Educação ambiental.
Viagem de pesquisa de educação ambiental cientifica ao Seridó-RN, tempo X; aqui , nesta fotografia, se vê um poço com água no Seridó-RN, que está virando deserto? De fato esta é a impressão que se tem mesmo para quem chega ao local; esse poço artificial existe aos milhares no Seridó-RN, uma ideia da EMBRAPA, secretaria de agricultura, IDEMA, IBAMA, INCRA (e outros) para a criação de crustáceos com SALMOURA extraída das entranhas da terra (lençóis) por intermédio de poços tubulares; isto foi divulgado no mundo (pelo Gov. RN) como solução para o Homem do semiárido ter uma fonte de renda garantida, já que a pecuária e agricultura FALIRAM por falta de água DOCE das chuvas; durante alguns anos a COISA parecia dar certo, até que os lençóis de SALMOURA secaram, e voltou a ZERO, como é tudo o que o governo e sua TURMA tem feito no Nordeste nos últimos 300 anos; Mas por que a "água" permanece no poço? Na REALIDADE não é água; é uma solução química com mais de 50 elementos químicos do chão, onde o teor de sal se aproxima da salinidade do Oceanos Atlântico, mas por isso mesmo, não evapora; enquanto a água doce no semiárido evapora 11 litros por m² da superfície ao dia, nesse poço de salmoura a evaporação não é maior do que 2L/m²/dia, provavelmente o mesmo teor de evaporação da superfície do Oceano; Mas há um outro desastre ambiental a vista: se chover suficiente para encher o poço, fazendo-o transbordar, todo esse sal vai correr para os rios, para os açudes, salinizando ainda mais a água e o solo do Seridó; Estas instituições (citadas e mais) estão totalmente perdidas com relação aos elementos da Natureza e suas variáveis atmosféricas no RN; Seriam úteis se não existissem; fora demônios!
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Educação ambiental.
Viagem de pesquisa ambiental científica à região do Seridó-RN, tempo IX; o banheiro do balneário citado na postagem anterior, que recebe a SALMOURA do açude mostrado; certamente o abandono da casa-balneário, por parte dos donos da terra, e por qualquer pessoa do lugar ( O Nicolau fazia parte da minha equipe) se baseia no óbvio: sem água não tem banho; imagina-se que transformar a fazenda em balneário da caatinga tenha sido a única opção para que as terras lhe dessem renda, já que não há agricultura na catinga (mesmo que chova) e já não há como retornar á vocação pecuária que durou mais de 100 anos; em 2.012 80% do gado bovino morreram; em 2.013 não há o que se comer, não há água para se beber.
O agropecuarista do semiárido nordestino vai jogando, jogando com a vida.
O agropecuarista do semiárido nordestino vai jogando, jogando com a vida.
Educação ambiental.
Viagem de pesquisa ambiental científica à região do Seridó-RN, tempo VIII; esta é a terceira postagem de hoje mostrando esta área do município de São José do Seridó-RN. Um açude quase seco, no meio da caatinga, seria uma fonte de água que o fazendeiro, dono dessas terras teria aproveitado em 2.011 para transformar a casa de sua fazenda em um balneário, raríssimo nessa região; NB: a casa, balneário (vamos mostrar também o banheiro) fica do lado esquerdo junto as árvores verdes; em 2.011 essa área recebeu cerca de 1.000mm de chuvas; em 2.012 e 2.013 (até à data anotada na fotografia) recebeu 100mm de chuvas por ano. No ponto desta tomada fotográfica tem um poço tubular, antes com água salgada, hoje seco, mostrado em postagens anteriores, indicando que o Homem teria se "preparado" com duas (presumíveis) fontes de água para funcionar seu "balneário" da caatinga; nesta data (da fotografia) encontramos tudo isso abandonado; não se vê um pé de pessoa, nem de bichos (nem lagartixas), mostrando que o Homem nordestino vive em um JOGO de loteria com relação à água, com relação à produção de alimentos; com relação à vida.
Só enxerga as trevas quem detém o poder da luz.
Só enxerga as trevas quem detém o poder da luz.
Só enxerga nas trevas quem detém o poder da luz.
ResponderExcluir