascentes do rio Potengi, encontramos um plantio de milho dentro do BALDO, porão do açude, mostrando que o proprietário das terras JOGOU com o CLIMA: 1) se chovesse suficiente para o açude tomar água, o milharal morria debaixo da represa do açude; 2) se não chovesse suficiente para chegar água até à parede do açude, a grande fertilidade desse solo de sedimentação, assoreamento de dezenas de anos, no porão do açude VAZIO poderia produzir milho com qualquer chuvinha; de fato, pelo aspecto das plantas a oferta de chuvas nessa área, de janeiro a julho de 2.013, não foi suficiente para correr água no riacho que abastece o açude, mas como o SOLO de argila é muito fértil, as chuvas de baixas precipitações o manteve ÙMIDO durante o tempo necessário, cerca de 80 dias, para dar milho no milharal; Isto é, um dos elementos Naturais - a ÁGUA doce das chuvas está em desequilíbrio (a oferta media de chuvas seria de 500mm), mas o Elemento Natural - SOLO, compensou; Seria impossível produzir, com essas condições de chuvas, qualquer lavoura nas partes altas do terreno, em torno do açude vazio.
Educação ambiental.
Assentamento (do INCRA) Santa Rosa junto à RN 104, município de Lajes-RN, com 19 famílias assentadas (mas não de pé); um terreno muito acidentado na base da Serra de Santana, cheio de pedras lajedos e seixos, onde é IMPOSSÍVEL se produzir agricultura, e inadequado para a criação de bovinos e ovinos; durante o percurso nas terras do assentamento não vimos caprinos, e provavelmente não há - as cercas com 3 ou 4 fios de arame farpado não sustentam bodes. Esses assentamentos, da chamada reforma agrária, no semiárido, é apenas uma forma que o governo BR encontra para manter o nordestino iludido, mas calado, alimentando-o com bolsas e mais bolsas do paternalismo nojento; Os fazendeiros vendem essas terras a preço de bananas (para o INCRA) que para eles são improdutivas; O Governo e seus técnicos não SABEM como fazer as terras produzirem por que não tem água doce armazenada para manter a vida durante os 8 a 11 meses de verão; fazem açudes, e mesmo que tenha chuva suficientes para encher o açude, a evaporação de 11 litros de água da superfície, por metro quadrado, ao DIA, inviabiliza a açudagem; a evaporação de água do solo é de 3,5 litros por m² ao dia, inviabilizando qualquer tipo de irrigação conhecida por eles (se tivesse a água); o vento seco (baixa umidade) doidão tira água do açude, do solo, dos corpos de animais e vegetais; cavam poços tubulares, mas em toda área do semiárido NE não existe água doce até 200 m de profundidade (é uma solução química com mais de 50 elementos estranhos, e por vezes salmoura) e como não há suprimento dos lençóis, por conta da redução da oferta de chuvas, e por conta da impermeabilização do terreno, já não há qualquer líquido nas entranhas da terra, nessa área; é um verdadeiro pandemônio ambiental e social oficial.
Educação ambiental.
Açude dentro da cidade de Cerro-Corá-RN; sendo a maior depressão do terreno onde a cidade estar situada, sem a menor dúvida é uma verdadeira fossa da cidade, além de depósito de lixo levado para a represa pela água corrente das chuvas que lava a cidade e os ventos em nível mais alto; a Cidade/município de Cerro-Corá é abastecido pela adutora do açude Armando Ribeiro Gonçalves, no rio Açu; provavelmente a tomada de água é feita na represa no município de Jucurutu-RN, com um lance de canos que sobe a Serra de Santana pelo Oeste, em Florânia, e depois de subir a Serra percorrendo os municípios/cidades de Tenente Laurentino, Lagoa Nova, área do município de São Vicente, chegando até Cerro-Corá; Como se pode deduzir facilmente, é um abastecimento de grande custos, tendo em vista o dispêndio de energia elétrica para empurrar a água entre a represa do Açude e o pé da Serra de Santana, empurrar a água pelos canos para vencer 600m de altitude da Serra, depois empurrar por 50 km até Cerro-Corá, em cima da Serra; basta um mosquito dar um espirro lá pras bandas de Jucurutu para faltar água em todo esse percurso, em 5 cidades: Florânia,Tenente Laurentino Cruz, Lagoa Nova, São Vicente e Cerro-Corá; Grande parte desses municípios em cima da serra de Santana recebe abastecimento de água em carro-pipa do açude de Cruzeta-RN, que fica no sertão baixo, a 50 km de distância, cerca de 600m abaixo da chão da Serra de Santana; Em 2.012 e 2.013 a oferta de chuvas nessa área foi menor que 200mm/ano, e os açudes não tomaram água (exceto o açude Armando Ribeiro Gonçalves que recebeu cerca de 30% de água em 2.013); Olhando-se o lago da represa deste açude da fotografia dar a entender que choveu suficiente para enchê-lo; de Fato os 200mm de chuvas em 2.013 são suficientes para encher o açude, PORQUE: o açude recebe a água (com todo tipo de lixo) da cidade impermeabilizada com calçamentos, ruas calçadas, telhados das casas, paredes de alvenaria; digamos que a Cidade de Cerro Corá-RN, ocupe uma área impermeabilizada de 2 quilômetros quadrados; de abril até julho de 2.013 recebeu 250 mm, ou 250 litros de água das chuvas por metro quadrado, ou 250 milhões de litros por km², total de 500 milhões de litros, suficiente para encher o açude; A impermeabilidade da Cidade contribuiu para a captação de água das chuvas, mas infelizmente o lixo, sujeira, poluição diversas conduzida para o açude, pela água corrente proveniente dos calçamentos INVIABILIZAM o açude para o abastecimento urbano, da mesma forma que esse lixo-líquido não serve para a irrigação de lavoura, pois as algas e outros microrganismos que proliferam no açude seriam levados para as plantas, trazendo doenças, atraindo pragas; mas há quem arisque dar esse LIXO para o gado beber. Mas há benefícios em se ter esse açude dentro da cidade: 1) diminuir a temperatura e aumentar a umidade do ar; 2) controla os ventos; 3) pode-se esconder o lixo enquanto der, mas provoca assoreamento.
A seca não está no clima, mas no OME instintivo, que morre e mata sem saber COMO, porque e nem quando começou, e quando chega ao FIM.
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